segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Preconceito entre fãs


Sabe, muitas vezes como RPGista, otaku e bom fã de metal (sim, não tenho uma vida social muito ativa...) vejo os olhares das pessoas de modo estranho. Não posso falar de preconceito pois não vejo as mentes das pessoas para fala, "você mal me conhece e me 'taxa'". Isso seria simplesmente errado e anti-ético, lembrando que sou um professor de história e viso tentar passar aos meus alunos uma maneira mais correta de compreender novas culturas, e até mesmo aquelas em que estamos inseridos. Porém na minha mente não vem não só os olhares dos desconhecidos, mas os dos amigos e familiares. Parentes que chegam até mim e pronunciam "isso é coisa do demônio, pois tem chifres" ao se referir as armaduras ou cabelos de Cavaleiros do Zodíaco. Não riam. Isso já ocorreu comigo de verdade.
Os amigos, normalmente os que não gostam de certas coisas que não estejam na moda, olham com estranheza para o fato de ainda gostar tanto de "desenhos animados" com 20 anos ou mais, quando assiste Naruto, Bleach, One Piece ou Dragon Ball. Ai você fala "deve ser por serem burros" e eu digo que você nunca deve falar isso sem pensar que as pessoas que esta ofendendo são seus entes mais queridos ou até mesmo amigos intelectualmente bem dotados. O fato de uma pessoa não gostar de algo vem de dois fatores:
-Ou ela não gosta daquilo e pronto ou;
-Ou ela não sabe do que se trata em diversas formas. É como não saber se pizza é boa, se nunca provou. E sim, isso também é um exemplo que já ocorreu comigo! Em qualquer caso, tente mostrar a essas pessoas os lados positivos de curtir isso, e se não conseguir, você ao menos tentou. Faça algo que as pessoas não tem coragem as vezes. Só não tente tornar a pessoa em um otaku por exemplo, pois ai você estará fazendo o que você nunca vai querer que façam contigo: tornar-se outra pessoa!
Ai, como bom otaku você se autodeclara imune ao preconceito. Pense novamente meu amigo. É só imaginar que você esta em um espaço fechado e público, e de repente começa a escutar um cidadão escutando funk no seu querido celular sem os benditos fones de ouvidos. Falei do funk pois a maioria dos fãs de cultura pop japonesa odeia esse som, no Brasil. A resposta que vem a cabeça da maioria é uma aversão grande ao som. Talvez pelo cidadão não estar usando algo para aproveitar o som sozinho (como os fones já citados), ou quem sabe seja o fator de ter trabalhado muito o que causa um stress por ter de escutar "barulho". Mas é fato que não gostamos desse tipo de som. Me incluo entre essas pessoas.
Ai você diz todo orgulhoso que não gosta de funk. E eu olho para você e aponto o dedo, gritando: "te peguei! Pois você é preconceituoso!" Obvio que alguém vai argumentar coisas como "funk não tem letra", "funk é uma putaria", mas ai que esta um fator engraçado. Esses argumentos lembram aqueles que as pessoas que não compreendem o que é anime e mangá usam! "Anime não tem sentido", "anime é só violência.
Antes que me odeie fã, lembre-se, eu não curto funk. Mas admito que nesse caso há sim um preconceito de minha parte. Pois ninguém é perfeito. Por essas e outras possuo um conselho: antes de falar mal de qualquer coisa leia ou veja o foco de seu desgosto. Examine o que faz dele algo ruim pra você. Criticar algo ou alguém, não é algo formulado só com aspectos negativos. Sua ideias devem vir de uma observação atenta, pois criticar sempre é fácil, mostrar o motivo de estar errado que é díficil. Especialmente quando estamos nos prendendo mais a nossa opinião pessoal do que a razão.

Perfil: Minamo Itsuki ou Ikki (Air Gear)


O personagem é um jovem orfão com 13 anos de nome Minamo Itsuki (Ikki), que mora na casa das irmãs Noyamano, e é o protagonista da série conhecido como Baby Face ou Corvo-Kun (pela Simca). Ele se apaixona por Air Tracks quando descobre um quarto secreto das irmãs Noyamano, com quem ele vive, depois de receber uma surra dos Skull Saders. Ele é o típico arruaceiro, mas mesmo assim possui bom coração (é um anime, não a vida real rapaz!).Após conseguir a revanche que sempre quis contra os caras, e várias lutas se passarem, Ikki também decide montar um time de ATs com seus amigos Kazu e Onigiri. Ikki estuda o segundo ano do Ensino Médio e consegue ver o "Caminho de Asas", um dos maiores poderes até então na história.
Curti muito esse personagem por dois motivos:

-Primeiro: Fazia tempo que não via um anime de luta bom assim! Mano as lutas são fodas... Afinal, o desenhista é o mesmo de Tenjou Tenge (que convenhamos, é superior a Naruto, OnePiece e Bleach);
-Segundo, um personagem simples, mas carismático. Me lembra um Yusuke Urameshi da vida. Não é inteligente mas sua garra o torna alguém melhor! Ikki é foda!

Crie!


Uma das coisas que mais curto em animação é a mágica de movimentar coisas que deveriam estar paradas. Exemplo claro, esta naqueles desenhos que normalmente você vê em quadrinhos (mangá para os otakus) e adoraria ver animados. Eu me lembro que já tinha visto Attack on Titan, mas já tinha consciência que poderia ser um grande sucesso essa obra. E de repente, vejo que ela se tornou um anime.

Não foi a mesma coisa com a saga de Jojo. A história original, especialmente em mangá, foi um mega sucesso no Japão (e até reverberou pra fora do país). O que não ocorreu com a nova versão, que na verdade fala do passado da família do personagem principal (e o inimigo de gerações da família, Dio Brando). Talvez, por essa ideia de histórias que contam histórias mais antigas ainda não funcionar mais. Ou quem sabe pois a moda agora seja remakes e reboots, se bem que pra mim é tudo a mesma coisa. Mas uma coisa eu sei rapaz: história de boa qualidade são raras, aproveite-as!
Coisas como Neon Genesis Evangelion são raras nos dias de hoje! Não fornecem mais o que queremos. Boas histórias, algo que nos tire da cadeira, criatividade, desenhos estonteantes. Só a mesmice de ecchis ou coisas bobas e patéticas que já esta na cabeça de muitos brasileiros. E isso não é só no Brasil mas o mundo inteiro tem essa comodidade. Vamos parar de ser acomodados. Quando isso parar, vamos ser mais inteligentes. Não por pararmos de ficar sentados com a bunda grudada na tela, mas por finalmente exercitarmos nossos cérebros para coisas mais úteis.

Parada Cosplay reúne mais de mil pessoas na Virada Cultural

Esse post já é antigo... Acredito que seja de 2011 mais ou menos. Mas é bom para ver como é o fenômeno aqui no Japão.
A Parada Cosplay aconteceu neste domingo 17 como atração da Dimensão Nerd dentro da programação da Virada Cultural em São Paulo. O desfile começou às 14:00 no Viaduto do Chá e terminou na Praça do Correio, no Palco Dimensional da Dimensão Nerd. Segundo a organização do evento, participaram mais de mil pessoas.

A analista de sistemas Wanessa Rubia foi a primeira cosplayer a chegar à concentração na Praça do Patriarca. Vestida de punk-lolita, esta foi a primeira vez que ela participou de um evento de cosplay em São Paulo – ela veio de Minas Gerais. Acompanhada do namorado, o engenheiro Rubens Sato, Wanessa contou que faz cosplay há dois anos e que a expectativa por participar do evento era grande.
Em seguida, chegaram mais cosplayers, dos mais variados estilos e inspirações. Havia trajes baseados em animes como Sailor Moon, Pokémon e Bleach, além de pessoas vestidas com camisetas temáticas. A Parada Cosplay atraiu também aficionados por personagens ocidentais. Entre eles, estavam o Super-Homem, Vampira e Gambit (X-Men), The Flash, Lanterna Verde, Harry Potter, Jack Sparrow (de Piratas do Caribe) e Rorschach (Watchmen).
Outra demonstração dessa diversidade foi dada pela médica Paula Fabris, que fez o cosplay da personagem Rê Bordosa, criação do cartunista Angeli. Paula é cosplayer há 13 anos, na época em que Cavaleiros do Zodíaco e Sailon Moon começaram a onda do anime e mangá no Brasil.
Para animar o trajeto entre o Viaduto do Chá e a Praça do Correio, um trio elétrico guiou a Parada Cosplay pelas ruas do Centro Velho de São Paulo. Estiveram presentes os cantores Edu Costa e Verônica Huang (da banda J~Squad), Carol Himura e Diego Yamashiro (da Wasabi), Adriane Usagi (The Black Heaven) e Hideki Ito. No repertório, o público pode curtir temas de animes como Evangelion, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e Dragon Ball, e de tokusatsu (seriados japoneses de ação) como Jaspion e Goggle V.
Edu Costa e Verônica Huang participaram pela segunda vez da Parada Cosplay. Como curiosidade, eles apontaram a dificuldade na descida rumo à Praça do Correio, já que, desta vez, o trio elétrico era muito mais alto que o mini-caminhão de 2010, e a necessidade de desviar dos cabos de eletricidade.

Sobre o autor: Kia Asamiya



Nascido em 28 de janeiro de 1963, em Tóquio, distrito de Sumida.
Estreou em 1986, com Shinseiki Vagrants, para a Kadokawa (editora japonesa). Desde cedo mostrou ser fã de filmes americanos, especialmente Batman (assim como Masakazu Katsura).Atualmente usa muito computadores em seus trabalhos.
Entre esses podemos citar:

  • Silent Mobius, sobre uma polícia mística que enfrenta demônios extradimensionais;
  • Steam Detectives, trata sobre um pequeno detetive particular que resolve casos "a la Batman" numa cidade como Londres;
  • Detonator Orgun, um conto sobre um robô que volta ao passado para encontrar ele... Em forma humana!;
  • Dark Angel, conta sobre um jovem espadachim que precisa liderar seu país e se tornar forte em combate
  • Batman Mangá, uma história paralela do morcegão sobre drogas poderosas.
Além desses trabalhos podemos citar:
  • Desenhar X-Men, para Marvel, reformulando o traje de alguns dos heróis;
  • Desenhar as capas de Titan, para a DC;
  • Desenhar Star Wars: The Phantom Menace - Episode I pela Dark Horse.
  • Deenhou uma série para Image chamada Saint Angel.
Ele possui um estúdio chamado Tron. Além disso, detesta ser fotografado... Novidade para um autor de mangá! kkkkkkkkkkk ^^ 









domingo, 28 de fevereiro de 2016

O que é feito por fãs de verdade: Fan-Sub, Fan-Fic e Fanzine

Do que se trata? Vamos falar de forma rápida e direta

FANSUB: (Fan + subtitled) ou legendado por fãs. Também escrito fansubbers. Grupos que traduzem e legendam animes e mangás em português e distribuem eles gratuitamente pela Internet. Tem muitos por ai. Mas pense como esse serviço era difícil na era das fitas VHS (cassete).

FANFIC: (Fan + fiction) ou ficção de fã. São histórias paralelas (não oficiais) criados por fãs de seus personagens favoritos. Podendo ser tanto escritas quando quadrinizadas. Ou seja... Pode surgir qualquer coisa de nível. 

FANZINE: (Fã + Magazine). Revistas feitas por fãs. São independente, com baixa tiragem e vendidas ou trocadas entre os apreciadores. Podem conter criações originais de seus autores ou ser uma revista com notícias e curiosidades sobre um tema ou personagem específico.

Neon Genesis Evangelion e Matrix (ou a revolução dos cinemas e animes)


Yoshiuki Sadamoto
Muitas pessoas olham para um anime e pensam "que legal meu anime favorito é muito bom". Então essas pessoas devem tudo a Yoshiuki Sadamoto, o criador de Neon Genesis Evangelion. 
Muitas vezes, os animes sempre foram vistos como coisas de criança. Porém, sabemos muito bem que não é assim. Existiram e existem estudios muito competentes (TRON, Ghibli, Mad House e Clamp, por exemplo) que sempre fizeram animes muito bons, que sempre foram desprezados. O que ocorria é que muito do mercado internacional visava o gosto shounen (garotos que queriam ver lutas grandiosas como DBZ, CDZ ou Hokuto no Ken), o que prejudicava a já horrivel visão da animação fora do Japão.

Mas com a premissa de anime shounen, Evangelion alavancou o mercado de animes em todo o mundo. Isso com questões tão utilizadas nas obras hollywodianas, como a questão da existência de Deus. Isso num pais onde as religiões mais fortes são o budismo e o xintoismo. E foi um fenômeno!

Posso sim dizer, que muitos outros autores devem seu sucesso internacional ao tio Yoshiuki. Eu não conquistaria meu traço em desenhos se não conhecesse a história completa de Rurouni Kenshin! 
Mas por quê o comparei a Matrix? Bem... como imaginam, esse anime foi um divisor de águas entre os mercados internacionais. Depois disso pudemos ver um Gundam tão bom, que o cenário pode até não ser verossimil, mas o fundo político e filósofico é! Ghibli e o grande Miyazaki, ficaram conhecidos tão bem, que um de seus filmes foi cotado ao Oscar de animação. Isso não parece com um filme de uns certos irmãos, que questionam a realidade? Eu penso que sim. O que torna tanto o filme como anime um verdadeiro revolucionário em suas respectivas categorias!
Sempre fomos e sempre seremos tratados como fãs de um hobby, as vezes bobo, as vezes superfluo, mas sempre me lembro do seguinte: eu curto certas coisas pois elas tem conteúdo! Muitos amigos não gostam dos tipos de animes que curto. Boa parte não é fã de anime! Mas os que REALMENTE gostam de anime, discutem e falam comigo. Me mostram suas teorias, assim como eu sempre mostro as minhas. E se querem que eu mude meus conceitos, que mostrem propensos a entender os meus.


Filmes japoneses que você tem que assistir!

Aqui vai uma lista de filmes que você PRECISA ver! Se quer entender mais de sua cultura.
Alguns deles são se Akira Kurosawa, mas existem outros muitos bons. Confira!
Dolls: Um jovem casal vaga pelas ruas amarrados um ao outro pela cintura por uma corda vermelha. Chefe da Yakuza reencontra um antigo amor de sua juventude. Operário nutre amor cego por uma popstar. Três histórias misturando sentimentos de amor incondicional, de remorso e de obsessão, se desenvolvem paralelamente, inspiradas no teatro bunraku (ou ningyo jorur, aquele em que pessoas vestidas de preto manipulam bonecos).
Rashomon: Japão, século XI. Durante uma forte tempestade, um lenhador, um sacerdote e um camponês procuram refúgio nas ruínas de pedra do Portão de Rashomon. O sacerdote diz os detalhes de um julgamento que testemunhou, envolvendo o estupro de Masako e o assassinato do marido dela, Takehiro, um samurai. Em flashback é mostrado o julgamento do bandido Tajomaru, onde acontecem quatro testemunhos, inclusive de Takehiro através de um médium. Cada um é uma "verdade", que entra em conflito com as outras. 
Os Sete Samurais: No século XVI, durante a era Sengoku, quando os poderosos samurais de outrora estavam com os dias contados pois eram agora desprezados pelos seus aristocráticos senhores
(samurais sem mestre eram chamados de "ronin"). Kambei, um guerreiro veterano sem dinheiro, chega em uma aldeia indefesa que foi saqueada repetidamente por ladrões assassinos. Os moradores do vilarejo pedem sua ajuda, fazendo com que Kambei recrute seis outros ronins, que concordam em ensinar os habitantes como devem se defender em troca de comida. Os aldeões dão boas-vindas aos guerreiros e algumas relações começam. Katsushiro se apaixona por um das mulheres locais, embora os outros ronins mantenham distância dos camponeses. O último dos guerreiros que chega é Kikuchio, que finge estar qualificado mas na realidade é o filho de um camponês que almeja aceitação. Os bandoleiros chegam e no final os vilões são derrotados, mas só três samurais sobrevivem e estes contemplam os túmulos dos camaradas enquanto os aldeões plantam arroz para a próxima estação. 
Memórias de uma Queixa: A história começa nos anos que antecedem a II Guerra Mundial quando uma criança japonesa, sem um tostão sequer, é separada de seus pais para trabalhar como empregada em uma casa de gueixas. A despeito de sua traiçoeira rival, que quase consegue alquebrar sua alma, a menina floresce e se torna a legendária gueixa Sayuri. Linda e completa, Sayuri conquista o homem mais poderoso de seu tempo, mas é assombrada pelo secreto amor que nutre por um homem que está fora de seu alcance. Baseado em um livro de Arthur Golden.

Sobre o autor: Masakazu Katsura



Masakazu Katsura nasceu em Fukui no dia 10 de Dezembro em 1962. Ele começou como autor de mangás ao vencer o prêmio Osamu Tezuka, no concurso da Jump Comics. Sua primeira série foi Wingman. E isso o deslanchou em diversos outros projetos que lhe fizeram fama nacional e internacional
Foi a partir do mangá Video Girl, precursor de Video Girl Ai que suas obras pegaram um toque próprio. Ele adotou um traço mais realista que a medida dos desenhistas de mangá. 


Suas histórias transitaram da ficção científica para o romance shoujo (as vezes juntando os dois). Mas ele gosta mesmo é das obras com ar de HQs (histórias em quadrinhos)
A maioria de suas histórias sai na publicações da Jump Comics, voltada para o público jovem masculino.
Publicações do autor:

  • Wingman
  • Video Girl Ai
  • Video Girl Len
  • DNA2
  • I"s
  • Shadow Lady
  • Zetman
Curiosidades sobre el:
  • Ele e Akira Toriyama, autor de Dragon Ball, são muito amigos. Dizem que o penteado de Junta, de DNA2 é influenciado por Toriyama.
  • Ele é fanático pelo Batman. Até seu personagens são influenciados por ele.

Perfil: Light Yagami ou "Kira" (Death Note)


Yagami Raito (Light para alguns) é um adolescente brilhante, mas esta entediado com a vida que leva. Um dia ele encontra o livro Death Note (caderno da morte) que o Shinigami (Deus da morte) Ryuuku deixou cair no mundo dos humanos. Quando Raito escreve o nome de uma pessoa, visualizando-a ou pensando em seu rosto no Death Note, essa pessoa morre. Raito vai matando bandidos, ficando conhecido como Kira, até a Interpol achar estranho as muitas mortes ocorridas e começa a investigar, liderada pelo detetive L, cuja identidade é desconhecida. Aos poucos Raito vai descobrir muitos detalhes desconhecidos sobre o Death Note enquanto também terá que escapar da investigação da polícia japonesa, chefiada por seu próprio pai.
Na segunda saga ele terá dois inimigos, Melo e Near... Dois garotos treinados por L!

Japanese Idol: O fenômeno do Japão


Na cultura pop japonesa, um ídolo é um(a) jovem "fabricado" para ser uma estrela / atriz, alguém para ser admirado, geralmente por sua fofura. Ídolos são quase sempre modelos. Eles tem supostamente uma boa imagem pública e tem que ser bons exemplos para os jovens (Miley Cyrus e Justin Bieber perdem feio para esses). Ídolos visam reproduzir uma ampla gama de papéis como personalidades da mídia, por exemplo cantores pop, apresentadores de programas de variedades, atores, modelos de revistas e anúncios.

A maioria dos cantores ídolos trabalhara em gêneros de música pop japonesa, geralmente no gênero que é o mais popular no momento (AKB48), mas uma vez que muitos ídolos canta canções sentimentais bonitinhas e kawaii, pode-se dizer que esses tipos de ídolos formam um tipo de género musical de sua própria forma. Suas canções geralmente não necessitam de grandes habilidades de canto; seu apelo popular vem em grande parte da atratividade de suas imagen. Idols públicos muitas vezes não são considerados músicos "sérios" ou atores "sérios". Consequentemente, muitos jovens estrelas agora rejeitam o rótulo de ídolo em seu desejo de ser visto como profissionais e não como objetos de devoção fanática. Vejam um anime muito que trata sobre isso, Perfect Blue.

O termo é comercializado por agências de talentos japoneses, que detêm audições para meninos e meninas com pouca ou nenhuma experiência prévia na indústria do entretenimento e vende-los como ídolos, muitas vezes como uma espécie de aspirantes a estrelas / starlets para ser adorado por sua doçura e inocência e para ter uma sequência frenética. Um monte de pessoas japonesas que são fãs de ídolos femininos os veem como semelhantes a irmãs ou meninas tipicas da porta ao lado, pois eles tem empatia com os ídolos e os amam a maneira em que eles são apresentados como crianças normais que passara a se tornar popular, com entusiasmo após o seu crescimento de amadores inexperientes a famosos artistas experientes. Algumas pessoas dizem que a sociedade japonesa está obcecada com a fofura e juventude e o fenômeno Idol, é apenas uma parte da adoração de tudo o que é kawaii dentro do povo japonês. E isso pode fazer muito sentido. Vou colocar duas fotos no post do grupo AKB48... Em uma, você vê todas elas com roupas fofas, parecidas com as de musas pops japonesas típicas. Na outra estão 
Se uma pessoa é classificada como um ídolo depende de como ele ou ela entrou no negócio de entretenimento e se ele ou ela é promovido como sendo um Idol. Alguns entretenimento (produção principalmente música) empresas e projetos de música especializar-se em Idols, e eles automaticamente comercializaram todos como um ídolo pop. Tais projetos de música têm a sua própria sequência constante, ou seja, os fãs que preferem o estilo de um projeto em particular que eles querem. Mas as empresas maiores podem escolher, por exemplo, não fazer só uma nova estrela em um grupo. Em vez disso fazer um grupo de jovem talentos. Como resultado, existem alguns grupos femininos e boy bands com praticamente o mesmo tipo de fã.



Motivações de um cosplayer



Motivações de um cosplay:
  1. Para se tornar mais populra no evento. E nesse caso vale tudo (o anime mais conhecido, a mais gostosa, o animal ou monstro mais conhecido).
  2. Para ganhar o concurso do evento. Quase sempre um cosplayer fes todo o figurino e treina meses para  conseguir competir e vencer em uma das categorias.
  3. Para mostrar no palco do evento sua fantasia tem muito mais coragem nas apresentações.
  4. Para homenagear sua série favorita. A pessoa faz o cosplay pois realmente gosta do personagem.
Mas se lembre disso:
  • Fazer cosplay é bem legal...
  • ...mas principalmente no local do evento...
  • ...a não ser que tenha coragem de vir de casa assim!
  • Pense em mais de uma pose!







sábado, 27 de fevereiro de 2016

Érica Awano, grande artista brasileira


Eu sempre tive ela como meu referencial de desenhista. Meus primeiros traços sempre seguiam uma linha parecida com o dela (assim como meus comics seguiam o do Mike Mignola). 
Formada em Letras e Literatura pela USP (sortuda...), trabalhou em diversos projetos como: Megaman, Street Fighter Zero 3, revista Anime Ex e Animax (sessão "Como Desenhar Mangá"), DBride,entre outros.
Ao lado de Marcelo Cassaro ilustrou os Manuais de RPG 3D&T, Tormenta, e um grande sucesso: Holy Avenger, que durou 40 edições, com alguns especiais e minisséries, tornando-se uma das maiores e mais prestigiadas HQs nacionais de aventura de todos os tempos.
Atualmente, segue a carreira desenhando para o mercado estadunidense, agenciada pela empresa Glass House. É dela o lápis da adaptação para HQ do game Warcraft. Recentemente, está trabalhando numa adaptação de Alice no País das Maravilhas, com colorização de PC Siqueira.


Falando sobre dublagem e adaptação de músicas

As músicas que mais gosto de j-rock e j-pop são sempre aquelas que me lembram aberturas de animes. Mas devo confessar que uma das primeira músicas que aprendi foi Geração dos Sonhos (Daydream Generation) encerramento de YuYu Hakushô na extinta TV Manchete. Mas ai vem a ideia de muitos fãs puristas, falando sobre como a dublagem brasileira é ruim. Eu discordo dessa opinião.
É fato que os seyuus (dubladores no Japão) são cultuados como ídolos por lá, só que isso é só uma parte do motivos para queremos ouvir os sons em seu audio original. A competência que os dubladores possuem em animes e e CDs dramas é demais. É só notar que certos personagens masculinos são dublados por mulheres, assim como Edward Elric de Full Metal Alchemist, e poucos notam isso de primeira.
Agora, qual motivo de falar das dublagens? Os brasileiros tem sim pessoas competentes! A prova disso é a comparação com outros países. Um exemplo são os dubladores do México, Espanha e Estados Unidos. Me lembro quando vi um episódio de Los Caballeros del Zodiaco, sinceramente muito ruim. É necessária uma boa coordenação entre a fala dos personagens e a ação deles.
Além disso, temos que nos lembrar de Yuyu Hakushô. Todas as vozes combinaram muito bem no anime, mesmo que alguns mais ortodoxos não gostem. O que me fez gostar dele foi o humor. Ainda me lembro dos gritos de personagens como "Ah eu sou Toguro!", "Que se dane o mundo que não me chamo Raimundo!" ou "Yukinaaaaaa!", que me fizeram deitar de tanto rir. As piadas fizeram sentido por dois motivos:
Marco Ribeiro: dublador de Yusuke Urameshi e
atualmente Robert Downey Jr.
-dubladores como Marco Ribeiro (Yusuke Urameshi) faziam uma boa interpretação do personagem, convertendo as ações para o nosso território tupiniquim;
-o trabalho feito com relação as piadas foi maravilhoso, afinal, nosso tipo de humor não é igual ao deles. Ainda me lembro de um episódio de Pokemon em que Ash se veste como uma vaca... Não fez nenhum sentido para mim. Mas ai surge o problema da dublagem.
Quando uma equipe de dublagem ou legenda se preocupa com uma boa adaptação de uma obra, ela precisa trabalhar com maneirismos, gírias e jargões de uma cultura, que são influenciados por uma sociedade, religião e costumes. Isso sem contar questões de tempo como no caso de um anime antigo em que não existiam determinados aparelhos eletrônicos.
Um fato mais concreto, seria imaginar que uma obra de mangá ou anime de 2000 fale sobre "o maior terremoto do Japão" fosse vista atualmente sendo que houve outros piores nos últimos anos. Sempre é necessário ter um cuidado com questões como história, geografia, literatura ou até moda e cultura pop de um povo. Mas com relação de dublagem ou tradução, tente fazer algo a respeito! Mande e-mails pedindo cuidado com as adaptações a editoras ou agências de dublagem. Você é um fã e merece respeito.
E sobre músicas de animes... Chamem mais vezes as galeras do Youtube, como o pessoal do The Kira Justice, Tragicômico ou o pessoal do Pride. Procure não vão se arrepender.
Vou postar aqui o video do Ricardo Fábio. Vejam o que acham dele cantando a versão brasileira de Dan dan kokoro hikareteku (Que aqui ficou como Coração de criança, ao qual achei boa a adaptação).