terça-feira, 10 de maio de 2016

A história de Street Fighter

Street Fighter foi produzido em 1987 pelo mesmo criador de Kung Fu Master, o precursor dos Beat’em Up, os jogos de passar me fase clássicos.
Contratado pela Capcom para produzir um jogo no mesmo estilo do sucesso dos arcades, Takashi Nishyama desenvolveu um jogo diferente, no qual o jogador controlava um lutador e enfrentava seus oponentes individualmente, passando para o próximo nível quando a barra de vida do inimigo era zerada. Era uma inovação para sua época.
Street Fighter foi o responsável por introduzir o modelo de 6 botões de ataque – socos e chutes fracos, médios e fortes – nas máquinas de fliperama. E seu nome é derivado de um filme extremamente violento para sua época chamado The Street Fighter.
Durante o jogo, controlamos Ryu, um lutador que entra para o torneio The World Warriors, organizado por Sagat, para testar suas habilidades de artes marciais. Ryu consegue superar todos os seus oponentes e em uma voraz luta contra Sagat conseguiu aplicar um Shoryuken que rasgou o peito do chefão, resultando na famosa cicatriz do personagem. E isso traria consequências para ambos. O japonês do karatê shotokan era constantemente desafiado por todos que sabiam de seu potencial. Já o tailandês do muay thai buscou vingança a todo custo.
Um detalhe que não lembro se coloquei aqui... Ryu morre de medo de aranhas! Uauuu... Isso mudou sua vida.
Só era possível jogar com Ken no modo versus ou iniciando o jogo como Player 2. Apesar do americano estar presente no jogo, quando sua biografia oficial foi sendo construída a Capcom achou melhor alterar sua história e dizer que Ken não havia participado do primeiro The World Warrior. Um fato engraçado sobre o sujeito de "olha o cara aí" é que puseram um sobrenome nele por conta da Matell. Motivo? A empresa da Barbie iria processar a Capcom, pois os bonecos dos Kens eram parecidos.
Existem pouquíssimas informações sobre as motivações dos personagens no decorrer do jogo. Você deve enfrentar 10 oponentes originários de 5 países diferentes:
Japão: Retsu e Geki
Estados Unidos: Joe e Mike
China: Lee e Gen
Inglaterra: Eagle e Birdie
Tailândia: Adon e Sagat
Grande parte dos personagens retornou nos jogos seguintes da série e, aí sim, tiveram suas histórias desenvolvidas. Mas em especial nas série Alpha (Ou Zero, no Japão).
Aliás, no começo do SF II você vê um branco e um negro brigando. Sabe quem seriam eles? São os personagens Joe e Mike dos States em SF I. Essa animação seria substituida mais tarde por uma animação bem mais elaborada, anos mais tarde.
Apesar desse ser o princípio de uma das maiores franquias de jogos de luta de todos os tempos, a jogabilidade de Street Fighter deixou muito a desejar e foi recebido com críticas mistas pelos fãs.
Depois do sucesso de Final Fight, a Capcom decidiu contratar o mesmo time de desenvolvimento do jogo e dar uma nova chance para Street Fighter. Essa decisão revolucionou o gênero de jogos de luta e transformou Street Fighter II em um dos maiores jogos de todos os tempos.
Graças à nova placa utilizada nos fliperamas da empresa, agora os cenários e personagens estavam muito mais bonitos. Além disso, cada lutador possuía um tema e muitos deles acabaram se tornando marcantes na história dos videogames.
Agora era possível jogar com 8 personagens de várias partes do mundo.
Ryu entrou para o torneio para testar suas habilidades novamente.
Ken Masters havia acabado de vencer um torneio nos Estados Unidos e estava prestes a se casar com Eliza. Sabendo que Ryu havia entrado para o The World Warrior, Ken deixou seus planos de lado para enfrentar seu grande amigo e rival.
Edmond Honda entrou para o torneio com a pretensão de apresentar o sumô para o mundo, já que não conseguia entender por que o estilo de luta não era tão apreciado no restante do mundo como era no Japão.
Dhalsim veio de uma vila pobre da Índia e pretendia usar o prêmio do torneio para levar suprimentos para seu vilarejo. Os crânios que usa em seu colar são para homenagear as crianças que morreram devido a uma praga que desolou o país.
Zangief representava a União Soviética e entrou no torneio para demonstrar a supremacia socialista.
Blanka representa o Brasil, mas não é nativo de terras verde-amarelas. O jovem Jimmy nasceu nos Estados Unidos, mas foi o único sobrevivente de um desastre aéreo na selva amazônica, quando estava indo visitar sua mãe. Crescendo entre os animais da floresta, Blanka desenvolveu um estilo de luta próprio e ganhou seus poderes elétricos com os poraquês do Rio Amazônia. Ele foi reconhecido por sua mãe ao final do torneio e descobriu sobre seu passado.
Guile entrou para o torneio em busca de vingança, já que Bison, o organizador do The World Warrior foi o responsável pela morte de seu amigo Charlie Nash.
Chun Li também queria se vingar de Bison, que assassinou o pai da garota na China. O que também mostrava uma mulher nos combates, coisa rara que os games estavam pouco a pouco revelando.
Quando o jogo era concluído, cada lutador tinha um final diferente que mostrava o que aconteceu ao final do torneio.
Além desses personagens, o jogador também enfrentava quatro chefões.
Balrog é um pugilista que foi banido do esporte por usar golpes ilegais e matar um oponente durante o combate.
Seu nome original era Mike Bison, uma brincadeira com o nome da lenda americana do esporte, Mike Tyson.
Como a Capcom ficou com medo de um processo por uso indevido de imagem, resolveu alterar o nome do personagem para Balrog.
Acontece que Balrog já era o nome do espanhol mascarado que lutava com garras. Então decidiram trocar o nome do toureiro para Vega.
Vega era o nome original do grande vilão da saga, que acabou sendo chamado de M. Bison.
Vega desenvolveu um estilo conhecido como ninjutsu espanhol. Extremamente narcisista, o lutador usa uma máscara para evitar que seu rosto seja ferido durante o combate. Vega também é conhecido por suas características garras.
Há rumores de que o espanhol tenha sido treinado por Geki, o ninja do primeiro jogo, embora a Capcom jamais tenha confirmado essa informação.
Sagat retorna como um dos quatro chefões de Street Fighter II. O tailandês entrou para o torneio, pois estava a serviço de M. Bison, mas planejava se vingar de Ryu pela humilhação que o lutador o fez passar no primeiro The World Warrior.
M. Bison não teve sua história explorada no jogo. Nós apenas descobrimos que ele possui poderes psíquicos e é líder de uma organização que pretende dominar o mundo.
Lançada em Abril de 1992, essa nova versão permitia que o jogador pudesse selecionar os quatro chefões como personagens jogáveis.
Além disso, diversos bugs foram corrigidos e o sistema de combos foi introduzido como oficial. Os cenários e os gráficos foram ligeiramente aprimorados, bem como a interface do jogo. Antes, também haviam falhas tão graves que surgiam os apelões antes que só usavam um golpe e "trancavam" o outro jogador na parede.
Pela primeira vez, ambos os jogadores poderiam selecionar o mesmo lutador no modo versus. Quando isso acontecia, as cores do lutador selecionado pelo segundo controle eram alteradas, mudança que acabou virando tendência nos jogos de luta.
Lançado em Dezembro de 1992, sua produção foi uma resposta às versões piratas do jogo, conhecidas como Street Fighter Rainbow devido à logo colorida no início do game.
A versão Turbo tornou o combate mais frenético, introduziu novas cores dos personagens e novos poderes como o teleporte do Dhalsim.
A Capcom parecia estar com medo de investir em uma sequência do jogo e roeu o osso de Street Fighter II até não poder mais.
Em Outubro de 1993, chegou ao mercado Super Street Fighter II The New Challengers, mas diferente das versões anteriores todos os personagens, cenários e golpes foram redesenhados.
Além disso, novos personagens foram adicionados à trama.
DeeJay é um jamaicano que combina técnicas de kickboxing com movimentos de dança. Ele entrou para o torneio para expandir sua cultura e ter novas inspirações para seu álbum musical.
FeiLong é uma homenagem da Capcom ao astro Bruce Lee. Ele é um ator e lutador de artes marciais que entrou para o torneio na intenção de calar os críticos que diziam que ele usa dublês em seus filmes.
T. Hawk é um indígena mexicano que entrou para o torneio na esperança de recuperar suas terras, que foram roubadas pela organização de Bison.
Cammy é membro da Delta Red uma divisão do serviço secreto britânico. Ela entrou para o The World Warrior para conseguir informações sobre a organização do vilão, mas acaba descobrindo que era uma agente de Bison que sofreu lavagem cerebral.
O passado de Cammy permanece uma incógnita que só viria a ser explorado nos jogos seguintes da franquia. Ela é um clone de M. Bison.
Em Março de 1994 chegou ao mercado a versão definitiva de Street Fighter II.
O jogo aprimorou ainda mais o sistema de batalha e diversos elementos apresentados nos jogos anteriores.
Mas, pela primeira vez na história de Street Fighter, foi apresentada a barra Super, que permitia ao jogador utilizar uma versão mais poderosa dos golpes especiais de cada lutador. Seria o pai das barras de especiais que conhecemos por ai.
No entanto, a maior novidade do jogo foi a presença de Akuma.
Caso o jogador concluísse o modo história sem gastar nenhum Continue e conseguindo pelo menos três Perfects, em vez de lutar contra M. Bison, era Akuma o último chefe do jogo.
Akuma matou M. Bison e o torneio ficou sem um vencedor. O personagem surgiu em uma atmosfera de mistério que só começou a ser destrinchado nas sequências do jogo.
Logicamente, muita coisa aconteceu depois das infinitas versões de Street Fighter II.
Nada foi explorado sobre a relação entre M. Bison e Cammy, a organização Shadaloo e o passado de Akuma.
Dessa vez, o produtor de Street Fighter III, Yoshinori Ono, retornou para a equipe e se inspirou no jogo Battle Fantasia que utilizava um visual mais cartunesco para seus personagens, sem a preocupação de tentar ser realista.
A grande preocupação da Capcom foi garantir que a fluidez do jogo fosse mantida e a jogabilidade não ficasse lenta como a maioria dos jogos em 3D. Para isso, a equipe de desenvolvimento decidiu apostar no movimento de câmera, dando mais dinamismo e tornando a partida mais cinematográfica, mas sem prejudicar o desempenho dos jogadores. O uso de sprites imitando respingos de tinta e pinceladas, também contribui para tornar o visual mais fluido.
Uma das grandes falhas de Street Fighter III foi tentar substituir os personagens clássicos da saga, afinal o que faz uma grande franquia são os seus protagonistas. Pensando nisso, a Capcom decidiu trazer de volta todos os personagens apresentados em Street Fighter II e ainda adicionou novos lutadores à mistura.
Falemos sobre Street Fighter Alpha
Gen retornou do primeiro jogo com uma característica marcante. O lutador era capaz de alternar entre dois estilos de luta diferentes, que podiam ser alterados durante a batalha. Cada estilo possuía golpes e especiais únicos.
Também de Final Fight, Rolento surgiu como um mercenário que pretendia recrutar lutadores para um esquadrão e governar uma nova nação.
Dhalsim e Zangief também retornaram, mas uma personagem que chamou atenção foi Sakura. Criada exclusivamente para o jogo, a colegial era uma grande admiradora de Ryu e passou a viajar pelo mundo na esperança de encontrá-lo e ser treinada por ele.
Depois do sucesso dos jogos, a Capcom decidiu contar um pouco mais do passado de seus personagens para os fãs.
A animação Street Fighter II: O Filme foi lançada para explicar as lacunas que haviam sido deixadas pelos jogos.
Na trama, descobrimos que Cammy foi enviada pela Shadaloo - a organização criminosa de M. Bison - para se infiltrar no serviço secreto britânico Delta Red. Bison envia diversos androides ao redor do mundo, para encontrar e recrutar os lutadores mais habilidosos para sua organização.
Mas seus planos são frustrados pelo Coronel Guile e a agente da Interpol Chun Li.
É nessa animação que temos a icônica cena da luta entre Ryu e Ken quando ambos ainda são jovens aprendizes. Durante o treinamento, Ryu acaba se ferindo e Ken entrega a ele a faixa vermelha que usava para amarrar seus cabelos.
Na versão americana, a trilha sonora do filme é composta por bandas como Silverchair, Alice in Chains e Korn.
Em 1995, uma série animada também foi produzida para explicar os eventos dos jogos.
O problema é que a Capcom concedia os direitos de produção a diferentes estúdios, portanto as histórias dos filmes, animações e dos próprios jogos acabavam conflitando entre si.
Diferente do filme, que retratou todos os personagens apresentados em Street Fighter II, o anime não contou com a participação de E. Honda, T. Hawk, Deejay e Blanka.
Akuma surgia como uma figura misteriosa em diversos momentos da série, mas também não teve sua história explorada.
A série animada teve apenas 29 episódios e foi exibida no Brasil pelo SBT e Cartoon Network. Ela é lembrada com muito carinho pelos fãs brasileiros, embora seja extremamente criticada no resto do mundo.
Inicialmente, Street Fighter Zero seria um spin-off do jogo principal, com uma história à parte. Justamente por isso, seu visual foi mais inspirado nas animações. Mas o game acabou fazendo tanto sucesso que foi incluído no cânone da franquia.
Mas além de coisas boas temos coisas ruins demais. Como o filme de Street Fighter II, A Batalha Final. Em que temos como protagonista, não Ryu ou Ken, mas sim Guile. Tudo isso pois ele era feito pelo ator Jean Claude Van Damme. Hollywood te odeio. O pior é que o filme fez até um relativo sucesso pois ele foi o último trabalho de Raul Julia, grande ator da época que faleceria tempos do filme. Temos até a participação de Kylie Minogue, cantora pop inglesa como Cammy! E queriam fazer uma sequência dessa... Coisa.
O engraçado que, tanto nos games como no filme, Van Damme era cotado para fazer o Johny Cage de Mortal Kombat. Ou seja, Jean Claude não sabia escolher trabalhos. Já que o primeiro filme foi um sucesso e a franquia de MK continua até hoje. E ele se sente envergonhado por ter feito esse longa-metragem até hoje
Apesar do que o título sugere, Street Fighter Zero não se passa antes dos eventos dos jogos anteriores, mas sim entre o primeiro e o segundo jogo da série.
Dessa vez não havia um chefão fixo e a ordem das lutas era alterada de acordo com o personagem selecionado pelo jogador. Além disso, os diálogos antes dos combates ajudavam na compreensão da história.
Ainda existia um modo secreto chamado Dramatic Battle, no qual dois jogadores, controlando Ryu e Ken lutavam contra Bison.
O jogo também introduziu os conceitos de defesa aérea, rolagem e contra-ataque. A barra dos especiais agora possui três níveis e de acordo com sua carga resulta em um ataque mais fraco ou mais poderoso.
Na trama, descobrimos que Ken Masters foi mandado para o Japão para treinar artes marciais com um velho amigo de seu pai, Gouken, que já estava treinando Ryu. Ken e Ryu cresceram juntos e se tornaram grandes amigos, desenvolvendo uma rivalidade saudável na qual um sempre tenta superar o outro.
Depois de adultos, Ryu conquistou o torneio The World Warriors, enquanto Ken vencia um campeonato de luta americano. Durante o campeonato, Ken conheceu aquela que viria a se tornar sua esposa, Eliza, mas decidiu partir ao encontro de seu amigo para testarem suas habilidades em um combate.
Adon, o ex-discípulo de Sagat percebeu que seu mestre não era insuperável e planejava derrotar Ryu para provar ao mundo que era o maior lutador de muay thai. Já Birdie foi apresentado como um criminoso de rua, que tenta se unir à Shadaloo em busca de riquezas.
O jogo também trouxe dois personagens da franquia Final Fight: Guy e Sodom.
É durante o desenrolar da história que conhecemos Charlie Nash, um habilidoso lutador das forças armadas que desenvolveu a técnica do Sonic Boom. Apesar de extremamente poderoso, Nash é surpreendido por Bison, que o mata em um golpe pelas costas.
Rose também faz sua primeira aparição em Street Fighter Zero. A cigana sente a energia negativa de Bison e decide persegui-lo para por fim ao seu reinado de terror, mas também é assassinada pelo vilão.
Dan surge como um personagem secreto, desbloqueável através de um código. Ele é filho de Gou Hibiki, que em uma voraz batalha arrancou o olho direito de Sagat, mas foi morto pelo vilão. Dan também foi treinado por Gouken, mas foi expulso de seu templo por ser motivado pela vingança. Como seu treinamento ficou incompleto, Dan acabou desenvolvendo seu próprio estilo de luta.
Ele é uma sátira a Ryo e Robert Garcia de Art of Fighting e diversos de seus movimentos são inspirados nos golpes destes lutadores. Como uma espécie de alívio cômico, Dan logo caiu nas graças dos jogadores e acabou sendo incluído como um personagem fixo da franquia. E pior, muita gente prefere ele a outros personagens da saga!
Assim como no filme, Chun Li é uma agente da Interpol que busca pistas sobre o paradeiro de seu pai. No decorrer da trama, ela descobre que ele foi assassinado por Bison.
Sagat, mais uma vez, aparece em busca de vingança, mas dessa vez consegue derrotar seu rival. Mas ele descobre que Ryu permitiu que Sagat vencesse para que sua sede por vingança tivesse um fim. Justamente por isso, o personagem retorna em Street Fighter II querendo uma nova luta.
Bison aparece bem mais poderoso que suas versões anteriores, mas o grande inimigo do jogo é Akuma e seu famoso Especial da Tela Escura.
O jogo Zero foi lançado em 1996 para corrigir uma série de fatores apontados pelos jogadores.
Novos finais, cenários e golpes foram apresentados, além da jogabilidade ter sido aprimorada.
Em Street Fighter Zero os golpes utilizando as três barras de especial muitas vezes tiravam mais de 2/3 da barra de HP do oponente, o que acaba deixando muitas disputas desleais.
Isso foi modificado para que as lutas se tornassem mais balanceadas.
Foi introduzido também o sistema de Custom Combo, através do qual o lutador fica mais rápido e pode emendar uma série de golpes com maior facilidade.
Todos os lutadores apresentados no jogo anterior agora são selecionáveis, sem a necessidade de se utilizar códigos de desbloqueio.
O que mais confundiu os fãs foi o fato da Capcom desconsiderar os eventos do jogo anterior do cânone da saga, sendo assim apenas os eventos de Street Fighter Zero 2 realmente importam para a trama principal.
Gen retornou do primeiro jogo com uma característica marcante. O lutador era capaz de alternar entre dois estilos de luta diferentes, que podiam ser alterados durante a batalha. Cada estilo possuía golpes e especiais únicos.
Também de Final Fight, Rolento surgiu como um mercenário que pretendia recrutar lutadores para um esquadrão e governar uma nova nação.
Dhalsim e Zangief também retornaram, mas uma personagem que chamou atenção foi Sakura. Criada exclusivamente para o jogo, a colegial era uma grande admiradora de Ryu e passou a viajar pelo mundo na esperança de encontrá-lo e ser treinada por ele.
Com a história alterada, os eventos canônicos ficaram mais ou menos assim...
Durante a batalha do primeiro The World Warriors, Ryu estava sendo massacrado por Sagat, mas acabou invocando um poder ancestral proibido - o Satsui no Hado - e rasgou o peito do vilão com um Shoryuken.
Essa força era buscada por diversos lutadores para fins sombrios, mas Ryu nasceu com ela dentro de si. Apesar disso, ao perceber que era algo maligno, ele passa a buscar a paz interior, pra evitar que o poder volte a se manifestar.
Akuma foi um dos lutadores que encontrou a Satsui no Hado e foi dominado por sua força maligna. Antes disso, ele era Gouki, o irmão mais novo de Gouken, e ambos eram discípulos do Mestre Gotetsu. Gouki conheceu a técnica através de pergaminhos ancestrais e decidiu aprendê-la em sua busca por poder.
Gouki foi expulso do templo, mas retornou anos mais tarde e matou Gotetsu. Gouken aprimorou suas técnicas para enfrentar Akuma, mas acabou sendo morto por seu irmão mais novo.
Essa história foi retratada na web-série Street Fighter - Assassin's Fist.
Mais tarde descobrimos que Gouken conseguiu sobreviver ao ataque de Akuma e estava escondido.
Existe uma versão da história que diz que antes de fugir do templo de Gotetsu, Gouki teria se apaixonado por uma garota chamada Saiaka e tiveram um filho que ele jamais conheceu. Essa criança seria ninguém menos que Ryu e, por isso, o lutador herdou o Satsui no Hado de seu pai. Vale ressaltar que essa história não é confirmada pela Capcom.
Quando Akuma enfrenta Ryu ele o estimula a usar o Satsui no Hado, mas o jovem se recusa. Akuma abandona a batalha e parte em busca de oponentes mais poderosos e Ryu fica confuso com relação à sua verdadeira natureza.
Ken entrega a Ryu a sua faixa vermelha para que ele nunca se esqueça da amizade que cultivaram enquanto treinavam e para que não perca o foco durante suas lutas.
Outro fato que fica mais claro é de Cammy ser um clone de Bison. Aliás, ele tem um exército de mulheres para ele, que caso ele morra passar sua consciência a uma delas! E o pior é que ele abusava da meninas.
Podemos também falar um pouco sobre Street Fighter EX, a primeira tentativa de colocar 3D em um jogo da série. Não agradou a muitos na época. Mas até que sua jogabilidade era boa. O detalhe é que a Capcom não era a principal responsável pela série. Onde temos muitos personagens até que legais. Pena não serem mais usados na série.
Este é o famoso Daigo (Ken) vs Wong (Chun-Li) em Street Fighter III usando o parry em SF de um modo louco.
Passamos para a nova geração. A ideia de SF III era apresentar um elenco completamente novo, por isso o título New Generation. Mesmo assim os produtores acharam melhor incluir Ryu e Ken já que eles eram os personagens mais icônicos da franquia.
O protagonista da série era Alex, um lutador americano com movimentos de wrestling. Ele ficou órfão quando ainda era muito pequeno e foi criado e treinado por um amigo de seu pai. Mas, Gill surgiu e deixou seu pai adotivo hospitalizado e Alex partiu em busca de vingança.
Praticamente todos os personagens estavam relacionados a Gill de alguma maneira, até mesmo porque ele é o organizador do terceiro torneio The World Warrior.
O pugilista Dudley vem de uma família rica e buscava recuperar o carro de seu pai que estava nas mãos de Gill. Seu desempenho no torneio impressionou Gill, que devolveu o carro a Dudley sem precisar enfrentá-lo.
Ibuki é uma jovem aprendiz que entra para o torneio para cumprir missões e se tornar uma ninja.
A princesa queniana Elena é uma habilidosa capoeirista. o diferencial da personagem é que uma de suas habilidades especiais permite que a lutadora recupere parte de sua barra de HP em vez de atacar o oponente. Ela foi inspirada em Ororo Munroe, a Tempestade dos X-Men.
Oro é um eremita com centenas de anos de idade, que descobriu os segredos do sen-jutsu. Ele entra para o torneio procurando por um aprendiz digno para o qual pudesse ensinar suas técnicas. Oro possui os dois braços, mas só utiliza um, pois se considerava extremamente poderoso e utilizar os dois braços lhe daria uma vantagem sobre seus oponentes. Ele derrota Ryu, mas decide que o jovem japonês se tornaria seu discípulo.
Sean divide seu tempo entre o basquete e as artes marciais. O jovem brasileiro, nascido em Santos, é um grande fã de Ken Masters. Um dia ele o vê lutando pela TV e decide encontrá-lo para se tornar seu aprendiz. Aliás, a personagem Laura, de Street Fighter V é sua irmã mais velha! O estranho é que usam o Rio de Janeiro como tela de luta para ela, o que dá a entender que ela é carioca. Trouxas...
Os irmãos gêmeos Yun e Yang Lee são exímios lutadores de kung-fu. Eles entram para o torneio para testar suas habilidades, mas ao saberem dos planos de Gill resolvem impedir o vilão.
Necro é um servo de Gill que foi enganado pelo vilão e modificado geneticamente para se tornar um soldado imbatível.
Depois de vencer 6 combates, o jogador enfrenta o chefão Gill.
Ele é o líder da organização secreta Illuminati, a reencarnação do Imperador que volta à Terra uma vez a cada Era.
Seu objetivo é transformar o mundo em uma utopia onde não existem guerras, ódio e discórdia, mas, para isso, ele deve acabar com a humanidade e reconstruí-la do zero. Seu objetivo com o torneio é encontrar guerreiros poderosos que fiquem ao seu lado na construção da nova terra prometida.
O conceito do personagem é muito interessante, já que ele não é o vilão clássico que quer dominar o mundo. Muitas vezes ele prefere resolver seus impasses através do diálogo do que da luta. Afinal de contas, em sua mente, ele acha que é a solução para os problemas da humanidade.
Apesar do visual do personagem ser extremamente marcante, seu corpo possuía duas cores meramente para demonstrar o poder de processamento da placa CPS3 da Capcom. O lado azul do personagem utilizava poderes de gelo, enquanto seu lado vermelho lança poderes de fogo, mas não há nenhuma explicação para isso na trama.
Apesar disso, diversas mudanças na jogabilidade de Street Fighter 3 acabaram desagradando os fãs e o jogo foi recebido com críticas místicas. Vale ressaltar que a nova placa da Capcom era extremamente cara, o que acabava aumentando os custos da máquina que teve poucas unidades vendidas, em comparação com as versões anteriores.
Na tentativa de recuperar o alto investimento feito em Street Fighter 3, a Capcom tratou de lançar uma nova versão do jogo.
Giant Attack veio com o diferencial da tela em widescreen, o que permitia que o cenário fosse muito mais explorado pelos jogadores. Novos golpes e movimentos foram introduzidos, além de cores diferentes para todos os personagens.
A principal adição ao jogo foram os EX Attacks, que gastavam a barra de especial para deixar os golpes mais potentes.
Akuma também foi introduzido como um personagem jogável, além de ser possível lutar contra Shin Akuma. O personagem não participa do torneio, mas é o responsável pela morte de Gill. Acontece que o vilão é capaz de ressuscitar e voltou à vida logo depois de ser derrotado por Akuma.
Hugo, de Final Fight, e Urien foram as novas adições à franquia. Urien é o irmão mais novo de Gill e entrou no torneio na tentativa de superar seu irmão, já que ele não aceitava ter sido preterido por Gill para se tornar o Imperador dos Illuminati.
Apesar das mudanças terem sido bem aceitas pelos fãs, o jogo ainda não conseguiu resgatar o prestígio de Street Fighter. Percebendo que estava perdendo seu público para outros jogos como Tekken, Mortal Kombat e The King of Fighters, a Capcom resolveu voltar a investir na série Zero, que havia agradado aos fãs.
Lançado em 1998, o jogo entrou na onda dos crescentes campeonatos de videogame que se popularizaram ao redor do mundo.
A jogabilidade foi alterada drasticamente e agora o jogador poderia escolher entre 3 estilos diferentes na hora de selecionar o personagem.
O A-ISM era baseado no esquema de 3 níveis da barra de especial. O X-ISM contava com apenas uma barra de especial que só liberava o máximo de seu poder quando estava completamente cheia. Já o V-ISM funcionava de maneira similar aos Custom Combo, no qual o jogador poderia emendar golpes com maior facilidade.
Cada sistema de luta proporcionava danos diferentes e possuía uma série de particularidades próprias, o que o tornava mais complicado para jogadores casuais e muito mais desafiador para jogadores hardcore.
Também foi introduzida a barra de defesa, que é reduzida a cada vez que um lutador bloqueia um golpe. Ela foi implementada para evitar que os jogadores ficassem apenas defendendo os ataques do oponente. Quando ela é esvaziada, o jogador não consegue mais bloquear os golpes por um tempo e fica vulnerável a qualquer ataque.
Diversos personagens, que estavam sumidos da saga, retornaram como E. Honda, Balrog, Vega e Blanka.
O passado de Blanka é explorado mais uma vez e uma situação engraçada acontece quando ele se encontra com Dan, que o reconhece como Jimmy, embora isso jamais tenha sido explicado posteriormente. Os dois formam um laço de amizade muito forte com Sakura e por diversas vezes o trio é visto nos jogos seguintes da franquia.
Cody, também de Final Fight aparece pela primeira vez na franquia Street Fighter.
Outras cinco personagens femininas integraram o jogo. A mimada Karin surge como uma rival de Sakura. Rainbow Mika é uma wrestler profissional, fã de Zangief que até mesmo acompanha o russo em diversas missões. Cammy retorna e sua origem é revelada.
Bison sempre soube que o Psycho Power, a fonte de seus poderes, consumia sua vitalidade e decidiu construir um corpo para transferir sua consciência quando seu corpo original não conseguisse mais se manter.
Cammy foi um clone de Bison alterado para se tornar uma Doll. As Doll formam um esquadrão de garotas assassinas controladas por Bison. Apenas Cammy é um clone do vilão, as outras são garotas sequestradas de diferentes partes do mundo quando ainda muito jovens.
Quando Cammy enfrenta Dhalsim, ele consegue anular os efeitos da lavagem cerebral que a garota sofreu e ela passa a contestar as motivações de Bison. O vilão ordena que Vega assassine Cammy, mas ele acaba sendo derrotado pela garota.
Sem um corpo reserva, Bison passou a procurar lutadores poderosos ao redor do mundo, para que pudesse utilizar seus corpos como recipiente de sua consciência. Ele encontra Akuma e o derrota, mas seu corpo já estava corrompido pelo Satsui no Hado.
O vilão, então, fica sabendo de Ryu. Ele o sequestra e passa a injetar Psycho Power em seu corpo, para prepará-lo para a transferência. Chun Li e Nash invadem a base do vilão para evitá-lo de concluir seu plano e Cammy tenta salvar as vidas das Doll, já que elas seriam mortas caso Bison também morresse.
Duas Doll confrontam Cammy, já que ainda estão sob controle de Bison. Juli e Juni também são personagens desbloqueáveis.
Os guerreiros do bem conseguem destruir a Psycho Drive, uma bateria que servia como fonte dos poderes de Bison enfraquecendo-o. Ryu aproveita que o vilão está vulnerável e destrói seu corpo com um Shoryuken.
Cammy consegue salvar as Doll da explosão, mas fica inconsciente antes de conseguir escapar. Curiosamente, ela é salva por Vega.
Enquanto todos fugiam da base, que estava prestes a explodir, a Psycho Drive havia sintetizado um novo corpo para Bison que estava prestes a se regenerar. Nash decide se sacrificar e impede que Bison consiga se salvar, morrendo na explosão junto com o vilão.
Infelizmente, a consciência de Bison consegue se alojar no corpo de Rose. Nesse momento, descobrimos que a cigana é a contraparte do vilão. Quando Bison estava aprimorando o Psycho Power ele teve de abdicar de todo o lado bom de sua alma, essa parte de sua essência se transformou em Rose.
Quando a Shadaloo criou um novo corpo para Bison, sua consciência foi colocada de volta e Rose teve sua memória apagada, sem saber de nada do que aconteceu.
Em seu novo corpo, Bison organizou o novo The World Warrior para se vingar dos lutadores que destruíram sua base, mas quem acabou se vingando dele foi Akuma, conforme é mostrado na batalha final de Street Fighter II.
Nove anos após o lançamento do último jogo da série, a Capcom decidiu apostar em um novo jogo e Street Fighter IV abandonou os sprites e retornou à cena com personagens completamente modelados em 3D.
Ela já havia tentado isso com Street Fighter EX, que era um jogo no eixo 2D com personagens em três dimensões, mas o jogo dividiu os fãs, principalmente por se afastar do visual clássico da franquia.
Apesar de ter feito uma bagunça na cronologia da franquia, Street Fighter Zero 3 levantou a moral da saga novamente e a Capcom decidiu dar um fechamento à história iniciada em The New Generation.
Esse jogo mesclava elementos de jogabilidade da série Zero com a saga principal de Street Fighter, mas apresentou características únicas e é considerado um dos melhores jogos de luta de todos os tempos.
A história de Chun Li voltou a ser explorada. Depois do fim da Shadaloo, a agente da Interpol passou a dar aulas de artes marciais para crianças carentes da China. Ela adotou uma garota que foi sequestrada por Urien, que pretendia utilizá-la em experimentos genéticos, mas teve seus planos frustrados pela habilidosa lutadora.
Makoto foi introduzida na saga e graças à sua agressividade se tornou uma das favoritas dos jogadores. Ela era a responsável pelo Dojo de sua família, mas os negócios iam mal. Ela surge em busca de Ryu, pois acreditava que ao derrotá-lo reconquistaria o prestígio para o nome de sua família.
O francês Remy fugiu de casa com sua irmã com a intenção de enfrentarem outros lutadores e se tornarem os maiores guerreiros do mundo. Ela acaba morrendo e ele conserva seu corpo no interior de um cristal, submerso em uma caverna da França.
Q é um misterioso lutador de sobretudo e chapéu e não tem nenhuma informação revelada sobre seu passado. Ele foi a única testemunha de um crime ainda sem solução e é procurando pela polícia para depor sobre o caso. Muita gente acredita que Q é o personagem de sobretudo que aparece no cenário do Ken nos jogos anteriores, sugerindo que ele estava observando o torneio durante todos esses anos.
Thelve foi o resultado definitivo dos experimentos realizados por Gill e Urien e é considerado o soldado perfeito. Ele é capaz de assumir a forma de qualquer outro lutador e é enviado para eliminar Necro. Apesar disso, Necro consegue fugir com sua namorada e leva uma vida normal.
No final da trama, Alex consegue derrotar Gill, mas a história deixa claro que o vilão não morreu e ainda pretende levar seus planos adiante.
Com a popularidade dos consoles, os arcades começaram a perder força e diversas outras produtoras de game começaram a deixar os fliperamas de lado e investir na produção de games de diferentes estilos.
A Capcom decidiu manter os fãs por perto e investir em grandes torneios oficiais de seus jogos. Aos poucos o EVO - Torneio anual de Street Fighter organizado pela própria produtora - foi recuperando sua força e deu à empesa a confiança necessária para investir em um novo jogo: Street Fighter IV...
Nove anos após o lançamento do último jogo da série, a Capcom decidiu apostar em um novo jogo e Street Fighter IV abandonou os sprites e retornou à cena com personagens completamente modelados em 3D.
Ela já havia tentado isso com Street Fighter EX, que era um jogo no eixo 2D com personagens em três dimensões, mas o jogo dividiu os fãs, principalmente por se afastar do visual clássico da franquia.
Dessa vez, o produtor de Street Fighter III, Yoshinori Ono, retornou para a equipe e se inspirou no jogo Battle Fantasia que utilizava um visual mais cartunesco para seus personagens, sem a preocupação de tentar ser realista.
A grande preocupação da Capcom foi garantir que a fluidez do jogo fosse mantida e a jogabilidade não ficasse lenta como a maioria dos jogos em 3D. Para isso, a equipe de desenvolvimento decidiu apostar no movimento de câmera, dando mais dinamismo e tornando a partida mais cinematográfica, mas sem prejudicar o desempenho dos jogadores. O uso de sprites imitando respingos de tinta e pinceladas, também contribui para tornar o visual mais fluido.
Uma das grandes falhas de Street Fighter III foi tentar substituir os personagens clássicos da saga, afinal o que faz uma grande franquia são os seus protagonistas. Pensando nisso, a Capcom decidiu trazer de volta todos os personagens apresentados em Street Fighter II e ainda adicionou novos lutadores à mistura.
El Fuerte é um mexicano lutador de lucha libre e cozinheiro.
Rufus é um americano praticante de kung-fu. Gordo, porém extremamente ágil, seu objetivo é lutar contra Ken Masters para provar-se mais poderoso que o loirinho.
Abel surge como um personagem sem memória que foi encontrado na Shadaloo. Ele passa a procurar pistas sobre seu passado e fica subentendido que foi resgatado por Charlie Nash, antes da base de Bison ser destruída. Isso fica claro quando Abel presencia Guile utilizando a técnica do Sonic Boom e a reconhece, embora se recuse a dizer onde a viu antes.
Crimson Viper é uma agente da CIA infiltrada na SIN que utiliza diversos equipamentos durante seus combates. Graças à eles, ela é capaz de emitir choques elétricos e dar pulos muito mais altos que os de seus adversários. A agência foi responsável pela criação do grande vilão do jogo, Seth.
Seth é uma forma de vida sintética capaz de imitar os golpes dos outros personagens. Depois da morte de Bison, a SIN assumiu a Shadaloo e precisa do Satsui no Hado de Ryu para concluir a construção de Seth e transformá-lo na maior arma de destruição em massa da Terra.
Akuma também retornou para o jogo e, pela primeira vez na franquia, Gouken surgiu como um personagem jogável. O irmão mais velho de Akuma e mestre de Ryu e Ken sobreviveu ao golpe do caçula e permaneceu em um estado de dormência por mais de 2 anos.
Gouken conseguiu selar o poder do Satsui no Hado e ensinar a Ryu o Chikara no Hado. Agora, em vez de ser movido pelo ódio, os poderes de Ryu eram guiados pela força de vontade, o que o deixava ainda mais poderoso que usuários do Satsui no Hado.
Sagat finalmente supera a derrota que sofreu para Ryu e passa a considerá-lo como um amigo, compreendendo a verdadeira motivação de sua luta.
Teoricamente, a história de Street Fighter IV estaria situada entre Street Fighter II e Street Fighter III New Generation, mas a presença de alguns personagens não faziam sentido dentro da trama e o jogo é considerado por muitos como um Dream Match. Isso ficou ainda mais claro com o lançamento de Super Street Fighter IV quando praticamente todos os personagens da Saga retornaram.
Durante a história descobrimos que a SIN era uma divisão da própria Shadaloo responsável pela fabricação de equipamentos bélicos e androides de batalha.
Quando Bison foi morto por Akuma, Seth passou a controlar a SIN e assumiu a Shadaloo. Seu plano era drenar o poder de Ryu para se tornar o guerreiro mais poderoso do universo.
Mas, pra variar, Bison não estava morto. Ele participa do torneio para derrotar Seth e recuperar o controle da Shadaloo, o que o vilão consegue com uma ajuda de Juri, uma habilidosa lutadora de Tae Kwon Do que foi modificada ciberneticamente pela Shadaloo.
Abel, Guile e Chun Li invadem a base da SIN e descobrem que Abel era um dos corpos que seria utilizado por Bison, mas acabou sendo descartado por não ser perfeito. Vega prepara uma armadilha para Chun Li, mas ela é salva por Guile. Juntamente com Cammy, o grupo consegue destruir a base da SIN com todos os androides Seth em seu interior.
Agora curiosidades:
Guile á casado com Julia, irmã mais velha de Eliza, mulher de Ken Masters. Tudo em família né? Eles tem uma filha, assim como Ken agora tem um filho. E até Dhalsim tem uma família, tanto que seu filho se chama Batha.
Gen e o pai de Chun-Li eram grandes amigos. Tanto que foi ele quem ensinou a moça tai-chi.
Blanka mesmo representando o Brasil, não é brasileiro! OOOOOOH! Ele era um garoto americano que se perdeu na floresta amazônica depois de um acidente de avião. Por ficar foi exposto por enguias elétricas sofreu mutações... Claro... Capcom, vocês manjam mesmo de Brasil. Mas o primeiro personagem tupiniquim mesmo foi Sean Matsuda. Aliás, agora temos sua irmã mais velha na série, Laura.
Muita gente fala do ferimento feito por Ryu no seu peito. Mas ninguém nota tanto o tapa-olho. Ele teria sido atingido pelo pai de Dan Hibiki, Gou. E voltando em Ryu, quando ele fez a cicatriz no tailandês, o japa estava possuído pelo Satsui no Hado.
Ainda assim Dan criou seu próprio estilo o Sai Kyou Ryuu. Significa "O meu estilo é o mais forte".O engraçado é que como ele é uma paródia de Ryo e Robert de Art of Fighting seu Gadouken mal sai de sua mão, além de outros detalhes em golpes do personagem. Ainda assim, ele é um dos personagens mais amados da franquia. E tiro curvo Capcom.
Adon foi discípulo de Sagat.
O estilo de wrestling de Hakkan existe mesmo! Ele usa óleo no meio do combate e é famoso na Túrquia.
Quando Juri foi capturada pela Shadaloo e seu pai morto, ela perde um de seus olhos. Mas logo nela seria implantada uma tecnologia chamada Feng Shui Engine. Sendo que ela é a primeira personagem coreana da série.
As cabeças que Dhalsim usa em seu colar, não são de inimigos. Elas na verdade são de crianças que morreram em sua vila devido a um epidemia. Ele as usa em honra delas. EItcha!
Zangief treinava com ursos para melhorar seu combate. Agora entendem por que ele era tão apelão!
É claro que o Soul Power de Rose, é uma força contrária ao Psycho Power do M. Bison.
Gouki aparecia como personagem secreto no jogo de luta de X-Men, mas con sprites de Super Street Fighter Turbo. Assim como Sakura que já apareceu como secreta em Rival Schools, ligada sim ao universo de Street Fighter.
Um detalhe sobre Poison, uma das lutadoras novas vindo de Final Fight... Na verdade, ela é uma transsexual. O.o
O jogo de Street Fighter fez tanto sucesso, dentro e fora da franquia, que em uma das DLC de Asura Wrath, Ryu é seu inimigo!
Apesar de Ryu e Ken aparecerem em quase todas as mídias juntos, o segundo já deve um jogo próprio chamado Street Fighter 2010: The Final Fight. É um jogo de passar de tela, em que Ken usa uma armadura tecnológica... É... Bem estranho.
Além disso, os caras de uma banda fizeram uma opera rock em homenagem a Street Fighter. E detalhe que as letras falavam que o Ken era chifrado por sua mulher!
A saga chegou ao fim... mas Bison ainda está vivo, o que certamente ainda renderá muita dor de cabeça para nossos bravos guerreiros em Street Fighter V.

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