domingo, 6 de março de 2016

O mal...

O que é mal? Muitas pessoas pensam sobre a vida, outros sobre hamburguers, e vez ou outra nós pensamos sobre que "tal pessoa" ou "coisa" é maligno. Ou para Shiryu, malegnos. Entendores, entenderão.
Bem, primeiro, já digo que como ocidentais temos uma visão diferente do mal. Não só as ideias do Japão, mas do Oriente Médio, ou outras áreas orientais. Lembrem que são culturas totalmente diferentes de uma para outra. Em especial para nós brasileiros.
Primeiro vamos falar sobre maniqueísmo. Ele é um conceito religioso que acredita em dois princípios opostos (o bem VS o mal, o preto VS o branco, Rogers VS Stark, Batman VS Superman XP). Normalmente, vemos esse princípio no catolicismo e religiões ramificadas, sendo que Deus é bom e o diabo o mau. Mas esse conceito por nós é tratado assim para tudo, como política, economia, entre outras coisas. Mesmo não estando inserido na religião, normalmente nós criamos esse conceito para nosso dia-a-dia.
E onde isso difere das doutrinas orientais? Bem, não só das orientais, mas também - por exemplo na celta - onde veremos o seguinte: 
-na cultura celta, vemos que existem fadas. Normalmente ligadas as sacerdotisas em suas lendas. Das mais simples e amigas (brownies e kobolds), até as mais perigosas e ariscas (elfos, banshees, entre outras). Ou seja, a natureza e outros elementos da vida, algo que é representado por estes seres, não são só malignos. São bons e maus.
-do mesmo modo vemos isso na cultura do Oriente Médio, onde temos os gênios. Seres que quando escravizados (por muitos, só dominados) faziam as vontades dos mortais. Entre os quais existiam as classes tais como djinns e efreetis.
Cada uma com suas características próprias e formas bizarras de atingir suas metas. Temos entre alguns personagens dessa época, o rei Salomão. Presente em mais de uma filosofia religiosa. Além disso, nessa cultura temos ainda a filosofia do ying e yang. Onde tudo que existe no universo pode possuir um lado positivo e negativo. Depende do ponto de vista e de que se fala.
-Sem contar no Japão, já citado antes, temos os youkais ou os ayakashi. Temos diversas criaturas bizarras. Só que nem todas praticam o mal. Como baku, monstro que lembra vagamente um javali misturado com tamanduá sugando pesadelos, outros que dão boa sorte se ficam em casa. Lógico, existem muitos mitos hoje em dia bizarros e que nos concedem uma boa dose de medo. Se devem quase sempre a um bom grupo de lendas urbanas feitas por fãs da cultura mórbida de lendas bizarras (ou creepypastas).
Então vemos que nas outras culturas, nem tudo é plenamente maligno, ou plenamente branco. Há tons de cinza menos extremistas.
Até mesmo aqui no Brasil. Assisti um video no Youtube que me fez pensar sobre isso. No caso de Attcak on Titan os titãs são considerados malignos. Mesmo nós podemos ver que ali não tratamos só eles como maus, temos questões políticas e até religiosas exploradas, não só por eles. O mal é fazer algo da forma mais extrema possível dentro do seu padrão de sociedade ou moralidade. Alguns diziam que o mal era quando o sujeito de bom grado e fazer isso de propósito. O mal radical quando pouco se importa com tudo e quebra as barreiras de sua vida para que seus desejos sejam supridos. E o mal natural, quando algo que consideramos maligno mas como parte da natureza (terremotos são malignos, pois nos causam mal). Os titãs fazem todo esse problema por um motivo X, ao qual nem temos ideias, mas nos deixando humanos, em um estado rebaixado. Nietzche diz que normalmente, o estado de senhor e escravo nós faz pensar que um líder coesivo com certeza é cruel. 
E então... O maniqueísmo é supremo na sua vida? Será?

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