sábado, 19 de outubro de 2013

Invasão nos States

Ronin de Frank Miller
Um tema quase nunca bem tratado é em relação à invasão de obras nipônicas em outros países. Hoje trato sobre isso nos Estados Unidos.
Antes de Frank Miller descobrir os mangás e usar as linguagens deles em suas versões de Batman e o clássico Ronin, o Brasil já tinha sua parcela de influência nos traços devido à presença gigante desse povo no Brasil. Mas como somos os bons e velhos paga-paus, precisamos ver algo fazer sucesso "lá fora" para chamar nossa atenção aqui (mais precisamente nos States...).
Uma coisa que é fato consumado é que os E.U.A. foram afetados de outra maneira: a invasão japonesa se deveu ao relançamento de obras como Speed Racer e da febre de Mighty Morphin Power Rangers (eca!) que fez os americanos se interessarem em animês/mangás e tokusastus, respectivamente.

Com isso, o povo de lá foi sendo afetado pelos icones japoneses. O que foi um prato cheio para os empresários americanos que sempre estiveram de olho nesse mercado. Foram feitos acordos com editoras japonesas como a Kodansha, Shueisha e Shogakukan e criaram bases nos Estados Unidos para distribuir mangás. Empresas de video se especializaram em animês. Até mesmo LDs (Lasers Discs) e CDs com trilha sonora.
Isso se tornou tão grande que começou a surgir eventos de animê e mangá na terra do Tio Sam (Anime Matsuri e Megacon, são bons exemplos).
Agora podemos ver como são diferentes as chamadas invasões em outras culturas e sua influência em determinados países. Por exemplo, alguns artistas que foram influenciados pelo traço do Japão foram Adam Warren e Roger Cruz, esse último brasileiro. Além de chamarem artistas japoneses para produzir algumas obras como Kia Asamiya. Até mesmo o famoso e bem sucedido Neil Gaiman, autor consagrado por ser um dos melhores autores do selo Vertigo, se rendeu a arte de Yoshitaka Amano. Ele teria feito a arte do livro Sandman - Os Caçadores de Sonhos.
Lembrem-se em diferentes culturas e regiões, a invasão dessa arte varia. E quase sempre de modo que nos beneficia.


Shoujo e seus contextos complexos


Mesmo com tantas revistas de conteúdos shonen, queria comentar um pouco sobre um estilo de produção voltado para o público feminino, o shoujo.
Você homem, deve achar que eu não entendo nada disso e que nem deveria estar falando sobre isso. Mas ai me vem à memória um dos meus primeiros amores que conheci na extinta Animangá. Ela lendo um mangá e eu comecei a falar com ela sobre um personagem de RG Veda, pois ela achava que era uma menina. Não lembro tão bem do seu rosto, mas seus cabelos tinham um brilho loiro com cabelos castanhos. Seu nome era Vivian. É uma história real.
Por que eu falei isso? Além de falar de um antigo amor meu (ao qual nunca me declarei), mostrei que até mesmo homens podem ser fascinados com os roteiros de histórias shoujo. Ai você grita que um shoujo não consegue ser tão empolgante ou complexo quanto um shonen. X/1999, Karekano e Fushigi Yuugi são bons exemplos do contrário. Você então fala de Death Note? É que algumas obras shoujo, como que te acabei falar possuem outra complexidade. Elas são complicadas por seus sentimentos. O ser humano é um ser cheio de manias e os mangás e animes shoujos transmitem isso muito bem, as vezes.
Originalmente voltado
para garotas!
Não querendo ser mal, mas uma pessoa que acredita não se ligar aos seus sentimentos, nunca vai entender as complexidades de texto para o público feminino. Novamente digo, não estou sendo bobo ou romântico. É só verem nos primórdios do mangá, em obras como A Princesa e o Cavaleiro, de Osamu Tezuka. Um gênio criou essa história, pois sabia que o público de seus desenhos não é formado só por homens. Mas acima de tudo eu gosto de shoujos, já que as últimas temporadas de animes estão recheadas de coisas ecchi. Animes não são só bunda e peito.
Parafraseando Bruno, vocal da banda Biquini Cavadão, anime se faz com a cabeça, e com o coração. Anime não se faz com bunda não!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

10 Diferenças entre romances Shoujo e Shonen!

Shounen

  1. Imagen mais sedutoras
  2. Linhas de ação aos montes!
  3. Diálogos mais intensos
  4. Socos quase sempre acontecem quando tem alguém seminu
  5. Cenas de sedução mais "calientes"
  6. Demora para as cenas acontecerem
  7. Dores de amor fortes mesmo!
  8. Cenários mais detalhados
  9. Cenas de briga
  10. Encontros e desencontros do casal principal (ou não!)
Shoujo

  1. Boxes de "conversa" da autora
  2. Elementos femininos por toda a parte (flores, folhas, vento, etc)
  3. Cenas que se concentram mais na fala
  4. Socos acontecem para alterar sentimentos
  5. Demonstração de amor ou amizade são sutis
  6. Rola beijo
  7. Dores de amor são discretas
  8. Os traços são mais simples
  9. Imagens charmosas, sem apelar pra sensualidade
  10. Rola sexo!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Híbridos nos EUA


Já notou como funcionam alguns desenhos que não são japoneses? Parecem até com animes. E admito: alguns até melhores que as produções japonesas!
Aquilo que muitos pensam é como alguns desenhos (americanos quase sempre) se parecem tanto com animes. Isso se deve sempre por dois motivos:
-Os desenhos são inspirados nos trabalhos japoneses.
-Os desenhos são hibridos! Explico: parte da produção é japonesa, e a maioria é feita na America (assim como Silverhawks e Tundercats clássico).
Isso criou em algumas produtoras (a partir de 2005) a vontade de criar histórias com animações mais elaboradas. A prova disso é Avatar: A lenda de Aang. Tão bom foi o ibope desse desenho que surgiram um filme (que foi feito pelo mesmo diretor de O Sexto Sentido, mas que não obteve o resultado esperado) e uma continuação Avatar: A lenda de Korra, como mais sombrio.
Além disso, surgiu uma nova versão de Thundercats, pelo mesmos criadores de A:AldeAang. Viu só como são poderosos os americanos quando querem?







Goste, mas nunca seja influenciado!

Muitas vezes eu sempre achei que os animes influenciavam as atitudes de algumas pessoas. Isso é óbvio pela grande maioria de otakus que temos no Brasil hoje em dia que reage de forma exagerada. Mas sempre é necessário ter um limite! Lendo esse post do blog Animaniaco'z me lembrei disso:

"Será que existem pessoas ao ponto de não saber o que é real e o que é fantasia?
Bem essa noticia a baixo mostra que talvez um porcentagem da nação de otakus tem um serio problema com o que é realidade.


Em setembro de 2007, na Bélgica (Europa Ocidental). O corpo de um homem foi encontrado em um parque em Bruxelas, com várias mutilações e partes do corpo amputadas, contendo um pedaço de papel escrito Eu sou Kira“. Este é  um caso envolvendo o anime Death Note, considerado uma das produções japonesas mais polêmicas da história.(Poe polemica nisso)
A vítima morava na cidade com mais outros quatro homens, estes, por sua vez, sendo os principais suspeitos do assassinato. No último dia 24 de setembro, os homens foram presos por justa causa, porém, a polícia não divulgou quais foram os argumentos que levaram à certeza de que eles eram realmente os assassinos. Segundo um site japonês, os indivíduos já haviam sido presos anteriormente, mas sendo soltos mais tarde, e agora que o caso voltou a ser investigado, voltaram novamente à cadeia. Os quatro culpados eram, de fato, fãs de Death Note, o que certamente contribuiu para a solução do crime.

Realmente escrever o nome de Kamikaze (rsrs) em um “Death Note” não é motivo para causar uma grande polêmica aqui no Brasil, mas chegar à este ponto, faz a situação tornar-se preocupante. Para, pelo menos, a maioria dos fãs do anime ou mangá, sempre existiu a incógnita de pensar se Kira realmente estava errado em assassinar aqueles que infringiam a lei, claro que em partes, pois sua ideia inicial não era atingir pessoas inocentes, o que posteriormente tornou-se mais obsessivo.
Bem é bem perturbador ver que isso acontece mesmo. Isso mancha o anime que é bem interessante.
Bem quero que todos dêem sua opinião sobre esse caso, será que é um simples caso que não vai acontecer mais? Ou isso só é a fumaça do fogo que está por vim?"

Será que ele estava certo?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Garage Kits: o que eles são exatamente?


Esses bonecos são feitos em quantidades reduzidas por micro-empresas, instaladas geralmente em galpões ou garagens (dai o nome garage-kit). Eles são comprados pelos fãs mais "hardcore" quase sempre.
Se bem que tem alguns modelistas que criam seus proprios garage-kits. Isso por não acharem a imagem que desejam. Mas muitas vezes é um delicado e complicado trabalho pintar e montar seu personagem favorito de anime ou mangá.
Muitas vezes em lojas vemos versões de desenhistas como Shunya Yamashita que já fez versões bishounen de animes, mangás ou hqs famosos.
Feitos na maioria das vezes com resina (também se usa vinil, metal, etc.) são estatuetas perfeitas de seu personagem.
Entre publicações conhecidas temos Hobby Japan e Replicant. São encontradas nas livrarias Fonomag e Sol, na Liberdade.
Agora veja mais alguns...