sábado, 30 de janeiro de 2016

Alma nerd (Ou otaku por aqui)


O quanto você é nerd? Não, isso nunca seria um daqueles testes do Facebook para saber se é um animal ou personagem famoso. Na verdade, essa pergunta me veio à cabeça dias atrás por um fato curioso. Já o citarei só que antes acompanhem comigo: nós caracterizamos um nerd como sujeito que curte certos tipos de gostos não tão sociáveis, ou que são viciados por determinado assunto. Na verdade o conceito foi fraco que usei aqui, só usei como um exemplo tosco. Muitas vezes, visualmente você nota isso com um cara que use camiseta de uma banda de rock, game, anime ou filme, meio gordinho, com cara de bobo – óculos opcionais – e cabelos curtos. Ou não, pois isso também seria opcional. Porém, isso não é uma questão de moda. E sim de alma.
Dias atrás, quando fui entregar fotos para um amigo, ele me pediu para esperar na sala. No lugar estavam sua mulher e filha jogando Mortal Kombat 9. Faziam algo que se chamava Desafio da Torre. Naquela parte do jogo tinham que derrotar um zumbi com Jonhy Cage antes que o empurrassem contra o canto da tela. Até ai, tinham tentado vencer várias vezes. Perguntei quantas. Tinham sido umas quinze eu acho. Falei se elas tinham feito algumas seqüências, um combo. De repente me passaram o controle do videogame. Na segunda tentativa passei aquele desafio.
Muitos poderiam dizer que elas poderiam estar cansadas ou outras coisas, mas em seguida fui passando rapidamente os desafios. Quase sempre em duas ou três tentativas. E olhe que não sou tão bom em jogos de luta (QUALQUER SER VIVO pode me dar uma porrada em Street Fighter, até uma lesma). Mas contra o computador, até que me sai bem. O motivo? Criei então o conceito de DNANerd.

Veja bem, você pode estar completamente diferente do estereotipo de nerd que citei antes, ok? Porém, dentro de você uma chama de gostos fora do comum lhe consome por dentro (Uiii!). Conheço gente que são verdadeiros playboys, ou marombeiros, pagodeiros ou quaisquer tipos de pessoas que não se encaixam em um padrão de fanático de Star Wars. Só que, há de quem citar o nome errado do personagem favorito dos livros relacionados com a franquia. Ele morrerá com um sabre de luz, cortando a garganta do dito cujo infeliz.
É mais que só possuir roupas ou mero modismo. Em alguns pontos, temos um fanatismo e conhecimento inerente em algum ponto de nossa alma. Ao ponto de aprendermos os preceitos jedi, aprender uma língua como quenya ou klingon, assistir animes e séries baseadas em quadrinhos, discutir sobre tudo isso e tratá-los como assunto sério.  Estranho? Sim. Pois somos nerds. Podemos ser pais de família, viajantes, professores, pesquisadores, pedreiros, ou até um mero estudante... Mas dentro de nossa alma, ainda existe uma vontade inerente de falar sobre um assunto que amamos. Pois faz parte de nossa personalidade. Mesmo que muitas vezes nós a neguemos. Nem muito, nem pouco. O quanto se acredita nisso.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Perfil: Akuma ou Gouken (Street Fighter)


Akuma (Gouki como é conhecido no Japão) treinado por Goutetsu junto com seu irmão, Gouken. Goutetsu lhes ensinou o Ansatsuken (punho do assassino), que é uma mistura de karate, judo, e koppo. Enquanto os irmãos progredia, sob os ensinamentos de Goutetsu, surgiu uma disputa sobre a verdadeira natureza do Ansatsuken e o caminho para dominá-lo. Gouken, incapaz de aceitar a natureza violenta do Ansatsuken, deixou Goutetsu para começar seu próprio dojo. Akuma continuou os ensinamentos de Goutetsu e prometeu usar Ansatsuken como foi planejado.


A fim de aprender Shun Goku Satsu, Akuma abraçou o princípio da Satsui no Hadou ou (O surgimento da intenção de matar / Intenção Assassina). Através do Satsui no Hadou, Akuma foi forçado a desistir de qualquer compaixão que ele realizou em relação a outros seres humanos. Além disso, Akuma percebeu que seus limites como um artista marcial poderiam ser expandidos, e deixou a orientação de Goutetsu para treinar sozinho em uma ilha (Gokuento).


Seu retorno marcou o fim para Goutetsu ... Akuma demonstrou a sua força matando seu antigo mestre com o Shun Goku Satsu. Goutetsu caiu de uma alegria interior, percebendo que seu pupilo estava tentando dominar Ansatsuken. Akuma removeu o colar de contas do pescoço de Goutetsu e colocou-a em torno do seu próprio. No dia seguinte Akuma desafiou e lutou com seu irmão. Com Gouken, Akuma foi finalmente derrubado. Akuma solicitou morte em derrota, no entanto, seu irmão era incapaz de matar seus parentes. Akuma, sentindo aquilo como fraqueza, escarneceu Gouken e  o golpeou com Shun Goku Satsu. O dojo foi preenchido com uma explosão de luz branca e Gouken foi morto. Ken viu o flash quando voltava do torneio de Artes Marciais EUA. Apressando-se para o dojo para encontrá-lo em frangalhos e seu falecido mestre desfalecido, um enfurecido Ken correu para a floresta ao redor procurando pelo assassino. Akuma facilmente derrotou Ken e desapareceu. Outro aluno de Gouken, Ryu logo soube da morte de seu mestre e começou a procurar Akuma.


Akuma primeiro lutou com Ryu em sua ilha, Gokuento, e descobriu o potencial dentro dele. Ele destruiu a ilha e disse a Ryu para voltar quando ele tivesse abraçado a intenção de matar. No entanto, Ryu rejeitou. Akuma agora pratica para estar preparado para uma batalha com Ryu. Ele também matou Bison durante a série SF2, o único resultado oficial desse jogo.



Akuma luta apenas para testar a sua força e seu oponente. Isso significa que ele só vai lutar contra adversários que irá proporcionar um desafio, portanto, ele recusa em lutar contra adversários indignos sob quaisquer circunstâncias. Akuma só vai matar adversários que são tão fortes quanto ele, que é por isso que ele parou sua luta com Gen depois de perceber que ele estava doente. Enquanto Akuma matou seu irmão e seu professor, ele fez isso nos confins do código do guerreiro, que o campo de batalha não faz distinção entre amigo e inimigo. Akuma acredita que ele não cometeu transgressão alguma. Além disso, com exceção de Gouken e Goutetsu, Akuma geralmente só luta com aqueles que o desafiam, em vez de provocar briga
Akuma ESTARÁ MESMO em Tekken 7:
Fated Retribution

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O que é tokusatsu?



Não, não é uma ofensa em japonês rapaz! É algo bem melhor do que a forma de xingar do outro lado do mundo. Pelo menos eu acho. Vamos aos fatos.
Os tokusatsus ou chamados de live actions, são os seriados de super-heróis uniformizados que surgem no Japão aos montes. Surgiram em especial na febre da "família Ultra" e do clássico em preto e branco, National Kid. Sempre com nomes únicos como Cybercops, Jaspion, Jiraya, Changeman, Flashman, Google Five, Jiban, Lion Man e Black Kamen Rider. Quase todos eram exibidos na falecida TV Manchete e na Record. Alguns outros, como Bicrosser, passavam na Globo. Depois da invasão dos animes, esse gênero ficou um tanto esquecido.
E então ficaram mais popularizados, nos anos 90 em diante por uma série da televisão "Fundação Marinho" comprada da Saban. Mighty Morphin Power Rangers, que nada mais era que uma montagem de cenas gravadas nos States, com outras arrumadas do Japão de outra série. Isso fez um sucesso tremendo mais uma vez.
E podemos listar alguns gêneros:

-Metal Hero: onde temos um único herói enfrentando males, (quase sempre espaciais) com um uniforme especial (quase sempre metálico) para proteger a Terra. Nesse gênero, quase sempre se encaixam coisas como naves gigantescas que se transformam em robô (Jaspion e Sharivan) ou um inimigo jurado (MaCgaren, entre outros). Normalmente, nesse tipo de produção, o herói é uma espécie de "oficial da lei especial". E também, com certa regularidade, o herói destrói os monstros com uma espada.

-Super Sentai: grupo de jovens (quase sempre duas mulheres e três homens, mas nem sempre isso é regra) uniformizados com colant (nas séries devem ser materiais especiais). Cada um usando cores diferentes eles se unem pelo bem comum. Temos entre os seriados assim, Flashman e Changeman entre outros. Nesse, continuamos possuindo os robôs gigantes, normalmente surgindo da fusão de veículos especiais. E usam armamentos mais que poderosos. E nesse temos os famosos "monstros-aumentadores-do-monstro-do-dia".

-Kamen Rider: esses tem uma grande admiração por meus olhos. Criados essencialmente por Shotaro Ishinomori, esses heróis solitários enfrentam o mal em suas motos (devidamente patrocinadas como vários tokusastsus de outros gêneros). Diferente dos outros gêneros temos aqui heróis com poderes criados pelos vilões! Uma grata surpresa nessa época. Hoje em dia nem tanto. Além disso, se vê uma tentativa te levar a história para algo mais sombrio. Era algo que fugia do convencional naquela época. E aqui surgiu graças a Black Kamen Rider e Kamen Rider Black RX.
Existem outros como Jiban, Garo e Jiraya que fogem desses gêneros, ou que combinam melhor. Mas procure e se aprofundem neles. Talvez encontre algo que goste. Como é com animes e mangás. Afinal, muitos são inspirados por eles.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O Japão também tem boas coisas!


Romero, o eterno mestre dos zumbis
Eu estava assistindo a televisão aberta. Grande erro da minha parte. Vi que existe um filme chamado Meu Namorado É Um Zumbi. E cara como isso deve ser ruim. Péssimo e de mal gosto. Vocês sabem que alguns anos atrás surgiram séries e filmes com temáticas dark passionais. Quase sempre com lobisomens, vampiros e zumbis. Inspirados em clássico antigos como os de George A. Romero e Stephen King por exemplo, mas com um romance entre os personagens. Mas isso satura o quadro de monstros/galãs de última mão. Eu normalmente assisto algo antes de falar mal... Só que (sons inaudíveis de vômito).
Comecei com isso mas vou me aprofundar em outro assunto. Como o Japão consegue fazer coisas boas com a mídia pop/nerd/hollywoodiana. 
Vejamos: nós temos um personagem já batido nas HQs que é o Super-Homem. Só que houve uma grande defasagem dos fãs dele. Surgiu então Son Goku, um sayajin do planeta Vegeta. Um pouco parecido com a história de um certo personagem originário de Krypton. Até a variedade de vilões que cada um tem faz eles se embaralharem. Não há como deixar de admitir, a obra de Akira Toriyama é altamente influenciada pelo escoteiro azul da DC Comics.
Terror em uma nova forma


Agora vamos colocar algo mais atual, como Tokyo Ghoul. O mangá/anime trata sobre Kaneki, jovem estudante que sofre um acidente quando atacado por um ghoul(carniçal). Quando isso ocorre os médico transplantam nele orgãos da ghoul que o atacou. Agora, o jovem tem uma vida atormentada, visto que não é nem humano, nem carniçal... Mas possui a fome por carne humana da segunda! Reparem que essa obra veio junto com grandes sucessos desses que falei, além do já conhecido The Walking Dead, também baseado em uma história em quadrinhos americana. Porém, ele trata de sobrevivência de um modo diferente da história do xerife Rick: trata ambos os lados como caçador e caçado. Os humanos são dignos adversários dos ghouls, tentando proteger a sociedade normal, e não se deixando como mero rebanho. Enquanto os carniçais tentam se esconder, se alimentar, e ainda assim manter a "normalidade" já que essa fome esta além de seu controle. Trata mais do que seres sobrenaturais com poderes. As cenas de ação são ótimas, mas existem cenas... Vide o último episódio da segunda temporada do anime... Aquilo me fez chorar. Além de conseguir usar uma criatura mitológica que lembra os zumbis, mas ainda manter a consciência deles, pois houve uma pesquisa sobre o assunto. Mangáka gênio! Só um detalhe... Esse sim me lembra uma obra de Romero, visto que seus primeiro tinham sérias críticas sociais escondidas nas suas películas.
Então, assim como o Japão fez com a tecnologia americana depois da Segunda Guerra Mundial... A mídia de animes e mangás, consegue pegar temas já devassados daqui e fazer algo bom. Agora tome cuidado quando falar que os States só faz coisa boa. Vide os filmes do Michael Bay...

domingo, 3 de janeiro de 2016

Perfil: Oro (Street Fighter)


Oro é um misterioso eremita cujos poderes lhe deram uma vida extremamente longa (Ele tem somente 140 anos de idade). Ele vive em uma caverna em algum lugar na selva amazônica com muitos animais diferentes, incluindo um cachorro e uma tartaruga. Quando Oro era mais jovem, ele costumava ser um instrutor de artes marciais no Japão. Ele se mudou para o Brasil no início de 1900 com um amigo dele. Sua vida no Brasil não estava indo muito bem e ele se tornou um recluso. Ele passou a maior parte de seu tempo praticando Senjutsu (Artes místicas), um estilo feito de técnicas utilizadas pelos eremitas nas montanha imortais em um mito taoísta.
Depois de muitos anos, Oro tornou-se um mestre do estilo.

Oro tornou-se entediado um dia e decidiu embarcar em uma jornada para encontrar um aluno digno de herdar seu estilo de luta. Ele decidiu entrar no terceiro torneio World Warrior, e sentou-se em cima de aviões para viajar para vários locais. Depois de derrotar muitos lutadores, ele encontrou Ryu. Após derrotá-lo, Oro caiu fora do torneio e decidiu que Ryu era um sucessor em potencial. Mais tarde, Oro finalmente encontrou Ryu e começou a observar e o auxiliando na formação do jovem guerreiro, tudo ao mesmo tempo permanecendo sem ser detectado. Ibuki teve que enfrentar Oro uma vez como um teste para passar o seu exame de graduação da escola ninja. Oro ficou desapontado quando Ibuki desafiou-o, porque ele pensou que ela estava pedindo-lhe um conselho.