sexta-feira, 7 de abril de 2017

O Akimatsuri em Mogi e Miss Akimatsuri


Akimatsuri É uma tradicional Festa de Outono em Mogi das Cruzes, celebrando a cultura japonesa. Em 2017, chegaram à trigésima segunda edição, uma das maiores da colônia nipônica no Brasil. E só perde em tamanho para o Festival do Japão que também ocorre anualmente em São Paulo.
O Akimatsuri é um dos maiores festivais japoneses do Brasil, sucesso absoluto de público no primeiro fim de semana!
A programação continua repleta de atrações, incluindo shows musicais, dança e taikô, performances folclóricas da cultura japonesa, exposição de produtos agrícolas, culinária japonesa, bazares, entre outros.
No primeiro fim de semana do 32º Festival do Outono Akimatsuri, aproximadamente 38 mil pessoas visitaram o Centro Esportivo do Bunkyo de Mogi das Cruzes, no bairro da Porteira Preta, em Mogi das Cruzes, para curtir as cerca de 30 atrações que se apresentaram durante todo o dia na festa. O Akimatsuri continua no próximo fim de semana (08 e 09 de abril) das 10 às 22 horas no sábado e das 10 às 21 horas no domingo.  O festival começou com a cerimônia budista Ireissai e, em seguida, o grupo Ryuko Taiko – Grupo Fukushima “chamou” os participantes para a cerimônia oficial de abertura. Junto com o presidente do Bunkyo de Mogi das Cruzes, Frank Tuda, participaram da cerimônia o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcos Melo, do vice-prefeito Juliano Abe, do secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, do cônsul do Japão no Brasil, Takahiro Nakamae, além de deputados, vereadores e outros representantes da colônia japonesa e de empresas patrocinadoras da festa.  Após a cerimônia, o grupo fez a abertura oficial do Pavilhão Agrícola, percorreu os estandes do Centro de Negócios e a Praça de Alimentação.
Além disso, assim como no Festival do Japão temos a Miss Nikkey, aqui temos a Miss Akimatsuri. E esse ano ganhou a bela Amanda.

Filha de descendentes de japoneses, Amanda nasceu na cidade de Gamagori, na província Aichi-Ken no Japão, mas chegou ao Brasil com apenas 1 ano e meio para morar em Mogi. Aos 11 voltou a terra natal, onde ficou por dois anos. De volta ao Brasil, fincou o pé em Mogi e não saiu mais. É formada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas, mas trabalha como gerente de uma loja de veículos na cidade.
Foi a primeira participação de Amanda no concurso, embora, em 2016 ela tenha se inscrito e sido selecionada. Por conta de uma viagem, ela desistiu de concorrer. “Fiquei muito triste em não poder participar no ano passado, mas já tinha uma viagem marcada e quando me inscrevi não imaginava que seria bem no primeiro dia de ensaio. Mas, não desisti e decidi me inscrever novamente assim que a abriram as inscrições”, conta.
Mesmo com as tensões de uma competição, ela destaca o clima agradável nos ensaios e as amizades que fez com as outras candidatas. “O processo foi bem desafiador, porém a vontade de participar era bem maior, por isso, não passou pela minha cabeça desistir em nenhum momento. O clima foi muito tranquilo entre a gente, amei conhecer as meninas. Estávamos sempre uma ajudando a outra, fiz muitas amizades aqui”. Amanda ressalta ainda a importância do concurso como forma de ressaltar a beleza nikkei e os planos para a participação no concurso estadual. “Ser uma Miss Akimatsuri é poder ter a honra de representar a beleza oriental na nossa região e fazer parte da história da tão prestigiada Akimatsuri. E ainda mais especial, pois minha família estava reunida torcendo por mim na plateia, com banner e bexigas para animar a torcida”, comenta. “Mas, já na semana que vem já vou alinhar a dieta, os treinos, preparar psicológico e melhorar meus pontos fracos para o Miss Nikkey São Paulo”. 

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