quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Sobre o autor: Kazuhiko Kato ou Monkey Punch

Kazuhiko Kato é um autor até com certa fama dentre os japoneses. Ele usou por muito tempo o pseudônimo Monkey Punch. Nascido em 26 de maio de 1937. Seus trabalhos foram influenciados pelos cartunistas da revista MAD, em especial ao autor Sergio Aragonés.
Seu maior sucesso doi Lupin III. A história segue Arsène Lupin III, neto do lendário Arsène Lupin. Esse primeiro Lupin é o ladrão cavalheiro de Maurice Leblanc. Ele tem um grupo que o ajuda em seus roubos. Entre eles a linda e mirabolante Fujiko Mine, o samurai Goemon Ishikawa XIII,  
Durante vários anos, as questões relativas a direitos autorais e propriedade intelectual de Maurice Leblanc, significava que o nome de Lupin foi removido de lançamentos fora do país. No entanto, os direitos de Leblanc já expiraram, permitindo lançamentos estrangeiros a usar o nome de Lupin.
Temos também o anime Efeito Cinderela. Desta vez, temos a trama dos detetives Ranma e Rera, que possuem uma agência de detetives chama R&R. Em um fatídico dia, os dois sofrem uma tentativa de homicídio, mas conseguem escapar ilesos. O acidente, porém, tem conseqüências.
Todos os dias de madrugada, Ranma some e se funde ao corpo de Rera, formando uma só pessoa. A idéia bizarra, já foi usada até mesmo no original “Cinderella”, onde a gata borralheira tem seus desejos destruídos ao bater dos 12 sinos da madrugada.
Entre alguns que já fizeram animações de Lupin III, por exemplo, estão Hayao Miyazaki. O criador dos Estúdios Ghibli.

Cosplayers e modelos famosas nas comunidades geeks

Ariane Saint-Amour

Bianca Beauchamp

Jessica Nigri

Delanie Frances

Kristen Hughey

KayBear

Cosplayer: Kamui


Kamui Cosplay já fez cosplay de Svetlana, Benni, Zelda e Midna. Ela ama a criação de figurinos e adereços! Também adora compartilhar seus pensamentos e conhecimentos com outras pessoas, podendo assim, elaborar seus próprios trabalho. 
Nasceu em 8 de fevereiro de 1986. Ao que parece tem uma grande amizade com Yaya Han.

Eventos que participou:
2011:
Leipzig Bookfair 2011 (17th – 20th March)
Animuc 2011 (30th April – 1st May), Armor and Prop Workshop
Darkmoon Faire Köln (7th – 8th May) as Alexstrasza
MCMExpo May 2011 (27th – 29th May), World of Warcraft Trading Card Promotion
European Continental Championship (1st – 3rd July) as Alexstrasza
Animagic 2011 (29th – 31st July)
Gamescom 2011 (17th – 21st August), World of Warcraft Trading Card Promotion
Darkmoon Faire Poznan (25th – 28th August) as Alexstrasza
Dragoncon (2nd – 5th September)
Connichi 2011 (16th – 18th September), Prop and Armor Workshop, Cosplay Contest Judge
Frankfurt Bookfair 2011 (15th – 18th October)
Blizzcon (21st – 22nd October), World of Warcraft Trading Card Promotion
World Championship (10th – 13th November) as Alexstrasza
Ticon 2011 (19th November), Prop and Armor Workshop

2012:
Darkmoon Faire Cannes (17th – 19th February) as Vanessa VanCleef
Kostümspiel (25th Feburary) Armor Workshop
Leipzig Bookfair 2012 (15th – 18th March)
Hanami (5th – 6th May), Prop and Armor Workshop
Darkmoon Faire Madrid (26th – 27 May) as Vanessa VanCleef
Japan Expo (5th – 8th July), Prop and Armor Workshop, Q&A, Judge for the ECG Final
Darkmoon Faire Prague as Vanessa VanCleef
Gamescom (15th – 19th August)
Connichi (7th – 9th September), Prop and Armor Workshop, Judge for the World Cosplay Summit
Darkmoon Faire Antwerp (6th – 7th October) as Vanessa VanCleef
IberAnime (13th – 14th October), Prop and Armor Workshop
Ticon (17th – 18th Novenber), Prop and Armor Workshop



2013:
Toon Walk (2th February), Prop and Armor Workshop
Chibi Japan Weekend Madrid (9th – 10th February) as invited Cosplay Guest, Prop and Armor Workshop, Judge for Cosplay Parade and Cosplay Contest
Darkmoon Faire Venice (16th – 17th February) as Magna Aegwynn
Leipzig Bookfair (15th – 18th March)
Animuc (19th- 21st April), Prop and Armor Workshop
Darkmoon Faire Poznán (27th – 29th April) as Magna Aegwynn
Dokomi (18th – 19th May)
Darkmoon Faire Prague (5th – 7th July) as Magna Aegwynn
Spellfair (13th – 14th July) as invited Cosplay Guest, Prop and Armor Workshop
Desucon (29th – 30th June) as invited Cosplay Guest, Prop and Armor Workshop
AyaCon (16th – 18th August) as invited Cosplay Guest, Prop and Armor Workshop
Gamescom (21th – 25th August)
Montreal ComicCon (13th – 15th September) as invited Cosplay Guest, Armor Workshop
Comikaze Expo (1st – 3rd November)
Blizzcon (8th – 9th November)

2014:
Katsucon (14th – 16 February) as invited Guest
WonderCon (18th – 20th April)
Animuc (25th – 27th April)
East European ComicCon (9th – 11th May) as invited Guest
MCM ComicCon (23 – 25h May)
Dokomi (7th – 8th June)
Anime (13th – 15th June) as invited Guest
DreamHack (14th – 17th June) as invited Guest
San Diego ComicCon (24th – 27 July)
Gamescom (13th – 17th August)
International Cosplay Day Singapore (24th August) as invited Guest
DragonCon (29th August – 1st September) as invited Guest
Salt Lake Comic Con (4th – 6th September) as invited Guest
Montreal Comic Con (12th – 16th September) as invited Guest
Anime Weekend Atlanta (26th – 28th September) as invited Guest
New York Comic Con (9th September – 12th October)
F.A.C.T.S. (18th – 19th October) as invited Guest
Stan Lee’s Comikaze (31st October – 2nd November)
Blizzcon (7th – 8th November)

2015:
Katsucon, Washington (13th – 15 February) as invited Guest
London Super Comic Con, London (14th – 15th March) as invited Guest
Animuc, Munich (10th – 12th April)
Fantasy Basel, Basel (14th – 16th May) as invited Guest
Dokomi, Duesseldorf (23rd – 24th May)
ArcadeCon, Dublin (3rd – 5th July) as invited Guest
New Zealand Comic Con, Wellington (17th – 19th July) as invited Guest
Unplugged Expo, Toronto (31st July – 2nd August) as invited Guest
GamesCom, Cologne (7th – 9th August) worked for Blizzard Entertainment
AnimeKon, Bridgetown, Barbados (15th – 16th August) as invited Guest
Connichi, Kassel, Germany (18. – 20. September)
BlizzCon, Anaheim, USA (06. – 07. November)
German Comic Con, Dortmund, Germany (05. – 06. December)

2016:
London Super Comic Con, London, United Kingdom (20. – 21. February) as invited guest
GeeKon, Oslo, Norway (09. – 10. April) as invited guest
Dokomi, Duesseldorf, Germany (30. April – 01. May)
Fantasy Basel, Basel, Switzerland (05. – 07. May) as invited guest
Comic Con Chile, Santiago, Chile (03. – 05. June) as invited guest
Comic Con Germany, Stuttgart, Germany (25. – 26. June) as invited guest
Otafest, Calgary, Canada (01. – 03. July) as invited guest
Montreal Comic Con, Montreal, Canada (08. – 10. July) as invited guest
NärCon, Linköping, Sweden (28. – 31. July) as invited guest
Salt Lake Comic Con, Salt Lake City, USA (01. – 03. September) as invited guest
Connichi, Kassel, Germany (17. – 18. September)
BlizzCon, Anaheim, USA (04. – 05. November)
AVA Expo, Saint Petersburg, Russia (12. – 13. November) as invited guest
EpicCon, Frankfurt, Germany (10. December) as invited guest

2017:
Final Fantasy XIV FanFest, Frankfurt, Germany (18.-19. February)

CUSplay Pisa, Pisa, Italy (4.-5. March) as invited guest

Dados extraídos do site da cosplayer: https://www.kamuicosplay.com/







Cosplayer: MingMiho


Ela é uma cosplayer filipina. Ela na WCS (World Cosplay Summit) participou da equipe representante das Filipinas em 2014 na cidade de Nagoya, Japão.





Cosplayer: Zuzu


☆ padrim:
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Yusuke Murata e One: Alguém que fez uma crítica foda em forma de boa história de humor



One é o pseudônimo de alguém que faz histórias ilustradas por  Yusuke Murata.
Ele já fez alguns desenhos para Megaman, mais precisamente vilões como Dust Man e Crystal Man. Ele já foi o assistente e aprendiz de Takeshi Obata ilustrador mais conhecido por Bakuman e Death Note.
Entre suas obras mais conhecidas hoje em dia temos: One Punch Man e Mob Psycho 100%. Isso pois além de serem hilários, são críticas FERRADAS a animes e mangás atuais. Quer um exemplo disso? Veja...
One Punch Man conta a história de um grande herói que de tanto treinar perdeu os cabelos e desenvolveu uma técnica capaz de derrubar qualquer oponente com apenas um soco. Pela facilidade que tornou as batalhas ele se torna frustrado e desmotivado a lutar.
Saitama tem um poder tremendo que é quase sem motivo. Prova? Quando é que uma série de exercícios seria capaz de transformar você em um poderoso guerreiro? Mas isso também se deve a grande piada que a série faz aos heróis de animes que agem como deuses, detonando tudo a sua volta, sem se importar com nada e nem ninguém. Tanto que isso também ocorre na série, quando nosso heróis quebra tanta coisa, que muitos pensam que o soco dele destruiria o universo. Ele só prefere destruir o inimigo para que pessoas não sofram. 
Ele é uma sátira ou paródia dos heróis americanos e japoneses. Tanto que podemos ver heróis parecidos com o Chapolin em alguns episódios, ou o Mandrake, um dos primeiros heróis com poderes das HQs. Ou um vilão que era a cara do Picollo. Sem contar aquele gigante que era a cara de um titã de Shingeki no Kyojin. Sem contar que diferente de heróis comuns de animes e mangás ele é careca. Muitas vezes em histórias, temos heróis que fazem seus cabelos ficarem maiores, mudam a cor, ou simplesmente embranquecem do nada. Então, temos um protagonista careca!
Mas acima de tudo, com sua parte séria, One Punch Man traz uma ótima mensagem: não é necessário ser famoso para ser um herói de verdade. Saitama é um rapaz que visa se tornar um grande herói, mas não por motivos plenamente egoístas. Quando Genus e outro herói foram quase humilhados por não terem conseguido derrotar um inimigo, ele mentiu para que estes não fossem mal tratados. Um herói as vezes é aquele tipo de pessoas que nós merecemos. Ou melhor, que precisamos.
Mob Psycho 100% conta a história de um garoto apelidado de Mob que tem poderes psíquicos. Acontece que se sua capacidade emocional chegar a 100% ele irá explodir, por isso seus poderes são usados para que ele possa viver tranquilamente com as pessoas.
Ele é guiado por um charlatão. Mesmo assim esse charlatão é um tanto quanto bondoso (???).
Mas por que alguém com extrema habilidade seria aprendiz de um cara qualquer? Não sei dizer, mas parece que Mob primeiro acredita que Reigen é extremamente forte (Coitado kkk), segundo que deu a entender que Reigen esta o ajudando com seu controle emocional.
O anime em si apresentou-se ser basicamente uma comédia nonsense com um traço cartunesco. Como exemplo utilizarei a situação acima. O traço do casal foi bastante hilário, bem fora do comum.  Já no prédio, antes do espírito chegar, a senhora menciona que deva haver baratas no local. Um tanto esperado já que era um local abandonada e imundo, o problema é que Reigen fez um "show" por ter medo delas. E são hilárias me fazendo lembrar, mesmo como piada de animes e mangás como Mai a Garota Sensitiva, Chaos; Head, X/1999 e Akira.

Xogum

Entender as hierarquias políticas da história do Japão pode ser meio complicado. Até 1868 (quando Tóquio se tornou capital do Japão, como você já viu aqui), a figura do imperador era mais simbólica, sem tanto poder político. Quem mandava eram os xoguns, português de shōgun, espécie de governadores gerais e líderes militares do país. O xogum era escolhido diretamente pelo imperador, mas o cargo era hereditário. Houve três grandes xogunatos entre os séculos 12 e 19. Deu tempo de acontecerem diversos golpes políticos, batalhas, cargos usurpados e traições, até o imperador Meiji acabar com essa tradição. No entanto, a figura do xogum é um elemento quase mítico da história japonesa, e a época em que governaram inspira filmes, livros e videogames.
Mas o mais conhecido, e tratado em animes e mangás muitas vezes foi o Tokugawa.

Ukiyo-e

Quando você pensa em arte japonesa, é provável que lhe venham à cabeça aquelas figuras em tons pastel feitas entre os séculos 17 e 19. É o ukiyo-e, um estilo de xilogravura e pintura que retratava peças de teatro kabuki, lutas de sumô, figuras femininas, paisagens e cenas de sexo. Na época, até as imagens mais ousadas não eram consideradas pornográficas da mesma maneira que vemos hoje. Essas cenas ajudaram a mostrar para o mundo o estilo de vida japonês da época.

Perfil: Tobi ou Obito Uchiha

Originalmente, Obito era um membro da família Uchiha. Ele fazia parte de um time liderado pelo futuro Quarto Hokage, Minato Namikaze. Nele ainda tínhamos um rebelde mas forte Kakashi, e uma pequena e dócil Rin. Ainda assim era um bom time.
Diferente de Sasuke ou Itachi, a personalidade de Obito se parece quando criança, DEMAIS com Naruto. Mas isso deve ser de propósito. 
Devido a conflitos durante a Grande Guerra Ninja, ele teoricamente morre, esmagado por uma pedra. Mas não sem antes tirar um dos seus olhos (com o Sharingan despertado) e entregar a Hatake Kakashi. Ele foi colocado no muro dos shinobis falecidos.
Na verdade, ele foi salvo por Madara Uchiha para seus planos. Depois de um certo tempo e quanto achou que estava com forças para sair da caverna onde o Madara ficava, ele encontra Rin sendo morta por Kakashi. Sem saber o contexto daquilo ele quer muito acabar com tudo. 
Tanto que ele enfrenta seu mestre do seu time original, Minato, com a finalidade de tentar dominar a Kyuubi ou até de liberta-la.
Quando fazia parte da Akatsuki, ele era extremamente perigoso, mas sempre parecendo distante. Até mesmo engraçado. Ainda assim, se chamava de Tobi (e eu achando que o Tobi era o irmão de Madara... Droga!) Ainda assim, ele era o cabeça por de trás da organização, a mando de Madara. Usava uma máscara com abertura para só um dos seus olhos, laranja, em forma de espiral. De longe, um dos mais legais desse anime.

Haruki Murakami

Também foi recentemente que os brasileiros se aprofundaram nos autores japoneses contemporâneos de ficção, como Kazuo Ishiguro, Kenzaburo Oe e Haruki Murakami. Misturando a complexidade das relações humanas com toques de fantasia ou ficção científica, Murakami, por exemplo, tem uma vasta produção de romances, contos e livros de não ficção, que servem de porta de entrada para a fascinante e diversificada literatura japonesa.

Izakaya

Nos últimos cinco anos, surgiram em cidades brasileiras como São Paulo diversos bares com poucos lugares disponíveis, que oferecem porções e bebidas tipicamente japonesas. Esses estabelecimentos são inspirados no izakaya japonês, um tipo de bar criado para o happy hour. No Japão, há várias categorias de izakaya, desde os maiores, de grandes cadeias de restaurantes, até os mais simples, que se parecem com barracas de comida de rua. A ideia é se encontrar com amigos, conversar, comer e beber bem gastando pouco.

Hanami ou contemplar as flores

O significado literal do termo é “contemplar as flores”. Na prática, o hanami é associado ao florescimento das flores de cerejeira, que acontece entre março e maio no Japão. Essa flor (sakura, em japonês) é um dos símbolos do país e elemento importante de sua cultura. Os jardins coloridos de rosa são destinos frequentes de viajantes que passam por lá. Mas, entre os japoneses, a tradição também inclui fazer oferendas aos pés das árvores e comemorar a época de plantação de arroz. Aqui no Brasil, a época de florescimento de cerejeiras acontece em agosto.

Edo: a antiga cidade Tóquio

Essa cidade litorânea surgiu como uma vila de pescadores no século 15, mas ganhou proeminência a partir de 1603, quando se tornou a sede do governo autoritário do xogum Tokugawa Ieyasu. Cem anos depois, a população do lugar já beirava o 1 milhão, um número bem alto para qualquer cidade naquela época. A família de Tokugawa governou a região até 1868, quando terminou o Período Edo. No mesmo ano, a cidade passou a servir de lar para o imperador Meiji e foi rebatizada, recebendo o nome de “capital do leste”. Foi assim que nasceu Tóquio, a capital do Japão.

Costumes japoneses

Tanabata: Havia uma princesa chamada Orihime, que se apaixonou por um jovem de nome Kengyu. A paixão foi tão intensa e irresponsável que o pai da moça, Tentei, separou-os, colocando cada um em uma extremidade da Via Láctea. A partir desse momento, eles só poderiam se encontrar uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês. Durante o reencontro do casal, os pedidos dos terráqueos às estrelas se realizam. Essa é mais uma das lendas que inspiram os diversos festivais típicos do Japão. No Tanabata Matsuri, decora-se ramos de bambu com fitas de papel colorido contendo os pedidos das pessoas. Originalmente, o Tanabata é comemorado no sétimo mês do calendário lunar japonês, que geralmente cai em agosto no nosso calendário. Mas também há o costume de festejar no mês de julho, adaptando a festa à agenda brasileira.
Ryokan: Turistas que vão para o Japão têm diversas opções de hospedagem, para várias faixas de preço. Uma opção mais tradicional (e, geralmente, mais cara) é hosperdar-se em ryokans, tipos de pousadas que oferecem uma experiência de hospedagem completa, com refeições e acomodações típicas japonesas. Alguns têm até seu próprio onsen – fontes termais bastante populares por lá, em que a pessoa se banha sem roupa, conectando-se com a natureza.
Quimono ou Kimono: A palavra significa, literalmente, “coisa para vestir”. Ou seja, roupa. Mas o termo é mundialmente conhecido como um roupão tradicional usado pelos japoneses, ou qualquer um dos trajes parecidos com ele, inclusive os que são usados na prática de artes marciais. Há diversas variações, como o yukata, feito de um tecido mais leve, usado tradicionalmente por mulheres. A vestimenta chegou às passarelas e gerou a criação de peças inspiradas nela (como vestidos e casacos) aqui no Ocidente.
Origami: Dizem que, se você fizer 1000 tsurus de papel, terá um pedido realizado. A lenda mostra como a habilidade de dobrar papéis para formar figuras de animais ou objetos está introjetada na vida dos japoneses. Parte do folclore e cultura nipônicos. O hábito existe desde o Período Edo (1603 a 1868) no Japão e foi se espalhando pelo mundo tanto como prática terapêutica quanto como elemento decorativo.

Bentô: Sabe aquela marmitinha individual de comida que às vezes aparece nos animes e nos filmes que se passam no Japão? É o bentô. Geralmente vem numa bandejinha toda organizada, com a comida separada por compartimentos. Tem também uma subcategoria do bentô que faz sucesso na internet, o kyaraben. É basicamente a mesma comida, mas arranjada de forma a se parecer com bichinhos fofinhos e personagens de animes.

O que são doramas?

Também tem novela no Japão – e, aos poucos, elas estão ganhando o mundo, igualzinho às brasileiras e às mexicanas. No que diz respeito aos temas, os doramas são ecléticos: tem romance, suspense, terror, comédia e muito, muito drama adolescente. Mas são bem mais curtos que a média das novelas brasileiras – por terem um formato narrativo que lembra mais as séries de TV, dá para maratonar e devorar um dorama em uma semana. Os doramas mais famosos no Brasil foram feitos na Coreia do Sul, mas o Japão também tem tradição no formato.

A lenda de Urashima Taro

Urashima Taro era um pescador que vivia no Japão. Certa vez, salvou uma tartaruga que estava sendo maltratada na praia por alguns rapazes. Após o ato heroico, Taro levou a tartaruga de volta ao mar.
No dia seguinte, outra tartaruga se aproximou dele e lhe disse que a pequena tartaruga que ele salvara era na verdade a filha do imperador do Mar, que gostaria de agradecê-lo. Ela permitiu ao pescador que subisse em seu casco para levá-lo a uma viagem ao fundo do mar. Lá o pescador se encontrou com o imperador e a sua filha, que estava transformada em uma bela moça.
Taro ficou no palácio como hóspede de honra e muitas festas foram feitas em sua homenagem. Assim foram se passando os dias com celebrações, conforto e muita comida. Embora feliz nas águas marinhas, Urashima começou a sentir saudades de sua família, e pediu para voltar. Ao partir, recebeu da princesa uma arca de presente, com a promessa de que só a abrisse quando ficasse bem velho e de cabelos brancos.
Ao chegar em sua cidade não a reconheceu, tudo estava diferente. Ele também não conseguiu reconhecer nenhuma das pessoas da vila.
Começou a perguntar se ninguém conhecia um pescador chamado Urashima Taro. Algumas pessoas disseram que tinham ouvido falar de alguém com esse nome, que havia desaparecido no mar muitos anos atrás. Taro descobriu que se passaram trezentos anos desde o dia em que decidiu ir ao fundo do mar.
Tomado por uma grande tristeza, voltou à praia na esperança de reencontrar a tartaruga, mas desesperou-se e acabou abrindo a caixa que a princesa lhe havia presenteado. De dentro dela saiu uma nuvem de fumaça branca, que o envolveu. De repente, seu corpo se tornou velho e enrugado, nasceu-lhe uma longa barba branca e suas costas se curvaram com o peso dos anos. Do mar, ouviu-se a voz doce e triste da princesa: “Eu lhe disse para não abrir a caixa. Nela estavam todos os seus anos…”
A caixa continha a “eterna juventude” de Urashima Taro e o pescador, sem reconhecer seu valor, deixou-a ir para sempre.
O povo japonês conta essa lenda há gerações para relatar a importância de não desperdiçar o tempo apenas com diversões e viver cada momento da vida dando seu devido valor ao local em que mora e às pessoas com quem convive.

Calendário de Festivais no Japão

"As Cinco Estações do Japão

O ano no Japão, assim como o Calendário de Festivais, gira em torno de cinco estações, é isso mesmo, falei 5 estações; isso porque, além das 4 tradicionais, ainda tem um período que chama estação das chuvas.
Embora pareça estranho para nós no Brasil, devemos lembrar que as estações são marcadas pelas diferenças de época e clima, ou seja: primavera – floração, verão – calor, outono – época dos frutos e inverno – frio.
Contudo, talvez em razão das mudanças climáticas, as distinções tão marcantes de cada estação estão cada vez menos presentes, mas ainda sim, muitos dos festivais tradicionais do Japão são marcados por conta das estações do ano, são os matsuri, ou festivais da agricultura.
O país do Sol Nascente segue o calendário gregoriano – até em razão da globalização – e, em pequena proporção o calendário lunar chinês.
É interessante notar que o Japão existe uma infinidade de festivais e feriados, quase o dobro que no Brasil e nos demais países do mundo, isso porque existem duas religiões principais no Japão, o Xintoísmo e o Budismo. Desta maneira o ano passa repleto de cerimônias oficiais, ritos sagrados, comemorações históricas e celebrações animadas.
Vamos, então, conhecer algumas delas:

PRIMAVERA

A primavera no Japão é marcada pelo festival das cerejeiras que ocorre em meados de Abril, porém a estação tem seu início em Março, com o aquecimento e consequente degelo dos rios e regiões do país.

MARÇO

Omizu-tori (Festival da Extração da Água – 1 a 14 de março): No templo Todai-ji, em Nara, é realizado todos os anos o ritual de retirada da água, que é acompanhado de música antiga sagrada, no qual se retira água do poço e se purifica no fogo. O ritual é realizado as 2 da manhã no 13º dia.
Hina Matsuri (Festival da Boneca – 3 de março): Consiste em uma tradição popular da qual, em todo o país, as casas que tenham meninas, são expostas bonecas em trajes imperiais do período Heian.
Festival do Santuário Kasuga, realizado em 13 de março, em Nara, onde jovens executam danças antigas de 1.100 anos.

ABRIL

Hana Matsuri (Aniversário de Buda – 8 de abril). Realizado em todo o país em Templos e em locais públicos, bem como particularmente nas casas, é uma data de grande júbilo entre os japoneses, que em sinal de devoção e agradecimento, vertem chá doce sobre a imagem do Buda.
Hana Matsuri Takayama Matsuri (Festival no santuário de Hie, de Takayama – 14 e 15 de abril), realizado na província de Gifu, diretamente no santuário de Hie, onde uma procissão de carros alegóricos desfila pela cidade, acompanhada de pessoas vestidas com trajes do período Edo. Segundo a tradição, o desfile serve para aplacar o Kami (deus) da Peste.
Yayoi Matsuri (Festival do Santuário Futarasan – 16 e 17 de abril), realizado na província de Tochigi, o festival também consiste em um desfile de carros alegóricos.

MAIO

Hakata Dontaku Matsuri (3 e 4 de maio), realizado na província de Fukuoka, o festival consiste em uma procissão, na qual cidadãos vestidos a caráter levam imagens e Deuses a cavalo.
Hamamatsu Matsuri (Festival das Pandorgas – 3 a 5 de maio), realizado em Hamamatsu, província de Shizuoka.
Kanda Matsuri (sábado e domingo antes do dia 15 de maio), realizado em Tóquio. Santuários portáteis são exibidos em um desfile pelos bairros próximos aos santuários de Shimogamo e Kamigamo, reproduzindo antigas procissões imperiais.
Pesca dos Cormorões (11 de maio a 15 de outubro), realizada no rio Nagara, em Gifu. Costuma ser feito no inicio das estações, no período da noite, com lanternas e passaros treinados.
Grande Festival Tosho-gu (17 a 18 de maio), realizado em Nikko, província de Tochigi, no qual 1000 homens vestindo armaduras samurais acompanham três santuários portáteis (mikoshi) pelas ruas.
Sanja Matsuri (3º sexta-feira e domingo de maio), realizada em Tóquio e consiste em um desfile de mikoshi (santuários portáteis), exibidos pelo povo, pelas ruas da cidade próximas ao santuário de Asakusa Jinja, acompanhados de música. Costuma ser bem animado.
Mifune Matsuri (3º domingo de maio), realizado em Kyoto e consiste em um festival de barcos que são enfeitados e saem em desfile pelo rio Oi.

ESTAÇÃO CHUVOSA

Não se trata propriamente de uma estação, mas assim é considerada em razão das peculiaridades deste período.
Passada a primavera os céus do Japão são cobertos de pesadas nuvens e chuvas torrenciais caem sobre as ilhas do arquipélago, muitas vezes provocando enchentes e aumentando a umidade do ar. Hokkaido, contudo, não sofre tais alterações climáticas, talvez em razão da sua localização mais ao norte.
Em todo o país florescem hortênsias e outras flores apreciadas pelo povo japonês, por meio das névoas que cobrem as montanhas e vales do Japão em meados de junho e julho. É o momento para cultivar os arrozais e preparar-se para as altas temperaturas dos meses que virão

JUNHO

Sanno Matsuri (16 de junho), realizado em Tóquio, consiste em um ritual de carregar santuários portáteis em volta do santuário de Hie na região de Akasaka.
Festival do Plantio do Arroz (14 de junho), realizado no sul de Osaka. Moças usando roupas típicas plantam arroz em atos cerimoniais nos campos do santuário Sumiyoshi, rezando por uma boa colheita.
Chagu-chagu Umakko (Festival do cavalo – 15 de junho), realizado na província de Morioka, Iwate, consiste em um desfile a cavalo até o santuário de Hachiman. Todos os cavalos são ricamente enfeitados.

VERÃO

Teoricamente o verão começaria em junho, mas diante da peculiaridade da quinta estação, tecnicamente começa em julho, logo que termina o período de chuvas. O calor e a humidade aumentam, a comida fica mais leve e as montanhas e praias são invadidas por veranistas. As crianças estão de férias e se inicia uma série de festivais. As cerejeiras outrora floridas agora estão verdes, assim como as ameixeiras.
É hora de se refrescar nos parques, praias e montanhas.

JULHO

Yamagasa Matsuri (1º a 15 de julho), realizado em Fukuoka, compreende uma corrida de 5 km com carros alegóricos enormes.
Tanabata Matsuri (Festival da Estrela – 7 de julho), é celebrado em todo o país, com intuito de lembrar a lenda chinesa que conta a história de duas estrelas, Veja (tecelão) e Altair (pastor), que se juntaram como amantes na Via Láctea. Os japoneses costumam escrever poemas de amor e pendurá-los em longas varas de bambu, decoradas com serpentinas.
Nachi no Hi-Matsuri (Festival do Fogo – 14 de julho), realizado em Nachi-Katsura, província de Wakayama. Consiste no acendimento de 12 enormes tochas que são carregadas pelos monges vestidos com mantos brancos, no santuário de Nachi.
Gion Matsuri (17 a 24 de julho), realizado em Kyoto, pode-se dizer que é o maior festival da cidade, e sua realização data do século 9º, quando as pessoas procuravam a proteção dos Deuses contra a peste mortal que assolava a cidade. O festival é de encher os olhos, com seus diversos carros alegóricos que desfilam pela cidade no dia 17 de julho.
Kangensai Music Festival (meados de julho e inicio de agosto), realizado em Miyajima, na província de Hiroshima. Consiste em um festival de música clássica e danças da corte, realizadas em barcos ricamente ornados no santuário de Itsukushima.
Tenjin Matsuri (24 e 25 de julho), realizado em Osaka, sua celebração se dá no santuário Tenman-gu, onde uma frota de barcos carrega santuários portáteis pelo rio Dojima acompanhada pelo som dos tambores japoneses.
Hanabi Taikai (último sábado de julho), realizado em Tóquio, com a queima de fogos de artifício no rio Sumida, próximo de Asakusa, revivendo as celebrações do período Edo.

AGOSTO

Neputa Matsuri (1º a 7 de agosto), realizado em Hirosaki, e Nebuta Matsuri, realizado em Aomori são festivais muito populares entre os Japoneses, a ponto de serem televisionados. Neles enormes figuras de papel machê pintadas e iluminadas são expostas em carros alegóricos que desfilam pela cidade.
Kanto Matsuri (4 a 7 de agosto), realizado em Akita, e consiste em uma prova para os homens, que se equilibram em enormes postes com lanternas penduradas nas suas costas, testas, queixo e quadris.
Sendai Tanabata (6 a 8 de agosto), realizado em Sendai, província de Miyagi. As ruas são enfeitadas com serpentinas coloridas e estandartes. Em alguns lugares é celebrado em julho.
Awa Odori (12 a 15 de agosto) realizado em Tokushima, Shikoku, ocasião em que toda a cidade se junta em uma comemoração para dançar e cantar. As festividades duram quatro dias e quatro noites. Originalmente a Festival foi criado para comemorar a construção de um castelo naquela região, por volta de 1587.
Bon (Festival dos Mortos – 13 a 16 de agosto), realizado em todo o Japão, consiste em ritos religiosos ligados ao Budismo, sob a crença de que os espíritos dos mortos voltam ao mundo no verão, para visitar seus parentes e amigos. Então, em homenagem, os familiares limpam e decoram os túmulos em cerimônias familiares. Festas de dança se realizam à noite durante o período do festival.
Daimonji Bonfire (16 de agosto), realizado em Kyoto, cinco grandes fogueiras são acesas no alto das colinas que circundam a cidade, marcando o fim do Bon, tudo seguido de danças.

SETEMBRO

Hachiman-gu Festival (14 a 16 de setembro), realizado em Kamakura, consiste em uma procissão de carros alegóricos, seguida por arqueiros a cavalo, no santuário de Hachiman-gu (o Deus da Guerra), atraindo uma multidão, para assistir às demonstrações de perícia dos arqueiros.

OUTONO

Época de colheita do arroz e do muitas frutas aparecem nas vendas, é o período em que as folhas das árvores caem, a colheita do arroz é feita e as crianças voltam para a escola. Apesar do calor continuar, as praias costumam ficar vazias e o frio começa a aparecer no norte, onde às vezes neva.

OUTUBRO

Kunchi Matsuri (7 a 9 de outubro), realizado em Nagasaki, é a festa onde se faz a Dança do Dragão; este costume encontra suas raízes na China, e consiste em pessoas vestindo uma fantasia conjunta de um dragão oriental, que serpenteia entre os carros alegóricos decorados em forma de guarda chuva, nas proximidades do santuário de Suwa.
Takayama Matsuri (9 e 10 de outubro), realizado na prefeitura de Gifu, mais precisamente no santuário de Hachiman-gu de Takayama, e consiste no festival da colheita, que é acompanhado por uma procissão de carros alegóricos.
Kenka Matsuri (14 e 15 de outubro), realizado em Himeji, província de Hyogo, nas dependências do santuário de Matsubara, jovens quase nus, carregam o mikoshi e se desafiam nas técnicas de equilíbrio.
Doburoku Matsuri (14 a 19 de outubro), realizado em Shirakawa-go, província de Gifu, serve ao propósito de festejar a colheita com danças e bebidas.
Nagoya Festival (meados de outubro, começando em uma sexta-feira e terminando no domingo), consiste em uma longa procissão pelas ruas de Nagoya, com a retratação de personagens históricos.
Tosho-gu Fall Festival (17 de outubro), realizado em Nikko, na província de Tochigi, japoneses – descendentes de samurais – vestem belas armaduras e seguem com santuários portáteis.
Jidai Matsuri (Festival das Idades – 22 de outubro), realizado em Kyoto, é um dos maiores festivais da cidade, onde são recriados 1.200 anos de história local. Sua realização data desde 1895 – o que é considerado relativamente novo – para comemorar a longa história de Kyoto. Nele as pessoas costumam se vestir com trajes do século 8º em diante, para desfilar em frente ao palácio Imperial e do santuário Heian.
Kuram Matsuri (Festival do Fogo – 22 de outubro), realizado em Kyoto, tochas são acessas em todo o percurso até o santuário de Yuki, em Kurama, onde as crianças desfilam.

NOVEMBRO

Karatsu Kunshi (2 e 3 de novembro), realizado em Kyushu, consiste em um desfile colorido de carros alegóricos, em torno do santuário de Karatsu.
Daimyo Gyoretsu (3 de novembro), realizado em Hakone, consiste em uma encenação de uma procissão de lordes feudais na velha estrada de Tokaido, entre Edo e Kyoto.
Tori-no-ichi (Feira do Ancinho – meados de novembro), realizado em Tóquio. São montadas barracas no santuário Otori, perto de Asakusa, onde vendem ancinhos decorados (kumade), que têm a finalidade de atrair dinheiro no próximo ano.
Shichi-go-san (Festival das Crianças Sete-cinco-três – 15 de novembro), realizado em todo o Japão, os pais levam as crianças – vestidas de kimonos tradicionais – aos santuários para agradecer pela saúde e pedir outras bênçãos.

INVERNO

Estação do frio, a temperatura começa a baixar a partir de Hokkaido, no norte de Honshu e a oeste do Alpes japoneses no fim de outubro. Oportunidade de ver neve em Tóquio, que dura poucos dias. Entretanto, em Kyushu, as temperaturas não baixam muito, tendo dias de calor, porém com pouca umidade. Em Okinawa é ainda mais quente tendo pancadas de chuva.
O período de Ano-Novo é considerado alta-temporada de viagens.

DEZEMBRO

On Matsuri (15 a 18 de dezembro), realizado em Nara, no santuário de Kasuga, onde uma procissão de cortesãos, servidores e lutadores de épocas antigas desfilam em homenagem a Wakamiya o filho de duas divindades Kasuga (cervo).
Hagoita-Ichi (Feira do Jogo de Volante – 17 a 19 de dezembro), realizado em Tóquio. Nesta feira, volantes decorados são vendidos no recinto do templo Senso-ji.
Namahage (31 de dezembro), realizado em Oga, prefeitura de Akita, é consiste em uma tradição estranha para os ocidentais, na qual homens usando mascaras grotescamente feias visitam as casas assustando as crianças para que elas sejam boas.
Okera Mairi Cerimony (31 de dezembro), realizado em Kyoto, consiste em uma cerimônia de final de ano, em que é as pessoas pegam uma brasa da grande fogueira que é acessa no santuário de Yasaka, e levam para casa, com a finalidade de acender suas lareiras no ano novo.

JANEIRO

Dia do Ano Novo (1º de janeiro), realizado em todo o Japão, representa o maior festival religioso do Japão. Ocasião em que a maioria das pessoas comem macarrão soba na noite anterior, acreditando que isso lhes dará vida longa. Muitos também aproveitam para assistir ao por do Sol, pois acreditam que isso dá sorte. E os primeiros dias do ano são dedicados à família com visitas a templos e santuários para aquisição de talismãs.
Dezomshiki (Desfile do Ano Novo – 6 de janeiro), realizado em Tóquio, consiste em uma apresentação do Corpo de Bombeiros, em que seus integrantes fazem acrobacias no alto das escadas de bambu.
Usokae (Troca de piscochilreiro – 7 de janeiro) realizado em Dazaifu, província de Fukuoka, o Festival do Santuário de Dazaifu Tenmangu mantém a tradição de trocas de aves de madeira, entre seus participantes.
Toka Ebisu Festival (9 a 11 de janeiro), realizado em Osaka, é a celebração à divindade Ebisu, feita no santuário Imamiya, pelos comerciantes que esperam ter sorte no ano que se inicia.
Yamayaki (Festival da Queima de Capim – Vespera do Dia da Maioridade), realizado em Nara, e consiste na atividade de queimar o capim velho no monte Wakakusayama, para iniciar o ciclo de uma nova vegetação.

FEVEREIRO

Setsubun (Festival do Arremesso de Soja – 3 ou 4 de fevereiro), realizado nos principais templos do país, quando celebridades jogam grãos de soja seca na multidão para livra-los dos maus espíritos.
Festival das Lanternas (3 ou 4 de fevereiro), realizado em Nara, onde cerca de três mil lanternas são acesas atraindo uma multidão ao santuário de Kasuga.
Yuki Matsuri (Festival da Neve – início de fevereiro), realizado em Sapporo, Hokkaido, onde esculturas de neve e gelo são feitas no parque de Odori.
Saidai-ji Eyo Matsuri (Festival dos Desnudos – 3º sábado de fevereiro), realizado em Saidai-ji, província de Okayama. Celebrado no templo Saida-ji, onde jovens devotos usando fundoshi (tangas), disputam um par de bastões sagrados jogados na escuridão pelos sacerdotes."
Extraído do site do Instituto Ishindo

Obon ou Bon (Festival dos Mortos – 13 a 16 de agosto)

Realizado em todo o Japão, consiste em ritos religiosos ligados ao Budismo, sob a crença de que os espíritos dos mortos voltam ao mundo no verão, para visitar seus parentes e amigos. Então, em homenagem, os familiares limpam e decoram os túmulos em cerimônias familiares. Festas de dança se realizam à noite durante o período do festival.
Antigamente o Obon em qualquer lugar era comemorado no dia 15 de julho, mas hoje em dia, ele é comemorado em diferentes datas em diferentes regiões do Japão. Mas na grande maioria das regiões, Obon é celebrado em torno do dia 15 de agosto e normalmente, começa dia 13 e termina no dia 16 de agosto.
Nessa data, os japoneses limpam suas casas e túmulos dos seus antepassados e também colocam uma variedade de oferendas de alimentos como legumes e frutas para os espíritos, ​​em frente a um altar budista (Butsudan). Podem também ser colocado arranjos de flores e lanternas.
No primeiro dia de Obon, lanternas são acesas dentro das casas, e as pessoas vão até onde fica os túmulos da família para chamar os espíritos de seus ancestrais de volta para casa. Esse ritual é chamado de Mukae bon. Em algumas regiões, os fogos chamado mukae-bi são acesas nas entradas das casas para guiar os espíritos.
No último dia, as pessoas trazem os espíritos dos ancestrais de volta para o túmulo, com lanternas pintadas com o brasão da família para guiar os espíritos. Esse ritual se chama Okuri bon. Durante Obon, é normal sentir o cheiro intenso de Senko (incensos japoneses), vindo das casas japonesas e cemitérios.

Tooro Nagashi e Bon Odori

O Tooro Nagashi (lanternas flutuantes) é uma tradição durante o Obon. As pessoas colocam lanternas feitas de papel, iluminada por uma vela, nas águas de um rio, para que flutuem até o oceano. É um espetáculo muito bonito de se ver!
Além disso, Bon Odori (dança folclórica) é amplamente praticado nas noites de Obon, embalado ao som dos tambores taiko. Existem diversos estilos de dança que variam de região para região. As danças de Obon Odori, são realizadas em locais como parques, jardins, santuários ou templos. A maioria das pessoas vestem yukata (quimono de verão).
Obon não é um feriado nacional japonês , mas muitas pessoas tiram férias durante este tempo, para que possam visitar suas cidades natais. Nessa época, aeroportos, estações de trem e rodovias estão cheias de viajantes.
No Brasil também é comum ter o Obon Matsuri, assim como as danças Bon Odori e Tooro Nagashi, nas cidades onde se concentram comunidades nipo-brasileiras. Essa festa se assemelha ao dia dos Finados no Brasil, e é também chamada de Festival dos Mortos ou Festival de Verão.

Sobre o autor: Go Nagai

Com seu nome de nascença Kyoshi Nagai. Ele nasceu em 1945, na cidade de Wajima, localizada na prefeitura de Ishikawa. Quando criança, algumas de suas maiores influências foram Gustavo Doré (em uma edição de "A Divina Comédia", o que provavelmente explica o uso de humor negro em muita de suas obras) e Osamu Tezuka (Me pergunto a quem dos mangakás da época ele não influenciou, Tezuka foi um mito).
Após se formar do Colégio Itabashi (que fica em Tokyo, para onde Nagai se mudou com a família após a morte do pai), Nagai entrou para o mundo dos quadrinhos. E chegou a passar um ano como Ronin (estudante que se forma do Ensino Médio mas ainda não entrou na faculdade). A saúde de Nagai não era das melhores na época, ele sofreu durante 3 semanas de um grave caso de diarréia. Ciente do seu estado de saúde, ele quis deixar evidências de que viveu, e para isso foi fazer algo que ele sempre quis desde criança: Trabalhar em mangás. Ele se determinou a criar um mangá dentro do tempo que ele pensava ser seus últimos meses de vida.
Após a decisão, Nagai foi ao hospital, onde foi diagnosticado com Colite, mas logo depois curado. Esse foi o divisor de águas na vida do jovem Nagai. Ele tinha se convencido de que trabalharia com mangás e parou de frequentar a escola e após 3 meses, passou a viver como ronin.
Com a ajuda do irmão, ele fez os seus primeiros esboços. Apesar de sua mãe ser contrária à decisão, ele levou seus trabalhos. Rezam as lendas, que quando Nagai ia até uma editora, a mãe dele convencia os editores que rejeitassem os esboços dele (que mãe pentelha, viu?), mas então a Shogakukan (a casa de revistas como a Shounen Sunday e a Big Comic) entrou em contato com Shotaro Ishinomori (conhecido por ser o pai de "Kamen Rider", "Cyborg 009", "Jinzou Ningen Kikaider" e "Ryu no Michi") para avaliá-lo. E em 1965, graças aos esboços feitos com a ajuda do irmão, ele foi recebido por Ishinomori, que o recebeu como seu discípulo e o ensinou tudo o que sabe (vale lembrar que Ishinomori passou pela mesma coisa, quando foi aluno de Osamu Tezuka) e dois anos depois, começou a sua carreira como Mangaká profissional.
No começo de sua carreira, Nagai fez um one-shot chamado Meakashi Polikichi, que foi publicado em 1967 na revista Bokura, da Kodansha.Nesta época, a Shueisha planejava fazer uma nova antologia de mangás (se vocês se ligaram na linha do tempo, sim, é da Shounen Jump que estou falando), e notou o trabalho de Nagai no oneshot publicado na Bokura, e então, um ano depois, na primeira edição da Jump, ao lado de alguns novatos e veteranos, Nagai decolava com o que seria a sua primeira série, e também um de seus maiores sucessos (Além de ser um dos mangás mais polêmicos da história), o Famoso "Harenchi Gakuen", que abalou as páginas da Jump na época.

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