quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Entenda a Era Sengoku e o Bakumatsu


Era Sengoku
O Japão. Terra do Sol Nascente. Sua bandeira é simplesmente um sol vermelho. E poucos conheceram sobre sua cultura, sua história, seu mundo.
Como professor de história no Ocidente, pouco se sabe do passado dessa sociedade. Os livros de história falam pouco ou nada sobre esse país. Só é citado quando se relaciona em conflitos de grande importância para os ocidentais, como a Segunda Guerra Mundial.  Poucos, por exemplo, sabem que houve uma verdadeira carnificina no Brasil, depois dos Aliados vencerem essa guerra. Isso se devia ao fato de que alguns japoneses não acreditavam na derrota de sua nação. E matavam quaisquer outros do país que compactuasse com essa “mentira”!
Mas aqui tratarei de dois períodos de grande importância para estrutura que conhecemos sobre o Japão: o período Sengoku e o Bakumatsu.
Antes de começarmos, uma coisa que muitos pensam é que podemos classificar o período de 1000 até 1500 d.C. como Japão Feudal. Isso é errado. Não havia formações de feudos. O certo seria examinar corretamente como eram as províncias e os xoguns, comandantes militares da época. A formação desse território é bem diferente do europeu, em que as cidades se formavam ao redor dos castelos dos senhores feudais.
O período Sengoku se deve pelo fato que o Império (período Nara que vai 710 até 794) foi enfraquecido com o surgimento dos xoguns. O imperador tinha força em cima de homens como proprietários rurais, não em lideres de combate. Isso começou as eras de xogunatos.
Eis que durante o xogunato de Ashikaga Yoshimasa, uma relativa estabilidade surgiu no território.
Ele se dedicou as questões artísticas e culturais, ignorando a situação política do país. Isso deu margem a daimyos (senhores de terras menores) inescrupulosos começarem a criar conflitos, desestruturando o país.  Houve muitas revoltas camponesas, dada a pobreza e opressão na qual a maioria da sociedade vivia. Isso criou nos senhores de terras um sentimento de revolta, sendo que nesse tempo havia 260 deles por todo país, com poder quase ilimitado nos seus territórios. Ou seja, 260 estados, alguns até com sua própria moeda e exército.
Quando, em 1467, houve uma grande disputa pela sucessão do xogum pelos clãs Hosokawa e os Yamana, isso teria sido o estopim para a Guerra de Onin. Mas isso foi só um pequeno detalhe cheio de guerras civis por dez anos, que mais tarde seriam pesados envolvendo daimyos por todo o Japão. Esse seria o ano do Período Sengoku (Era dos Estados em Guerra).
Vários homens tentaram unificar o país. Mas três nomes se destacam: Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu.
Nobunaga foi o primeiro general japonês a aprender a usar eficientemente armas de fogo, introduzidas pelos portugueses em 1543. Havia, além da xenofobia japonesa, os problemas relativos ao uso de arcabuzes em campo de batalha. De modo prático, demorava demais os disparos e o recarregar deles. Ele então introduziu grupos de quatro homens, em cada um estaria responsável por uma parte do processo de ataque. Porém, adotou o cristianismo e arrasou vários pontos onde o budismo era prática comum. Ele já havia dominado boa parte da região central do Japão, porém foi traído por um de seus principais oficiais e emboscado. Ninguém sabe se foi morto ou cometeu suicídio.
Um dos auxiliares mais próximos de Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi, foi rápido e matou o traidor Akechi Mitsuhide. Após isso, como sinal de respeito, ele depositou a cabeça do desafeto no tumulo de seu antigo líder. Prosseguiu com o plano de unificação do país. Para isso, demarcou várias barreiras para a mobilidade social. Os soldados seriam os únicos que portariam armas, passariam a viver próximos dos castelos, não poderiam cultivar a terra e recebiam um “salário” em arroz. Aqui vale lembrar que suas estruturas de cidades, não funcionavam como os feudos, visto que esses possuíam muralhas e recebiam todas as pessoas que serviam ao lorde. No caso em questão, só os samurais estavam sob proteção do xogum. Isso ocorria, pois, como era um camponês inicialmente Hideyoshi queria impedir que alguém como ele subisse de hierarquia e tomasse seu poder. Ainda assim ele conseguiu controlar quase todo o Japão.
Era ambicioso. Queria dominar toda Ásia e até atacou a China com um contingente de 200 mil soldados. O xogum caiu doente, mas convocou um conselho de cinco regentes. Um deles era Tokugawa Ieyasu, até o que filho de Toyotomi Hideyoshi, Hideyori, atingisse a idade adulta. Os homens escolhidos não se entenderam e começaram a lutar pelo poder. Isso criaria o confronto mais conhecido desse período chamado de Batalha de Sekigahara (em 1600), onde 160 mil samurais participaram. Tokugawa se saiu vitorioso. Em 1603, ele foi nomeado xogum.
Esse período foi um dos principais motivos da unificação dessa nação. No próximo texto, escrevo sobre o Bakumatsu.

Bakumatsu
Bakumatsu. Literalmente, pode se falar que é o “Final do Xogunato”. Compreende o período entre 1854 a 1868. Mesmo sendo uma quantidade de tempo menor que o período Sengoku, sua importância histórica traz muitas conseqüências para o Japão. Mas vamos começar falando sobre os motivos para tal acontecimento histórico.
Em Junho de 1853, chegaram os navios negros do Comodoro Matthew C. Perry. Um esquadrão com quatro embarcações, na tentativa de impulsionar um comércio com o Japão. Devido ao costume japonês de não fazer acordos mercantis (com exceção da Holanda) não quiseram receber a tripulação ou seu líder. Nesse caso, houve a ameaça de bombardear o porto de Nagasaki, único porto ao qual estava aberto a estrangeiros.  Sem escolha, o país permitiu contato com os americanos.
Havia um grande sentimento de divergência entre os japoneses: aqueles que iam contra o isolamento da nação e os contra. Isso sem contar que o bakufu (outro nome para xogunato, governo japonês da época) foi forçado a abrir mais portos para os Estados Unidos. Isso demonstrava a queda do poder do xogum. A população estava cheia de dúvidas sobre aquele governo. E vários outros fatos mostravam a ocidentalização no país, como a tradução de livros dos americanos. Isso deixou extremamente descontente algumas facções aliadas dos Tokugawas.
Dois fatores tornaram maior o sentimento de descontentamento com aquela situação. O primeiro se refere aos daimyos que perderam na Batalha de Sekigahara, que desde então, foram excluídos de qualquer cargo com relevante importância dentro do governo. Outro seria a filosofia de “Reverência ao Imperador, Expulsão dos Bárbaros”, pensamento neo-confucionista que reforçava os aliados do Imperador (chamados de isshin shishi, monarquistas). Estes últimos queriam a maior abertura do país para os contatos com estrangeiros.
Além de um maior contato com outros povos, estudantes navais foram enviados para estudar em escolas ocidentais. Isso gerou um costume, de enviar seus filhos para outros países. Além disso, no final do Bakumatsu, foi formada uma tropa com extrema fidelidade ao xogum. Chamados como Lobos de Mibu, seu nome era Shinsegumi. Sua função era basicamente controlar o caos durante esse período, como uma polícia militar da época. Mas ainda não eram bem tratados devido ao passado de alguns lideres do grupo.
Os ânimos entre aqueles a favor do xogum, ou seja, contra o contato estrangeiro e os monarquistas, querendo restaurar poder ao imperador.  Isso gerou diversos conflitos. Entre alguns que podemos registrar aquicom relevante importância estão:
-Bombardeio de Kagoshima ou Guerra Anglo-Satsuma (15 a 17 de Agosto de 1863): a Marinha Real Britânica teria bombardeado Kagoshima, em retaliação ao ataque de cidadãos britânicos. Acontece que um oficial japonês teria atacado estes homens devido ao não respeito à figura do daimyo. Algo incomum para pessoas, que não conheciam o costume daquele país.
-Incidente da Hospedaria Ikeda (5 de Junho do ano 1 da Era Genji, 1864): O Shinsegumi descobriu um plano dos monarquistas que visava usar uma noite de vento e incendiar Kyoto, já que e com esse clima as chamas se propagariam. Com isso, atacariam os homens importantes do xogum e sequestrariam o mesmo. Os isshin shiishi estariam preparando seus planos nas hospedarias Ikeda e Shikoku. Sabendo disso, precisando agir imediatamente e além de usar o fator surpresa, atacaram os conspiradores somente com os Lobos de Mibu, visto que o apoio não havia chegado. Como havia dois lugares, o grupo se dividiu em duas frentes. Ao sair da área do massacre, quando o dia amanheceu, estes homens foram lançados ao estrelato. Se antes eram tratados com medo devido as suas atitudes desmedidas, agora, além disso, eram admirados. Eram perigosos e extremamente hábeis. Até o bakufu se mostrou admirado com suas façanhas. Alguns relatos falam que o acontecimento causou um grande atraso na Restauração Meiji, devido à morte de importantes nomes naquela fatídica noite.
-Batalha de Toba e Fushimi (1868): Esse conflito ocorreu devido às tropas de Choushuu, Satsuma e Tosa se encontraram com tropas de Tokugawa, perto de Fushimi. Esta região é um bairro de Kyoto. Essa batalha ocorreu por quatro dias e se tornou uma dura derrota do xogunato.
-Guerra Boshin (1868 a 1869): Foi uma guerra civil no Japão que marcou o fim do xogunato Tokugawa. Os homens que eram fieis ao imperador se tratavam de uma força menor, mas relativamente modernizada. Isso era um fator bem importante, uma vez que o bakufu não recebia apoio dos estrangeiros. Visto que americanos poderiam lhe fornecer, por exemplo, armas de fogo. Na Batalha de Hakodate, o último resquício das forças, foi finalmente destruído. Com isso, Tokugawa perdeu qualquer poder sobre a nação.
Com a vitória dos monarquistas, o imperador subiu ao poder em 1867, com apenas quatorze anos. Em 1868 começava uma nova era; essa era foi declarada como Meiji. Muitos dos antigos senhores que foram contra o xogum, foram premiados através de posições governamentais, no novo regime. Aqueles que eram a favor de Tokugawa foram poupados, devido aos pedidos de SaigoTakamori. Este foi um dos grandes nomes do novo período.
Por fim, temos como conseqüência várias mudanças no modo de agir do Japão. Muitas pessoas começaram a seguir os padrões ocidentais de agir e vestir. Entre eles podemos citar a educação, economia, governo e até culinária. Além de proibir o uso de espadas, sendo que isso só era algo comum para os samurais. Só quem poderia fazer isso eram policiais devidamente treinados e licenciados. Ainda assim, o Japão continuou seguindo com sua cultura. Mantendo uma grande fidelidade aos seus antigos costumes e ainda assim, se modernizando.

P.S.: Muito obrigado para Deborah Bedento que meu deu alguns toques sobre o texto.

domingo, 4 de outubro de 2015

Perfil: Kazuya Mishima (Tekken)


Uma vez pensado que estivesse morto depois de ser jogado de um penhasco por seu pai Heihachi, Kazuya é um dos lutadores mais temidos do torneio Tekken. Como filho de Heihachi Mishima, Kazuya usa o estilo de sua família de artes marciais (estilo Mishima). Ele tinha um relacionamento "casual" com Jun Kazama e eles tiveram um filho, Jin. Kazuya tem uma rivalidade de longa data com seu pai, Heihachi. Ele também é o mestre do famoso "Electric Wind Godfist ". Devil é o seu alter-ego, quando o gene devil consome ele.
Devil Jin
Depois de ser derrotado por Heihachi e jogado na boca de um vulcão há vinte anos, Kazuya foi trazido de volta à vida pela G Corporation, uma empresa de biotecnologia que fez avanços revolucionários no campo da pesquisa biogenética. Com ajuda da G Corporation, Kazuya investigado o mecanismo do Devil Gene que reside dentro de seu corpo, submete-se a experiências genéticas. Kazuya acreditava que uma vez que ele abriu e controlado o poder do Devil Gene, ele seria poderoso o suficiente para derrotar Heihachi Mishima e destruir a Mishima Zaibatsu.
Vinte anos depois, as Forças Tekken atacam um centro de pesquisa da G Corporation sem aviso e conseguiram roubar dados da pesquisa para a Mishima Zaibatsu. Kazuya descobre que ele também era um alvo nesse ataque. Enfurecido que Heihachi mais uma vez estragou seus planos, Kazuya está determinado a buscar sua vingança contra Heihachi mais do que nunca. Kazuya reconhece instantaneamente o anúncio do The King of Iron Fist Tournament 4 como uma armadilha preparada por Heihachi para atraí-lo para fora. Apesar deste conhecimento, Kazuya entra no torneio. Ele o vê como a sua chance de derrotar Heihachi.
Durante o King of Iron Fist Tournament 4, Kazuya sofreu uma derrota nas mãos de Heihachi e mais tarde de Jin. Quando ele finalmente recuperou a consciência, ele foi cercado por um esquadrão de Jack-4. "G Corporation! Então, eles planejam levar-me para fora também" Kazuya se uniu com Heihachi para lutar contra as sucessivas ondas de Jacks até que ele viu sua chance e deixou Heihachi sozinho. Ele se transformou em um demônio e levantou vôo, assim como explodiu o lugar onde estavam. Kazuya, determinado a se vingar daqueles que o traíram, decidiu entrar no King of Iron Fist Tournament 5.
Kazuya Mishima descobriu que a divisão da G Corporation foi quem o traiu e, cruelmente, matou todos eles. Kazuya agora subiu para o topo da G Corporation nas sombras. O mundo agora é contra a Mishima Zaibatsu e Kazuya alimenta esse fogo, levando G Corporation contra ela. 

Kazuya não aguentaria mais ninguém conquistar o mundo além de si mesmo para que ele decida ir contra Jin Kazama e da Mishima Zaibatsu. Kazuya percebe que G Corporation é muito influente entre os povos do mundo e agora ele manda que qualquer um que capturar Jin Kazama vivo receberá uma recompensa em dinheiro. Isso é imediatamente falado após o anúncio, o King of Iron Fist Tournament 6 é anunciado pelo Mishima Zaibatsu. Kazuya previu que isso iria acontecer e começou a rir histericamente.

Tolkien e sua influência no RPG

Mais um texto que estava no site Escritores e Amantes da Terra-Média.

Bem antes de tudo, você sabe o que é RPG? Não! Não estou falando daqueles vários jogos de MMOs que surgem as dúzias por ai. Refiro-me aos jogos de mesa em que reuniam amigos em uma mesa com histórias criadas por um narrador. Explico: criado nos EUA por uma empresa de livros (na época chamada de TSR, Tatical Studies Rule) funcionava como “uma partida de faz de contas”. Ele mistura um pouco de teatro, além do uso de regras e dados. Assim surgiam histórias e aventuras épicas, onde os heróis são levados por mundos de magias e poderes. Qual o motivo de falar sobre isso? Ora, pois isso nunca existiria se não fosse o bom Tolkien. Tolkien criou um universo de personagens, criaturas e culturas utilizando uma variedade seus conhecimentos. Utilizando de traços de países como Islândia, de povos antigos como godos ou até mesmo seu conhecimento em filologia. Criou raças (como os elfos, anões e criaturas falantes) ou ocupações (como os guardiões, ladinos e magos) que são utilizados para os mais diversos tipos de jogos. Sejam de mesa ou online. Estão começando a ver conexões? 
Até mesmo em Dungeons & Dragons, por não poder colocar os famosos hobbits, colocaram outra raça pequenina. O que realmente me fez gostar ao ver tudo isso é que o universo desses passatempos tem toda uma força única. Existem tantos universos belos e forças operantes nesses mundos que inspiram obras maravilhosas. Em quadrinhos, podemos ver o mangá de Ryo Mizuno, com Record of Lodoss War que trata de conflitos entre as terras de Lodoss e Marmo e ainda rendeu vários livros e animes. Na literatura temos a escritora Margaret Weiss com a trilogia do universo de Dragonlance onde dragões surgem como mensageiros das divindades Paladine (Bahamut) e Takihisis (Tiamat). Para os saudosistas o famoso Caverna do Dragão, exibido nas manhãs da Globo tem todos os estereótipos de uma partida desse jogo, incluindo o chato Mestre dos Magos (Dungeon Master) e o nome original da animação é Dungeons & Dragons. Por último, temos Warcraft, um dos carros chefes dos jogos online da Blizzard, que fez tanto sucesso que gerou várias outras mídias de diversos tipos até hoje. Novamente surge uma pergunta: onde Tolkien se encaixa nisso tudo? Todas as variedades de jogos seguem suas regras. Elfos belos e poderosos que são mestres com arcos, anões mestres em forjaria e que apreciam a batalha, forças da natureza que ajudam aqueles que forem justos ou ao menos de bons corações e males antigos que podem destruir o mundo por motivos egoístas – ou não – usando de forças das trevas. Todos se encaixam na fórmula “tolkieniana” de contar histórias. E isso é uma grande homenagem que podemos fazer. Criar histórias com toda a magia que o grande mestre nos passou em seus escritos, criando reinos fantásticos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Perfil: Ryu (Street Fighter)



Como um jovem garoto, Ryu era orfão e não tinha lembranças de seus pais. Ele é adotado e criado por Gouken em um dono de dojo isolado, e é intensamente treinado no estilo de seu mestre nas artes marciais. Poucos anos depois, Gouken começou a treinar o filho de seu melhor amigo, Ken Masters no lugar. Ryu e Ken rapidamente se tornaram bons amigos e treinavam juntos todos os dias. Ainda para completar, Ryu vê Gouken como um pai, e considera Ken para ser seu melhor amigo e irmão substituto. Quando Ryu fez 23 anos, Gouken acredita que o treinamento de Ryu está completo, e Ryu deixa o dojo. Ryu quer testar e aprimorar suas habilidades marciais, e prepare-se para desafiar os melhores lutadores de todo o mundo.
Ryu encontra-se no primeiro torneio World Warrior. Depois de derrotar todos os adversários, Ryu ganha o direito de enfrentar o anfitrião do torneio, Sagat. Sagat quase derrota Ryu e abaixa a guarda depois que ele pensava ter pensado. Ryu teve um intenso desejo de vencer e se permite ser superado pelo Satsui no Hadou, também conhecido como o Hadou Escuro. (Quando Ryu perde o controle de seu interior Hadou Escuro, ele se transforma em Evil Ryu ). Ryu então lança um perfeito golpe Metsu Shoryuken que fez cicatrizes no peito de Sagat e quase o mata. Depois que Sagat recupera a consciência, ele jura vingança contra Ryu.
Rivais e amigos
Durante os eventos de SFA2, Ryu é contado por Ken que diz que Gouken foi morto por Akuma, e ele imediatamente sai atrás do assassino de seu mestre. Ele finalmente encontra Akuma em uma ilha isolada chamada como Gokuentou, e começam uma batalha. Akuma percebe que Ryu tinha os mesmos poderes que ele, e diz a Ryu sobre o Satsui no Hadou - um poder que consome os praticantes de seu estilo de lutaao qual compartilhavam, levando-os a vencer, mesmo que isso signifique matar o adversário. Akuma então usa o punho para destruir a ilha, deixando Ryu encalhado. Depois de escapar da ilha, Ryu corre para Ken e eles decidem ter uma luta como nos velhos tempos. Ryu perde a luta, e Ken percebe que Ryu não era ele mesmo. Ryu diz a Ken, que ele está profundamente perturbado desde a sua última vitória sobre Sagat. Para animá-lo, Ken dá a Ryu sua faixa vermelha como um lembrete para manter o foco, que Ryu ficou sinceramente grato.
Mais tarde, durante SFA2, Ryu é encontrado por uma garota chamada Sakura, que afirma ser sua fã n º 1 . Ela expressa seu profundo desejo de tornar-se sua aluna, mas Ryu diz a ela que ele tem muito a aprender sobre si mesmo, e não pode treiná-la neste momento. Logo depois, Ryu é encontrado por Sagat que exigiu uma revanche. Ryu percebe que Sagat não estava totalmente recuperado de sua última luta e vai contra uma nova luta, mas Sagat persiste. Começam a lutar, mas Ryu se retém o que permite Sagat ganhar a luta. Depois, Sagat percebe que Ryu não usou toda a força, e prometeu lutar com ele novamente algum dia.
Dois anos mais tarde (durante SFA3 ), Ryu continua a ser perturbado pelo que Akuma havia lhe dito . Ele conhece uma mulher chamada Rose, que lhe diz que ele não pode derrotar M. Bison a menos que ele lute ao custo de sua alma. Quando Ryu enfrenta Bison , ele é derrotado, apesar de a colocação de uma brava luta. Bison pega um Ryu semiconsciente e começa a lavagem cerebral nele. Bison tenta usar Satsui no Hadou de Ryu para fortalecer sua própria Psycho Power, mas é eventualmente interrompido por Ken, Sakura e Sagat , cada um deles tendo seguido Ryu por suas próprias razões. Enquanto Ken e Sakura distraem Bison, Sagat desafia o Ryu com lavagem cerebral e rapidamente percebe que Ryu não é o mesmo de sempre. Sagat incita Ryu para voltar seus sentidos para enfrentar Bison. De alguma forma, Ryu é capaz de superar a lavagem cerebral de Bison, e o destrói temporariamente.
Algum tempo depois, no segundo torneio World Warrior, Ryu entra no novo campeonato para aprimorar ainda mais suas habilidades e se reunir com Ken para outra revanche . Durante sua jornada, ele encontra Sakura e incentiva ela a treinar mais. Ele também encontra Sagat e os dois finalmente tem sua revanche prometida (o resultado desta batalha é desconhecida). Nas finais, Ryu enfrenta Seth e derrota  ele dentro da sede da SIN. Durante e após a batalha , o prédio está caindo ao seu redor. Ryu desencadeia o Satsui no Hadou na máquina BLECE, uma arma de destruição em massa desenvolvida pela SIN que aproveitava a energia no corpo humano. Durante este tempo, Sakura estava à procura de Ryu. Encontra ele a atacar a máquina. Só então, um pulso de energia a partir da máquina BLECE faz bate-la em uma parede. Ryu defende Sakura e desencadeia um Shoryuken na máquina, destruindo-o. Posteriormente, os dois deixam a sede da SIN juntos.
Mais tarde, Ryu encontra Gouken e descobre que seu mestre sobreviveu à batalha com Akuma. Gouken usa o "Poder do Nada" para selar o Satsui no Hadou em Ryu, o que lhe faz ficar inconsciente. Akuma mostra -se pouco depois e desafia seu irmão para um duelo, o vencedor irá reclamar Ryu (o resultado desta batalha é desconhecida).
Muitos anos mais tarde, Ryu entra no terceiro torneio World Warrior. Sua luta mais notável durante o torneio é contra Hugo, que é capaz de resistir a seu Shin Shoryuken e continuar lutando. Após a batalha, ele serve como pro-wrestling parceiro tag-team de Hugo por um breve período de tempo antes de prosseguir. Ryu também encontra Alex, e derrota-o rapidamente. Ryu incentiva o jovem lutador a continuar aprimorando suas habilidades contra adversários fortes. Alex é fascinado pela habilidade de Ryu e tornou-se determinado a se tornar mais forte. Ryu continua suas viagens e, eventualmente, se encontra com o eremita, Oro. Depois de uma batalha entre os dois, Oro ajuda Ryu em sua formação, embora Ryu nunca é verdadeiramente consciente da presença do eremita.

A cena musical inspirada por Tolkien


Bem, como o site Escritores e Amantes da Terra-Média (EATM) vai fechar, eu pretendo postar por aqui matérias que escrevi para eles. Espero que gostem.
Obs.: Logo posto coisas sobre animea.



Quando lemos O Silmarillion notamos que um fator importante é a música. Visto que em Ainulindalë é dito que toda Arda teria surgido de uma canção, uma harmonia, uma Música Magnífica. A Música dos Ainur. Isso demonstra como Tolkien, que tinha um grande conhecimento de seu idioma natal, literalmente brincava com certos aspectos dele. E várias canções são vistas nas obras desse mestre.
Temos a canção dos anões na casa de Bilbo (conhecida pelo filme O Hobbit: Uma jornada inesperada como Over the misty mountains cloud), as proferidas por Tom Bombadill em A Sociedade do Anel e verdadeiras pérolas como a Balada de Leithian, demonstrando o combate entre Sauron e o rei Felagund.
No mundo real nós temos também a influência da Terra-Média em músicos famosos. Nos anos 70, a banda Led Zeppelin se mostrou fã da obra. Algumas vezes não de forma tão clara, mas as referências estão lá. Tanto que podemos ver isso em canções como Ramble on, Battle of evermore e Misty mountain hop. Veja um trecho dessa última:

So I’ve decided what I’m gonna do now
So I’m packing my bags for the Misty Mountains
Where the spirits go now
Over the hills where the spirits fly

E o que falar de uma banda como o Rush, que criou uma música com o nome de Rivendell. Quem já leu os livros, sabe que essa é a forma em inglês de se escrever e falar Valfenda, a Última Casa Amiga. E até bandas como Marillion de rock progressivo tem seu nome tirado de O Silmariliion. Lembrando que uma música deles chamada Beautiful, mesmo não possuindo nada a ver com esse universo possui uma letra que nos faz refletir sobre as coisas simples da vida. Sinceramente, algo bem próximo do que algumas obras citadas tratam. E até faz lembrar a conversa entre Bilbo e Thorin no capítulo A Viagem de Volta em O Hobbit.


Everybody knows, we live in a world
Where they give bad names to beautiful things.
Everybody knows, we live in a world
Where we don’t give beautiful things a second glance.
Heaven only knows, we live in a world
Where what we call beautiful is just something on sale.
People laughing behind their hands,
While the fragile and the sensitive are given no chance.
And leafs turn
From red to brown,
To trodden down,
To trodden down.

Já a finlandesa Nightwish, em especial quando tinha como vocal Tarja Turunen, já demonstrou seu amor pelos universos fantásticos com Elvenpath. Em um trecho é citado o nome de Bilbo. Em outros, falasse sobre a criação dos Anéis de Poder.

At the grove I met the rest – the folk of my fantasies
Bilbo, Sparhawk, goblins and pixies
Snowman, Willow, trolls and the seven dwarves
The path goes forever on
(“Long ago, in the early years of the Second Age the great Elven-smiths forged rings of power”)
(“But then Dark Lord learned the crafof rink-making, and made the Master Ring”)

Esses dois últimos trechos foram retirados diretamente da animação de O Senhor dos Anéis, de Ralph Bakshi. É bem antiga até.
Até a banda Running Wild escreveu uma canção com uma temática dessas em Mordor. Nela, podemos ver uma parte que trata de cavaleiros negros. O mais correto é que isso seja uma citação aos Nazgul.

Black knights are controlling the land
They save and protégés from torment
They flight to defend

Ainda podemos notar que foram claramente inspiradas em textos de Tolkien como Summoning, banda de Black metal austríaca. Ao que parece todo o seu repertório é baseado nesse universo literário. Podemos notar isso, por exemplo, em seu álbum Minas Morgul. Entre os nomes das faixas vemos nomes comuns para um fã de O Senhor dos Anéis como Orthanc, Ungoliath, Through the Forest of  Dol Guldur e The legend of Master-Ring. E nessa linha de grupos mais pesados de músicas temos nomes claramente tirados das linhas escritas por Tolkien. Como Isengard, Cirith Ungol, Gorgoroth e Amon Amarth são só alguns exemplos.
Porém sem dúvida nenhuma a banda com maior fanatismo pelas obras e personagens criados por Tolkien é a alemã Blind Guardian. Com uma música como Lord of the Rings já se imaginaria isso.

There are signs on the ring
Which make me feel so down
There’s one to enslave
To find them all in time
And drive them into darkness
Forever they’ll be bound
Three for the kings
Of the elves high in light
Nine to the mortals
Which cry

Isso sem contar um álbum todo cantando a saga de O Silmarillion. Nightfall in Middle-Earth. Cito aqui uma música em especial dessa obra, a The Curse of Feanor.
Indo um pouco para a vertente mais alternativa pode ver os suecos, Par Lindh e Bjor Johansson em um projeto chamado Bilbo. Em um CD praticamente instrumental, eles tentam contar a história de Bilbo Bolseiro em sua grande aventura na Terra-Média. Serviria como prelúdio para um projeto de Bo Hansson chamado Music Inspired in The Lord of the Rings.
Talvez uma das homenagens mais fortes seja algo que veio da banda The Gathering. Na música intitulada Sand and Mercury, eles usam um diálogo retirado de uma entrevista de Tolkien a BBC. Ambos os textos tratam sobre algo muito pesado: o grupo trata da morte de um amigo. Já Tolkien fala sobre a relação de sua obra com a morte.
Podemos ainda citar grupos como Morgana LeFay, Stratovarius que quase sempre nomeiam uma de suas músicas como Lord of the Rings.
E até no Brasil vemos grandes inspirações. Um exemplo é a banda Lothloryen, claramente inspirada por toda essa mitologia. Temos com eles a Hobbit’s song, My mind in Mordor, entre outras. Essa banda foi fundada em Machado, cidade de Minas Gerais. O nome é uma clara homenagem a floresta de Lorien, além do nome dos jardins do valar Irmo.
Ainda que muitas bandas de metal melódico, black metal ou outros estilos não escrevam sobre Arda e seus personagens, podemos ver que de qualquer forma elas se inspiraram nesse mundo. Rhapsody é um dos maiores exemplos disso. Mesmo que não trate diretamente sobre isso, notamos que nada disso seria possível sem uma literatura fantástica como a que vemos em O Senhor dos Anéis, O Hobbit e o Silmarillion.
Podemos notar algo aqui: que o grande mestre Tolkien escreveu textos, canções e poemas que atingiram pessoas de diversas etnias. Só nesse artigo citei bandas de origem americana, inglesa, finlandesa, austríaca, alemãs e suecas. Obviamente existe bem mais que isso.

Além disso, é necessária uma menção honrosa para Sir Christopher Lee. Que ele conheceu J.R.R. Tolkien alguns até sabem, assim como ter criado uma banda de metal também. Poucos têm conhecimento que ele teria participado de um projeto chamado The Tolkien Ensemble no qual ele declama músicas e poemas de O Senhor dos Anéis.