terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Akira Toriyama e seu design em jogos


É conhecido que muitos mangakas ajudam na criação de jogos. Em especial, quando suas obras se tornam famosas ao ponto de atingirem outras mídias que não sejam as histórias em quadrinhos (mangá) e desenhos animados (anime). Podendo pegar coisas como músicas, audio-drama, produtos de merchandising, entre muitas outras coisas. Mas em especial os games. Porém, alguns criadores de obras shonen e shoujo muitas vezes participam de obras ao qual não tem seu dedo diretamente na criação. O exemplo que mostro aqui é Akira Toriyama.
Já falei diversas vezes sobre ele. Criador de Dragon Ball. E que também criou Go! Go! Ackman e Dr. Slump. Todas essas obras tem jogos ou seus personagens participam em outros games. Só que não é só isso. Ele também auxiliou em obras como Tobal No.1, Tobal 2, Dragon Quest e Chrono Trigger.
A linha de Tobal surgiu graças ao BOOM de jogos de luta 3D (Virtua Fighter, Tekken, Soul Edge e Battle Arena Toshiden por exemplo). Os jogos dessa linha tem uma grande diferença dos jogos antes citados. Começando pelo design feito por Akira. Bons polígonos de jogo, movimentação suave e jogabilidade precisa. Sem contar que um dos caras que criou o jogo também trabalhou em Virtua Fighter. Além disso, ele tem um modo extra, o Quest Mode. Onde explora um mundo, interage com NPCs, e entra em dungeons. E nelas, você enfrenta monstros do mesmo modo que luta no modo normal de jogo! Você evolui de uma maneira bem diferente dos jogos convencionais. E os monstros podem ser capturados no modo arcade, incluindo o chefão do jogo! Aparecem seres de outros jogos, com outro nome até. Como o Mokujin de Tekken, o choccobo de Final Fantasy e o alter-ego de Akira Toriyama, um pequeno robô azul. Tudo isso, em especial, no segundo. 
A série Dragon Quest completou em 2016, mais de 30 anos! Sendo até agora, uma das maiores séries de RPG e mais longa também. Yuji Horii foi o criador da saga. O primeiro jogo da série foi lançado para o Nintendo (Nintendinho, Famicon ou 8 Bits), chegando no ocidente com o nome de Dragon Warrior. Pois já existia uma linha de RPG de mesa com o mesmo nome do jogo no oriente. Na época, a Enix (hoje Squaresoft), chamou para fazer o design artístico dos personagens. E essa parceria continua até hoje com muito sucesso. O jogo foi muitas vezes censurado por vários motivos. A mais conhecida é a da "Técnica Puff-Puff". Que nada mais seria que uma onomatopeia de uma pessoa com o rosto entre seios de uma mulher. Essa piada é muitas vezes usada por Toriyama em suas obras, inclusive Dragon Ball. Já surgiram animes e mangás baseados na saga, com os traços de Akira. Sem contar que existe um restaurante temático de Dragon Quest chamado Luidas Bar. Vestuário, comidas e bebidas são inspiradas na saga. O slime é seu mascote.  
Chrono Trigger surgiu em 1995. E até hoje é amado por uma ENORME quantia de fãs ardorosos! Lançado originalmente para Super Nintendo, foi relançado mais tarde para Playstation One. Pela até então, nem tão conhecida, Squaresoft. A criação surgiu quando três grande figuras do RPG em games se encontraram no EUA. Seriam eles: Hironobu Sakaguchi, o principal responsável pela saga Final Fantasy, mas que também trabalhou em outras coisas fodas como Xenogears, Parasite Eve, Kingdom Hearts e Lost Odissey; Yuji Horii, criador de outras obras de sucesso (em especial no oriente) como Dragon Quest, e é assim até hoje; e lógico o artista Akira Toriyama, que ainda trabalha em Dragon Quest até hoje. Eles começaram a planejar um novo jogo, até que Kazuhiko Aoki, designer da Squaresoft se reuniu com os caras, arrumou 50 desenvolvedores e começou o projeto mesmo. Só precisavam de um bom músico, visto que boa parte do time já era um sonho. Então chamaram Nobuo Uematsu, compositor das principais músicas de Final Fantasy na época. Um verdadeiro Dream Team estava composto. Na história, Chrono se vê envolvido em uma saga com viagem no tempo, tanto no passado quanto no futuro de seu mundo. Os sprites de personagens deixam claro o traço de Akira neles. 

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