sábado, 30 de julho de 2016

Quando Hiromu Arakawa nós faz chorar...

Hiromu gosta mesmo de nos deixar traumatizados! E isso aqui é só a ponta do iceberg aqui!
Aqui vamos ter spoilers então se não que saber dos segredos de Full Metal Alchemist SAIA DAQUI CORRENDO!
Bem lá vamos nós:

-Começando pelo momento em que Ed e Al voltam para a casa de Shou Tucker. O Alquimista da Trama Vital vai ser dispensado dos alquimistas federais se não obter sucesso em uma transmutação, sendo que sua especialidade são as com seres vivos. Tempos atrás ele fez isso criando uma quimera que falava! Algo único. Quando os irmãos Elric encontram o porão da casa de Tucker, encontram uma quimera que fala. Ficam espantados de primeira! Mas em seguida que ela os trata como Nina, a filha do dono da casa. 
Edward primeiro pergunta sobre o que ocorreu anos atrás com a mãe de Nina e esposa de Tucker. E depois de mais uma conversa ele pergunta sobre onde estão Nina e o cão da casa, Alexander. E o safado admite que fez uma QUIMERA DA FILHA E DO CÃO DELE! E deve ter feito antes com a mulher! O pior é a criatura que é uma fusão impede que Ed bata mais no "pai".
O pior de tudo? Ela morre nas mãos de Scar sendo piedoso com ela! E pior ainda? FAZ SENTIDO!


-Maes Hughes, que muitos achavam ser um alívio cômico, trata os irmãos Elric como filhos, além de tentar apoiar o coronel Mustang a subir patamares. Só que ele descobre determinados dados sobre uma conspiração no governo militar. Porém ele é descoberto por Lust. Sabendo que usar telefones do QG poderia ser perigoso, ele tenta usar um orelhão. 
Quando faz isso, a soldado Maria Ross aparece querendo o impedir. Maes sendo esperto nota que aquela não era a soldado verdadeira! Tudo uma ilusão criada por Envy! Ele iria o atacar, mas o homúnculo tira uma carta da manga: quando o amigo de Mustang iria atacar, antes disso deixou uma foto de sua família cair no chão. Em questão de segundos, o ser artificial toma a forma da mulher de Hughes. E paralisado, pois era o amor de sua vida personificado ali, é morto.


Para completar isso, temos a despedida emocionada de Mustang ao seu colega e a filha do Maes, falando para não enterrarem seu pai "pois ele tinha muito trabalho e ele iria se atrasar".
-Essa cena só aparece em Full Metal Alchemist, a primeira versão do anime. Hoheneim é pai de Envy, literalmente falando. Ele foi uma das primeiras tentativas dele sobre alquimia humana usando seu próprio filho. Ed quer proteger Rose e seu filho, então combate o hómunculo que fica assumindo diversas formas. Todas conhecidas do Elric. Só que surge uma que não era, mas que ele sabia de quem se tratava: a forma original do filho de Hoheneim! Ele aproveita isso para atacar de forma direta o Alquimista de Aço.


-Envy tenta jogar Mustang, Hawkeye, Scar e Edward Elric um contra o outro, nos subterrâneos do QG da Central e falha. Então, Ed se toca que talvez o hómunculo tenha inveja da humanidade! Ele ri mas é verdade. Sempre que Envy encontrava humanos que tentava manipular ele falava como eles eram inuteís e suas atitudes tolas. Sendo que ele queria se vangloriar de ser alguém que não precisava daquelas "tolices", mas no fundo, ele queria ser como eles! Em um último ato de redenção, mais por raiva mesmo, ele entrega o que lhe restava, sua pedra filosofal. E vemos que Hiromu Arakawa nos faz ficar triste por aquele que sempre foi um vilão na série.


-Greed vê Ed combatendo o Pai e nota que ele não queria ser um líder. Ele queria ter amigos como os de Ed. Para conseguir enfrentar o inimigo, ele luta mas antes de ser absorvido, ele libera o príncipe de Xing. O enganando, de forma comovente, mesmo que seja mentindo. Como amigos fariam, pois eram tão íntimos um do outro que se compreendiam como cada um se sentia.





-Quando a mãe dos Elric morre, ela comenta para Pinako "Diga a ele que
estou indo na frente". Logicamente se dirigindo a Hoheneim, já que ela o ama mesmo a abandonando. Depois de ouvir de Ed que ele era um pai ausente (o que ele nunca escutou antes), ele vai embora da Central. Vai até o cemitério de Resembool. Lá ele se ajoelha diante do túmulo de Trisha Elric e morre com um sorriso enquanto o dia amanhece. Finalmente ele acompanharia a mulher que ele amava

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Um Jogo de Você


O Senhor dos Sonhos é um dos mais perigosos irmãos...
É tão difícil falar sobre um personagem tão rico e complexo... Sinto-me até com medo de escrever alguma coisa errada. Lembrando que seu mero surgimento mostra uma gama infinita e maravilhosa de personagens nesse universo. E até mesmo em outras revistas do selo DC (lembrando que a Vertigo seria uma divisão de histórias com conteúdo mais adulto).
Não me entendam mal. Um dos quadrinhos da Vertigo que mais adoro é Os Livros da Magia. E uma das histórias mais famosas da linha é a de John Constatine, em Helblazer. Tanto que esse último
originou o filme Constatine. Porém, antes de qualquer coisa, mas antes de qualquer coisa vale nos lembrar da história de Sandman: ele é um dos Perpétuos ou Sem-Fim, seres superiores até aos deuses que representavam aspectos dos seres humanos. São eles Morte, Desejo, Delírio, Destino, Desespero, Destruição e Sonho (em inglês, todos os nomes começam com a letra D). E como tal seu reino é o Sonhar. Sua aparência muda de acordo com a cultura, podendo ter várias formas dependendo de quem o observa (apesar de que pra mim, Neil Gaiman se inspirou em Robert Smith, vocal do The Cure).
Aqui no Brasil foram publicadas pela Editora Globo e pela Devir. E em sua lista de inimigos e personagens que fizeram parte de sua cronologia estão Lúcifer Estrela-da-Manhã (sim, o Capeta em pessoa!), Etrigan, John Dee (inimigo da Liga da Justiça), John Constatine, Orfeu (o da lenda grega mesmo), Timothy Hunter, Willian Shakespeare e tantos outros famosos (de carne e osso ou não).
Mas na verdade, Neil Gaiman criou esse personagem para ficar no lugar do Sandman original que surgiu na Era de Ouro dos quadrinhos. Que nada mais era um herói que usava máscara de gás e uma arma que induzia ao sono.
Os Perpétuos: algumas inspirações em figuras
pops da época e de que Gaiman gostava.
E ai que entra a idéia da saga que mais gostei dele e da Vertigo, Um jogo de você.
Nele Barbie mora em um apartamento apertado e sempre esta sem dinheiro, além de usar um visual estranho para algumas pessoas. Porém, quando dorme, ela talvez seja a última esperança de seres fantásticos contra uma criatura chamada simplesmente de Cuco. Esse mundo recheado de seres mágicos, parece algo vindo da imaginação de uma criança, mas que  contem um grande perigo. A história tem um ritmo que somente Gaiman consegue colocar, e encaixar Morpheus de modo brilhante. Além de ser aqui que é introduzida uma personagem chamada Thessaly, uma poderosa maga ancestral (ou bruxa, as vezes me confundo com tanto estereótipo de personagens...).
Tirando as artes das capas de Dave McKean, uma obra de arte que me faz querer ter muito Capas na Areia.
As obras da Vertigo, como disse, antigamente (BEEEM ANTIGAMENTE) eram publicadas aqui pela Editora Globo e pela Devir. Não sei mais se isso continua (no caso se ainda são publicados pela Devir) nos dias de hoje, mas é bom saber que sempre tivemos obras tão boas na banca da esquina. Ou no caso hoje em dia, em sebos. Tanto que tenho a última revista desse arco de um lugar que penerei aqui mesmo em Santa Isabel! Vê se pode.
Entretanto, certamente o que mais me tocou nesse conto de fadas de Gaiman (e digo isso de uma forma literal) foi a fala de Bárbara (Barbie) de frente ao túmulo de sua amiga Wanda, um homossexual que morreu na história:
“Bem... Todo mundo tem um mundo secreto dentro de si. Todo mundo. Todas as pessoas do mundo inteiro.. Não importa quantos sejam chatas ou sem graça por fora... Por dentro todas elas tem mundo inimagináveis, magníficos, maravilhosos, estúpidos, fantásticos... Não apenas um mundo. Centenas deles. Milhares talvez.”
E em homenagem a minha amiga Milla, coloco uma das frases que ela mais curte referente a Delírio, a irmã mais nova de Morpheus...











"Quem pode saber o que Delírio vê através de seus olhos desiguais?"

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Curiosidades sobre Street Fighter!


Existem sim algumas curiosidades nesse jogo que muitos não sabemos. Porém, o que seriam? Ora, são desde das mais antigas até as mais recentes. Vejamos algumas:
  • Em SF II Alpha (ou Zero) aparecem cenários remetendo a fases e locais de outro jogo da Capcom. Final Fight.
  • Existia um rumor que as pedras que apareciam no cenário de SF II da Chun-Li eram destacaveis e poderiam ser lançadas. Mas nunca foram. 
  • Edmond Honda é dono de uma casa de banho. E aparece em diversos momentos da nova e da velha franquia. Até mesmo nos crossovers.
  • A area em que enfrentamos Ryu em SF II, fica em cima dos castelos Suzaku, de importância no Japão. As placas que aparecem ali tem escrito em kanji "veloz como o vento, silencioso como a floresta, feroz como o fogo, inabalável como a montanha". Trecho do livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu, usada até mesmo no período Sengoku.
  • No cenário de Ken Masters em SF Zero II, estamos na festa de aniversário de Eliza. A aniversariante esta no centro, recepcionando os personagens da Capcom. Entre os convidados temos personagens de Forgotten Worlds, Morrigan e Felicia de Darkstalkers, personagens de Slam Masters, Ginzu e Capitão Commando de Captain Commando, Lynn Kurosawa de Alien VS Predator, Com Strider Hyriu do jogo com mesmo nome encontramos um ursinho. Isso foi uma homenagem a um dos principais envolvidos pelo jogo do ninja que se suicidou, já que o mesmo adorava ursinhos de pelúcia.
  • Na fase de Rolento em SF Zero II temos uma propaganda da marca de eletrodomésticos Fujitsu. Bem no fundo e claro.
  • No cenário de SF II do Guile, aparece uma garota que esta com a mão acima, do que seria a pelvis de um cidadão... Bem isso parece bem... Picante se notar corretamente. E aparece até em SF V de forma pior... Caça lá!
  • Ryu tem medo de aranhas! Huuuuuuuuuuuum...
  • Guile é casado com Julia, irmã mais velha de Eliza, mulher de Ken. E pelo jeito, a filha do soldado é mais velha.
  • Dhalsim é casado! E os crânios que Dhalsim carrega consigo não são de inimigos mortos. São de crianças que morreram em sua vila por fome. Aquilo é em honra a eles.
  • Gen e o pai de Chun-Li eram grandes amigos. 
  • Blanka o maior símbolo do Brasil, não é brasileiro. Ele é americano. E seu nome é Jim, sendo que se perdeu na floresta amazônica.
  • O nome do mestre de Gouken e Gouki se chamava Gottetsu. 
  • Sagat, além de ter o peito ferido por Ryu em SF I, tem seu olho arrancado por Gou Hibiki, pai de Dan.
  • O kanji na roupa de Guy pode ser traduzido como "deus da guerra".
  • Em SF III, mesmo que muitos gostem de Ryu, o protagonista é Alex. Tanto que podemos notar aqui uma mudança tremenda dos personagens da saga. 
  • Street Fighter IV acontece entre SF II e SF III. Sendo que SF V se passa antes de SF III. Complicado.
  • Cammy é um clone feminino de M. Bison!
  • O Soul Power de Rose é o oposto ao Psycho Power de Bison, sendo que Rose é a parte boa dele que ele expurgou.
  • É possível ver posteres da banda Velvet Underground em SF I. 
  • Cody que é também personagem de Final Fight, foi inspirado no filme Ruas de Fogo.
  • O primeiro personagem genuinamente brasileiro é Sean Matsuda. Sua irmã apareceu em SF V, Laura. Eles moram em Santos.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Crise nas Infinitas Terras


Acho que já devo ter falado isso nas gravações do Sarjeta e aqui mesmo no blog, mas não curti muito as histórias que surgiram com o reboot da DC. Mas uma das poucas que realmente curti, ANTES disso, é Crise nas Infinitas Terras.
Crise nas Infinitas Terras, em minha opinião é a melhor saga da editora até então. Nos anos 80, seu universo de personagens estava claramente confuso cheio de realidades alternativas: mundos em que Lex Luthor é o único herói , outros  que foram comprados pela DC (como os da Charlton e da Fawcett Comics), outros que tem similaridades entres os personagens e outras, em que a Alemanha Nazista havia vencido a Segunda Guerra Mundial!
O editor Len Wein, o escritor Marv Wolfman, e o desenhista Geórge Perez decidiram fundir essa suruba de universos. Para isso criaram uma mega saga interligando todos eles, em que dois seres cósmicos travavam uma guerra milenar: o Monitor e o Anti-Monitor. Este segundo, soberano do único universo composto por anti-matéria. E o combate se desestabilizou quando o Anti descobriu que ficaria mais poderoso absorvendo os universos positivos. Imaginem como foi o combate?
A saga enviou heróis e vilões em diferentes partes do tempo e do espaço (a mando do monitor), para deter a onda destrutiva causada pelo Anti-Monitor. Universos inteiros foram aniquilados! Incontáveis vidas se perderam! Mas isso acabou com um pequeno grupo de heróis que conseguiu chegar até o ponto chave na criação do multiverso. O que fez os universos finalmente se fundirem!
Com Frank Miller, John Byrne, Geórge Perez e Mike Baron reconstruíram o universo DC como excelentes artistas que eram e já tinham feito tantas vezes (se não me engano, depois dessa época que Frank Miller teria criado o famoso Batman: Ano Um que reescreve o mito do Cavaleiro das Trevas).
As sagas de crossover nunca foram iguais depois daquilo. A Supermoça original faleceu em combate (uma das mais famosas capas da época e até hoje), a Mulher-Maravilha se ligou mais com a mitologia grega do que no seu começo (o que convenhamos, parecia mais uma exaltação aos valores americanos no começo dos quadrinhos da moça) e o Batman se tornou um personagem mais sombrio e menos sociável, fazendo raras participações na Liga da Justiça. Com a morte de Barry Allen, o Flash original, Wally West, seu sobrinho assumiu o manto (já que antes era o sidekick, Kid Flash).
Enfim, leiam Crise nas Infinitas Terras. Só pude ler uma vez na casa de um amigo e de relance... Mas foi extremamente instrutivo para compreender alguns dos verdadeiros motivos de uma editora criar crossovers.

P.S.1: Sobre Barry Allen ser o Flash original, cronologicamente isso é errado! E foi um erro meu, mas explico: o primeiro flash teria sido Jay Garrick, um estudante universitário que sofreu um acidente com uma forma experimental de água pesada. Aqui no Brasil ele é mais conhecido como Joel Ciclone. Mas a maioria dos fãs do Corredor Escarlate sabe isso.

P.S.2: Essa opinião sobre Crise nas Infinitas Terras me surgiu de uma longa pesquisa, mas talvez seja mais uma opinião própria. Mande sua opinião sobre qual saga você acha que é mais importante no universo DC.

sábado, 23 de julho de 2016

J-rock e como o X-Japan influenciou uma geração


Basicamente, j-rock é rock japonês (abreviatura de japanese rock). Simples assim. São bandas e grupos de origem japonesa. Muitas vezes podem ser versões de metal, rock, punk e hardcore, entre outros, ao estilo japonês das músicas. Tanto que seu estilo não esta associado aos sons britânicos ou norte-americanos em seu som. Podendo ter, desde uma sonoridade leve, até algo extremamente pesado.
Se formos ver não é bem um estilo e sim um nicho que abriga músicas dos mais diversos estilos.
Na verdade, o rock chegou na Terra do Sol Nascente do mesmo modo que em outros países pelo mundo: com grandes nomes como Elvis Presley, Beatles entre outros. E isso foi lentamente surgindo dentro da mídia do país, mas sem grandes alardes. Ele só viria mesmo a criar um BOOM na cultura nipônica na década de 80 em diante. 
Boøwy
Muitos atribuem o início do "j-rock" à banda oitentista Boøwy, banda pop/rock com pegada punk. O Boøwy foi o maior sucesso da época com influências do "Rock'n Roll" ocidental(o nome da banda é uma homenagem ao popular cantor David Bowie) mas com um som bem inovador. Ela pode ser considerada por muitos como a precursora do estilo, e mesmo que não seja, sua contribuição foi extremamente notada. 
X-Japan
Entre algumas bandas que surgiriam devido a isso temos X-Japan. Idealizada por Yoshiki Hayashi o grupo X (mais tarde seria chamada X-Japan) é considerada a primeira banda de rock pesado que fez sucesso no país. Competindo com artistas pop da época, dentro e fora dos limites japoneses! Porém, eles eram muito mais que só mais uma banda de metal. Misturando sua sonoridade com elementos de música clássica, tocando baladas românticas com um estilo único. 
Teriam surgido em 1982 com os amigos Yoshiki, já citado, e Toshi com o nome de Noise. A banda se diferenciava do som do Boøwy já que tinha, mesmo em suas baladas, uma sonoridade e letras mais pesadas. Sem contar que ela surgia pelo underground rumo diferente de muitos grupos da época. Após muito tempo, e trocas nas formações, a banda muda o nome para X. Nela tínhamos Toshi (vocal), Yoshiki (bateria/piano), Hide (guitarra), Pata (guitarra) e Taiji (baixo).
O visual era extremamente extravagante para a época, e em parte, inspirado pelo visual parecido com de bandas glam rock. Mas também pelo visual kei como muitos denominam. Na verdade, qualquer banda ou artista que se utilize de um visual mais, extravagante, pode ser chamado como kei. Apesar de não ter sido o X-Japan quem começou esse estilo, foi uma das mais conhecidas dentro do Japão por disseminar esse estilo entre os fãs de rock. O tão aclamado "sub-estilo criado pelo X era o visual shock com seu lema "Psychedelic Violence Crime of Visual Shock" usando visuais geralmente punks e
coloridos, com cabelos muito compridos, e literalmente, em pé. Muitas bandas no final dos anos 80 assumiram visuais punks e coloridos em algumas épocas.
O X-Japan ficou extremamente famoso mesmo depois de seu segundo álbum Blue Blood com músicas como Endless Rain, Kurenai, Week End, Rose of Pain e X. Dentro do país foi um tremendo sucesso. Isso pois caso não saiba, os Estados Unidos era bem conservador em diversos pontos e as produtoras fonográficas não se interessavam em abrir espaço para uma banda com visual tão "chocante".
Um bom tempo se passou, a banda mantinha seu sucesso, fazendo muitos shows, até que certos fatos culminassem com o fim da banda. Toshi, estava começando a participar de uma seita religiosa com seu guru Masaya. Acontece que na época, o vocal preferia se afastar da imagem de "astro de rock", até mesmo preferindo tocar em comunidades carentes e asilos, abandonado seu visual mais pesado. Nada de mais, porém a mídia e os fãs sempre viram aquilo como "uma lavagem cerebral do músico pelo grupo fanático em que entrou", o que não é bem por aí. A banda, anos antes, já tinha parado algumas vezes para fazer trabalhos solo, sendo que um dos mais bem sucedidos foi Hide. Ainda assim, o vocal tinha uma grande intenção de apagar o histórico daquela época na banda. E então, em 1997 anunciou que sairia da banda. Assim a banda, por enquanto acabaria.
No mesmo ano, o X-Japan teria encerrado sua carreira com o histórico show Last Live. Nele, Toshi, mesmo que quisesse sair dessa vida, demonstrou tremenda disposição para se apresentar. Tanto que esse é um dos DVDs mais conhecidos de shows das bandas japonesas até hoje.

Ao que parece, Hide e Yoshiki planejavam voltar com a banda. Mas em maio de 1998 uma desgraça aconteceu e impediu esse retorno triunfal. Hide morreu. A mídia deu aquilo como suicídio devido a grande dose de álcool no sangue. A banda se reúne mais uma vez para o velório do guitarrista, e cantam Forever Love. 
Mas mesmo que por um longo tempo os membros da banda tenham se separado, nem tudo foi perdido: existiam mais rumores em 2007 que a banda voltaria. Isso estaria confirmado com a música I.V tema do filme Jogos Mortais IV (SAW IV). Isso mostra algo que nunca conseguiram com tanto sucesso antes, a conquista do mercado ocidental. O X-Japan volta em turnês e até mesmo já tocou aqui no Brasil!
L'arc~en~Ciel
Nos anos 90, surgiriam também nessa leva como verdadeiros grandes clássicos algumas bandas que fazem sucesso até hoje (que talvez já tenham se acabado também). Tais como, Luna Sea, Glay, L'arc~en~Ciel e a dupla B'z. Aliás, essa última é a "banda" campeã de vendas do país, e os primeiros artistas asiáticos a deixarem sua marca na Hollywood Rockwalk, a calçada da fama do rock.
Tanto que esse estilo tem ganhado muita notoriedade devido a internet. Muitas bandas como Dir en Grey, Alice Nine, Vidoll, Duel Jewel, Kagrra, D'espairs Ray, MUCC, Merry, Giguramesh, Nightmare, Malice Mizer, Pierrot, entre outras, ganharam fama com seu som com um tom um tanto diferente. Mas lógico que diversas bandas japonesas tem uma sonoridade bem diferente (e até visuais diferentes de acordo com os anos). A variedade musical é uma das principais características desse nicho, as bandas no geral mudam o som com o passar dos anos, buscando novas influências, sendo quase sempre difícil de atribuir um estilo musical para uma única banda.
Miyavi

One Ok Rock
Entre alguns dos fenômenos atuais podemos citar Mellowship, Misty, Everlong, Asian Kung-Fu Generation, Dizzy Sunfist, POT, Super Beaver, Tsubasa Mori, Wasureranneyo, Maximum The Hormone, Soko Ni Naru, FLOW, Crossfaith, Salty Dog, Undead Corporation, Pulse Factory, Band-Maid, Man With A Mission, Coldrain, One Ok Rock, Back-On, Kana-Boon, Bump of Chicken, The Oral Cigarettes, DOES, Hello Sleepwalkers, Flumpool, Joe Inoue, Porno Graffitti, SID, Tacica.
Isso sem contar daqueles que fazem som solo como GACKT, Anna Tsuchiya e Miyavi.
Anna Tsuchiya
Muitos dessas banda já fizeram aberturas de animes. Sem contar os animes que envolvem música desse gênero. Como Detroit Metal City em que um músico pretende fazer sucesso com canções mais simples, baladas e outras coisas que tanto gosta. Porém, ele é encontrado com um empresário que saca seu talento, mas o coloca em uma banda no melhor estilo black metal. Na verdade, isso cria uma ótima piada, visto que o rapaz é extremamente tímido em sua vida cotidiana. E quando sobe ao palco tem que mudar sua personalidade de forma única.
Temos também o shoujo Nana, em que uma das personagens (Nana Oosaki) uma garota moderna e fashion, e que é vocalista de uma banda de punk, ela está determinada a ter sucesso com suas músicas. E o anime tem uma trilha sonora boa demais!

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A magia do Estúdio Ghibli e seu criador, Hayao Miyazaki


Nascido em Tóquio, Hayao Miyazaki é um verdadeiro mago das animações japonesas modernas. E isso se deve a quase tudo que faz virar ouro. Mesmo artistas como Osamu Tezuka, criador das obras modernas de mangá deve tanto sucesso.
Uma característica de suas obras é que, normalmente, as protagonistas delas são mulheres. Além de que sempre tem um caráter de redenção no enredo. Sempre seguindo esse estilo de forma bem envolvente e mágica, literalmente.
Em 1983, a Tokuma Shoten, decidiu produzir o movie de Nausicaa do Vale dos Ventos, que na época, ainda era só um mangá. Essa é a obra de Miyazaki que lhe fez surgir para o mundo, com uma linda temática ecológica – tema recorrente em algumas de suas obras. Foi contratado então pelo estúdio Topcraft para a produção que contava com nomes poderosos como Hideaki Anno, criador de Neon Genesis Evangelion e Nadia. Após o termino do movie, houve a intenção de criar um estúdio próprio, que contaria com aqueles que ajudaram com a criação da película de Nausicaa. Seu nome seria Ghibli.
Até hoje, muitos consideram como seu maior sucesso e símbolo do estúdio, o filme Meu Vizinho Totoro. Talvez por ser uma mascote deveras peculiar e única, que influencia até hoje jovens pelo mundo.
Em 1996 faz parceria com a Disney, com a finalidade de divulgar seus trabalhos fora do Japão. Vejam que ele não vendeu seu estúdio como fizeram Marvel e Lucas Arts. Ainda assim, os Estados Unidos puderam conhecer o sucesso de Mononoke Hime.
Por último, esse mestre obteve um museu dedicado ao seu estúdio, o Museu Ghibli. Depois, é lógico que ganhou em 2011 o Oscar de Melhor Longa Animado por A Viagem de Chihiro. Perfeito!
Ah e lembre-se dessa frase do mestre Miyazaki, “Faça um filme. Se ele for bem-sucedido faça outro. Se ele fracassar, é o fim.”
  • ·         Meus vizinhos, os Yamada (Houkokekyo Tonari no Yamada-kun)
  • ·         Serviços de Entrega da Kiki (Majo no Takkyubin)
  • ·         Nausicaã do Vale dos Ventos (Kase no Tani no Nausicaa)
  • ·         Meu vizinho Totoro (Tonari no Totoro)
  • ·         Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no Haka)
  • ·         Pon Poko (Heisei Tanuki Gassen Pom Poko)
  • ·         Sussurros do Coração (Miwi wo Sumaseba)
  • ·         Laputa, o Castelo dos Céus (Tenkuu no Shiro Laputa)
  • ·         On Your Mark – videoclipe
  • ·         As Ondas do oceano (Umi ga Kikoeru)
  • ·         Porco Rosso (Kurenai no Buta)
  • ·         Mononoke Hime
  • ·         Neko no Ongaeshi - The Cat returns
  • ·         Ghiblies
  • ·         A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no Kamikakushi)
  • ·         Castelo Encantado
  • ·         Ponyo
  • ·         Vidas ao Vento


Como foi dito em 1995 por um dos diretores do estúdio a intenção era produzir animação “realista e de alta qualidade, que alcance as profundezas da mente humana, e que mostre as alegrias e tristezas com elas realmente são”. Para que isso se tornasse realidade, sempre investiram pesado em cada obra produzida, de forma que tanto a qualidade visual e de história fosse à melhor possível.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Preconceito dos fãs (o que tem por nós e o que temos)

Sabe, muitas vezes como RPGista, otaku e bom fã de metal (sim, não tenho uma vida social muito ativa...) vejo os olhares das pessoas de modo estranho. Não posso falar de preconceito pois não vejo as mentes das pessoas para fala, "você mal me conhece e me 'taxa'". Isso seria simplesmente errado e anti-ético, lembrando que sou um professor de história e viso tentar passar aos meus alunos uma maneira mais correta de compreender novas culturas, e até mesmo aquelas em que estamos inseridos. Porém na minha mente não vem não só os olhares dos desconhecidos, mas os dos amigos e familiares. Parentes que chegam até mim e pronunciam "isso é coisa do demônio, pois tem chifres" ao se referir as armaduras ou cabelos de Cavaleiros do Zodíaco. Não riam. Isso já ocorreu comigo de verdade.
Admita: as vezes você pode ser estranho na visão das pessoas.
Os amigos, normalmente os que não gostam de certas coisas que não estejam na moda, olham com estranheza para o fato de ainda gostar tanto de "desenhos animados" com 20 anos ou mais, quando assiste Naruto, Bleach, One Piece ou Dragon Ball. Ai você fala "deve ser por serem burros" e eu digo que você nunca deve falar isso sem pensar que as pessoas que esta ofendendo são seus entes mais queridos ou até mesmo amigos intelectualmente bem dotados. O fato de uma pessoa não gostar de algo vem de dois fatores:
-Ou ela não gosta daquilo e pronto ou;
-Ou ela não sabe do que se trata em diversas formas. É como não saber se pizza é boa, se nunca provou. E sim, isso também é um exemplo que já ocorreu comigo! Em qualquer caso, tente mostrar a essas pessoas os lados positivos de curtir isso, e se não conseguir, você ao menos tentou. Faça algo que as pessoas não tem coragem as vezes. Só não tente tornar a pessoa em um otaku por exemplo, pois ai você estará fazendo o que você nunca vai querer que façam contigo: tornar-se outra pessoa!
Sou fã de animes como Lucky Star, de jogos de RPG por conta da arte interna dos livros e de bandas de metal como Lacuna Coil... É preciso mesmo sair dessa "semi-vida". XP
Ai, como bom otaku você se autodeclara imune ao preconceito. Pense novamente meu amigo. É só imaginar que você esta em um espaço fechado e público, e de repente começa a escutar um cidadão escutando funk no seu querido celular sem os benditos fones de ouvidos. Falei do funk pois a maioria dos fãs de cultura pop japonesa odeia esse som, no Brasil. A resposta que vem a cabeça da maioria é uma aversão grande ao som. Talvez pelo cidadão não estar usando algo para aproveitar o som sozinho (como os fones já citados), ou quem sabe seja o fator de ter trabalhado muito o que causa um stress por ter de escutar "barulho". Mas é fato que não gostamos desse tipo de som. Me incluo entre essas pessoas.
Ai você diz todo orgulhoso que não gosta de funk. E eu olho para você e aponto o dedo, gritando: "te peguei! Pois você é preconceituoso!" Obvio que alguém vai argumentar coisas como "funk não tem letra", "funk é uma putaria", mas ai que esta um fator engraçado. Esses argumentos lembram aqueles que as pessoas que não compreendem o que é anime e mangá usam! "Anime não tem sentido", "anime é só violência.
Nem todos conseguem fantasiar um mundo mágico... Pena
Antes que me odeie fã, lembre-se, eu não curto funk. Mas admito que nesse caso há sim um preconceito de minha parte. Pois ninguém é perfeito. Por essas e outras possuo um conselho: antes de falar mal de qualquer coisa leia ou veja o foco de seu desgosto. Examine o que faz dele algo ruim pra você. Criticar algo ou alguém, não é algo formulado só com aspectos negativos. Sua ideias devem vir de uma observação atenta, pois criticar sempre é fácil, mostrar o motivo de estar errado que é díficil. Especialmente quando estamos nos prendendo mais a nossa opinião pessoal do que a razão.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Verossimilhança e Realismo! Quais são as diferenças???

Viajar na velocidade da luz? Sei não...
Hoje irei tratar de um assunto que as vezes é pouco tratado no RPG ou outros lugares do nosso cotidiano nerd.
Verossimilhança é diferente de realismo.
Numa história realista, um guerreiro pode ser golpeado e ficar um tempo fora de combate. Enquanto num contexto verossímil, pode haver modos rápidos de cura, como magia, tecnologia ou regeneração génetica. Pouco importa. O importante é que esse elementos sejam conhecidos dos espectadores ou leitores.
Imagina One Piece realista? Chaaaato
Realismo funciona como na vida real (redundante, eu sei!). Numa história verossímil, tudo pode ser diferente - mas há regras a se seguir. No mínimo, existe uma explicação plaúsivel para certas coisas, como poderes e suas fontes.
Muitos dissem que certas coisas são impossíveis, mas cabe ao autor tornar o cenário verossímil ou realista.
Não gosto de comix pois os elementos de algumas histórias são toscas! Mas em filmes americanos podemos ver coisas bem boladas (diferente do disfarce do Super Homem em Clark Kent). Você pode não querer resolver o problema só o esconder em alguns roteiros. Em Star Wars, George Lucas (meu idolo para histórias medievais, acredite,!) colocou brilhantemente "muitos espiões bothans morreram" no processo de descobrir o ponto fraco da Estrela da Morte. Espiões são plausíveis em uma guerra. O público aceita que o duto seja vulnerável, porque
Caçadores de Mitos!
era um segredo o duto ser vulnerável, mas foi descoberto a muito custo. Alguns sempre vão ir contra essa ideia, mas mesmo assim, lembre a dificuldade para acertar aquele buraco (qualquer outra coisa que ache tosco nessa parte do filme, você tem razão caro leitor). Em resumo, nesse caso ele usou um elemento verossimilhante, talvez muito besta, mas mesmo assim plausível como diria os Mythbusters.
Os personagens podem ter atitudes heróicas não necessariamente realistas
A prova disso é o heroísmo; nem todos são tão heroícos na vida real, mas há sempre momentos de superação... Vai falar que uma mãe que não sabe nadar e salva o filho da água não se superou?
Um exemplo que chega a abordar isso na ficção é o anime Naruto, onde a vontade de superar e salvar o que acreditam ser certo fica acima de tudo. E mesmo obras que se baseiam em fatos reais as vezes exageram. Rurouni Kenshin se baseia em fatos da Era Meiji, período histórico do Japão, mas nem por isso o desenhista não deixa de forçar a barra nas história com técnicas absurdas. Lembrando que tratatamos de um mangá e anime, que apesar de adorar esse tipo de leitura e entretenimento, tenho plena consciência que em alguns momentos... Eles forçam a barra em vários pontos! Mas isso não é uma crítica a obras com pouco realismo! Longe disso. Só um toque para você leitor. Não ignore séries, quadrinhos, mangás, filmes, e qualquer tipo de leitura ou obra audio-visual. Ela pode te surpreender! Prova disso, para mim, foi a série Jericho. Foda!
Mais uma coisa: você prefere o Metal Gear com o Solid Snake ou o Raiden? Ignore a tecnologia dos jogos atuais e se fixe na personalidade deles.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Sub-gêneros de animes e mangás


Existem muitos sub-gêneros de anime. Tecnicamente falando, para cada gênero comum, existem subtipos deles. Assim como estilos de filmes, eles nem sempre são citados. Mas estão ai. E tem um grande número de fãs. Assim como Star Wars é um estilo diferente de filme sobre ficção científica (e aventura), existem estilos ramificados de shounen, shoujo, seinen e até hentai. Esse último vou separar de outra forma por aqui.
  • O mahou shoujo, ou magical girl, são as garotas com poderes mágicos como já foi dito. Meninas adolescentes ou crianças (muitas vezes, o segundo caso) que obtiveram poderes de alguma fonte mística, normalmente. Entre alguns exemplos temos Sakura Card Captor, Sailor Moon e Mahou Shoujo Lyrical Nanoha
  • No shoujo-ai, temos traços de yuri (ver a parte sobre hentai), sendo um pouco diferente do shounen-ai, outro sub-gênero. Nele, temos algo mais leve, sem conteúdo explícito ou pornográfico. Entre obras desse estilo temos, Candy Boy e El Hazard.
  • Esse é mais voltado para um público infantil: kodomo. É um gênero mais de humor e voltado para as crianças. Isso fica claro com os títulos dele como Hantaro, Doraemon e Dinossaur King.
  • Os animes de slice of life ou drama. Não significa que a obra vai ter um dramalhão, mas sim que o protagonista vai ter um grande desafio em sua vida, com uma temática mais realista. Podem parecer mais parados se comparados a diversos outros animes e mangás, mas mesmo possuindo uma vida cotidiana, faz com que se passem por obstáculos. Entre algumas dessas obras podemos classificar Barakamon, Hanasaku Iroha, Silver Spoon, Bakuman e Shirobako.
  • Mesmo que seja mais bem explicado o significado por aqui, eu vou comentar sobre os animes/mangás chamados de ecchi. No caso, são aqueles que são voltados para o público masculino com conotação sexual leve. O que não impede muitos momentos de fan-service, ou exageros em cenas. Nós temos ai Highschool of the Dead, Highschool DXD, To Love Ru e Ikkitousen.
  • Com o kemono, podemos ver uma visão de mundo onde animais assumem o lugar das pessoas. Muitas vezes fazendo uma crítica social ou alusão a fábulas e contos com determinada moral. Um exemplo mais que claro disso, é Porco Rosso.
  • No josei, temos uma vertente mais voltada para o público feminino, mas com uma temática mais "pé no chão". Com temáticas e histórias mais realistas. Muitas vezes, podendo até ser voltado para adultos, devido a seu roteiro. Podemos ver isso em obras como Usagi Drop e Nodame Contabile. Detalhe: como consegue ser mais sério, é o que tem maiores chances de criar doramas.
  • Os animes e mangás tem um "sub-gênero", que na verdade nem poderia ser classificado assim. São os de esporte. Neles, nós temos um objetivo, algo que só é conseguido através de um estilo de esporte ou competição específica. Desse temos muitas obras com essa temática como Major (de baseball), Kuroko no Basket (de basquete), Giant Killing (de futebol), Captain Tsubasa (no Brasil conhecido como Super Campeões, de futebol), Slam Dunk (de basquete) e Free! (de natação). Até mesmo Initial D (que trata de corrida com carros) pode ser colocado aqui.
  • O shounen (ou shonen-ai), que ao pé da letra seria "amor entre garotos", tem como principais fãs os adolescentes. Seria uma relação "idealizada" das garotas de dois homens entre si. Confuso? Bem, de certa forma, ele mostra o amor entre rapazes. Alguma das obras desse sub-gênero temos Kuroshitsuji, Tokyo Babylon, X/1999, Monochrome Factor e Owari no Seraph.
  • Apesar de também tratar sobre isso mais a frente (ver a parte sobre o hentai), o yaoi, também é chamado de lemon quando existe relações sexuais. Nele temos o relacionamento homossexual entre homens e quando possuí cenas de sexo, mas elas não são o foco, é tratado pelo segundo nome. São só, quase sempre, a representação do amor através dele. Não existe uma apelação no ato sexual. Boku no Pico é uma grande prova disso. Ainda existe algo mais pesado ainda que é o dark lemon, que trata de estupro mesmo.
  • Lolicon. Nele temos ou outro tipo de relação, entre homens mais velhos (adultos) e garotas mais novas (meninas). No contexto dele, temos claramente o que chamamos aqui como a pedofilia. Lembrando que sua visão de mundo é bem diferente da nossa, ou tentam extravassar certas inibições deles. Hayate no Gotoku, Astarotte no Omocha e No Game No Life são alguns exemplos disso.
  • Shotacon inverte o conceito da Lolicon. Ou seja relação de mulheres mais velhas e garotos mais novos. É um dos exemplos disso no mundo o famoso Papa to Kiss in the Dark.
  • Entre tantos outros, que podem ser mais apelativos até do que os últimos citados! Acredite...