quarta-feira, 5 de abril de 2017

Adaptações em live action de animes por Hollywood (parte 1 - os ruins)


Com o surgimento do filme de Ghost in the Shell esse ano, e o anúncio do filme de Death Note (ambos em live action, por Hollywood), eu pensei em falar de filmes bons e ruins desenvolvidos a partir de animes e mangás. Mais tarde farei o mesmo com games também. Mas por enquanto falemos dessas adaptações relativas ao Japão. E das coisas ruins!
Primeiro, Dragon Ball Evolution. Oh coisa ruim. Vejam a sinopse:
Há muito tempo atrás, a Terra quase foi destruída. Por uma antiga divindade ou demônio antigo que veio até a humanidade com maldade. Sete monges uniram suas forças para combater a invasão. Então, eles criaram as Esferas do Dragão. 
Goku acreditava ser um adolescente comum, até a morte de seu avô virar seu mundo de cabeça pra baixo. Não bastando o fato de perder seu avô, agora ele precisa salvar o mundo inteiro de um louco que está atrás das sete esferas do dragão. Quem conseguir as esferas, terá todo o poder do universo nas mãos.
Goku descobre então, que na verdade, é um guerreiro escolhido que precisa salvar o mundo com seus poderes. Ele e seus novos e poderosos amigos travarão uma jornada para conseguir as sete esferas do dragão antes que o maldoso Piccolo no qual ficou preso 2000 anos consiga-as e use para dominar o universo! Todo o universo agora depende de Goku.
Sentiram o drama dessa joça? Meu amigo, tá ruim demais... E isso foi sancionado por quem? A Fox! Ahhhhh Fox! Como eu te odeio e amo ao mesmo tempo. Cara... Caraaaaa... A caracterização dos personagens esta MUITO longe do anime/mangá, os efeitos são altamente datados e as atuações... Oh coisa ruim! Os caras colocaram atores japoneses, chineses e americanos todos juntos em um samba do criolo doido que me fez me arrepender amargamente de ter visão! Sério, nem Sessão da Tarde deveria passar isso!
Agora vamos a Speed Racer. Adaptação da clássica série animação de Tatsuo Yoshida, com direção dos Irmãos Wachowsky (trilogia 'Matrix', 'V de Vingança'), e produção de Joel Silver. 
Vencendo nas pistas, correndo a toda velocidade por todos os lados e disputando todas as etapas da competição, Speed Racer é um talento natural na direção. Nascido para dirigir carros de corrida, Speed é agressivo, instintivo, e mais do que tudo, não sente medo. Seu único obstáculo verdadeiro é a memória do irmão que ele idolatrava -- o lendário Rex Racer, cuja morte numa corrida deixou um legado que Speed carrega.
Speed Racer é leal aos negócios de corrida da família, conduzidos por seu pai, Pops Racer, o desenhista do supercarro de Speed, Mach 5. Quando Speed recusa uma lucrativa e tentadora oferta da indústria Royalton, ele não apenas enfurece o maníaco dono da companhia, mas acaba encobrindo um terrível segredo - algumas das principais corridas são "compradas" por um grupo de cruéis empresários que manipulam os cinco principais pilotos para ganhar dinheiro. Se Speed não dirigir para a Royalton, a Royalton vai dar um jeito para que o Mach 5 não passe perto de nenhuma bandeirada nas chegadas.
A única maneira de Speed salvar os negócios da família e o esporte que ele tanto ama é vencer a Royalton em seu próprio jogo. Com o apoio de sua família e da leal namorada, Trixie , Speed se associa com seu ex-rival - o misterioso Corredor X - para vencer a mesma corrida que tirou a vida de seu irmão: o arriscado rally The Crucible, que percorre todo o país.
É engraçado ver como diretores tão bons colocaram a mão em algo tão fraco. Afinal, eles conseguiram manter a qualidade em uma trilogia. Coisa rara para algo que antes nem era tão conhecido. Contudo, esse filme é fraco e abusa das cores. E sinceramente, o mistério do Corredor X nem de empolga tanto. E mesmo porque, Speed Racer é ruim de qualquer modo se compararmos as obras atuais. 


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