terça-feira, 30 de julho de 2013

O futebol, amor tupiniquim e nipônico


O universo do futebol sempre chamou a atenção dos japoneses. Temos consciência disso pelos sucessos de séries um tanto recentes sobre o esporte, como Inazuma Eleven (que me parece mais um Yu-gi-Oh! com bola). Mas isso vem de muito mais tempo!
Quem gosta do Neymar, não sabe
o que é um jogador que honra o
esporte...
Os que conhecem um pouco mais devem ter pensado no Zico, ex-jogador do Flamengo. Ele até se tornou treinador pelas terras nipônicas, o que ajudou a popularizar o esporte. Até hoje é reverenciado por lá. Só que já tínhamos um representante tupiniquim por lá.
Ruy Ramos que batalhou pelo esporte e jogava como titular da seleção japonesa e era membro do Verdy Yomiuri. Com esforço saiu do Brasil (morava em São Paulo) para jogar inicialmente em um time amador e ganhar mil dólares por mês. Depois, quando entrou para times profissionais passou a receber cem mil dólares! E o público gostou tanto do brasileiro que criaram duas histórias em mangá homenageando o esportista. Ai esta a valorização dos jogadores por lá, mas não como aqui no país, onde adoramos os jogadores, e depois de decorrido certo tempo, esquecemos quem são. Até hoje ele é uma estrela do esporte. Afinal, desde cedo ele se dedicou ao amor nacional do Brasil.
Podemos, além disso, citar algumas obras com o foco no futebol, como Captain Tsubasa, o mais conhecido de nós brasileiros. Aqui ficou conhecido como Super Campeões e sempre me lembro, rindo muito do narrador das partidas falando sobre o público brasileiro, sendo que boa parte do anime começa no Japão. Moero! Top Striker e Off Side são outras. Há também outra chamada Giant Killing que fala de um treinador que tenta melhorar um time que só esta perdendo no campeonato. E é esse tipo de anime esportivo que me atrai. Onde as doses de realidade alteram o resultado do jogo no anime. Não sou contra o típico shonen, mas nunca vi ou verei um goleiro de verdade usando karatê para pegar uma bola...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sobre o autor: Ai Yazawa


Famosa por criar mangás voltados ao público feminino (shoujo), começando sua carreira com apenas 17 anos. Escreveu várias e conceituadas séries de mangás (mais de 10 séries), entre as quais temos Ribon, Paradise Kiss e Nana - esse último um enorme sucesso internacional. E até hoje, Nana se tornou a referência para os fãs de moda e das duas Nanas que dão nome ao titulo!
As personagens de Yazawa são sempre cheias de estilo, - quase sempre na linha gothic lolita - o que faz da autora uma enorme referência no mundo da moda e design no Japão. Literalmente, muitas pessoas usam as roupas de suas personagens no Japão e no mundo. Além dos mangás, ela já publicou três livros de arte.
Um dos trabalhos fora do Japão mais conhecidos (mais pela polêmica do que pela fã) foi Princess Ai. Seria uma obra com contexto fantástico. Mas que teria uma personagem inspirada em Courtney Love, viúva de Kurt cobain, o vocal da banda grunge Nirvana. Foi publicada pela Tokyopop









quinta-feira, 25 de julho de 2013

Perfil: L (Death Note)

Bem, aqui coloco o perfil de um personagem que que já fiz no outro blog.
Quando Kira, ou seja, Raito Yagami, começa suas mortes pelo Japão e depois pelo mundo, a INTERPOL acredita que um detetive mundialmente famoso irá logo interferir: L. E o que aparece é um senhor, com um note e uma unica letra na tela: L. Sinistro...
O que acontece é que, L tem a ideia de que se expor demais ao famoso assassino seria suicídio. Aliás, já num primeiro confronto com Kira, L descobre importantes dados sobre o "deus assassino", usando um dublê como L. E ai começa um verdadeiro jogo de gato e rato!L é um cara magro, atlético apesar de tudo que adora comer doces dos mais diversos tipos. Mas é dos mais diversos mesmo! Adotado por Watari, um filantropo gênio, ele resolveu muitos casos que a polícia não conseguia desvendar.
Anime, mangá e movie são ótimos por dois personagens: Kira (Raito Yagami) e L. Um verdadeiro jogo de suspense e crimes medonhos, esses últimos, perpetrados por Kira. 
Mas é perceptivel que ambos protegem suas respectivas justiças. O que faz até parecer que L é uma especie de Batman ^^ Pense bem, L vai até os limites da lei para deter o inimigo. E as vezes fica obcecado com certas coisas que muitos acham que ele é louco... mas tem sempre um fundo de razão. Mas sempre tentando ultrapassar os limites da justiça que quer usar contra Kira("Você é meu melhor amigo Raito, mas ainda acho que você é Kira"). L realmente é muito foda
OBS:Seu nome é Lawliet.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os Vira-Casacas

Sim, você gosta deles! E não adianta negar!

Quando se usa esse termo em um jogo de futebol, tratamos esses como traidores. Mas em obras como um mangá ou anime, usaríamos isso sobre uma personagem que se torna má ou boa. Ou simplesmente, ele quer se tornar algo melhor (ou pior dependendo do caso). Como assim? Simples. Lembram de Hiei do Yuyu Hakusho? O cara começou como um ladrão e assassino, mas devido a Yusuke e Kurama (que não admite, mas deve ser seu melhor amigo) e a busca por sua meio-irmã o fez um youkai melhor.
Usei esse exemplo, mas podemos ver personagens mais antigos como Vegeta. O príncipe sayajin, sempre mostrava o orgulho de sua raça e que um dia quis destruir a Terra, mas encarou o poderoso Goku. Porém, no fim sacrificou-se para proteger o planeta do ataque de Majin Boo! Pois de algum modo, o famoso Kakaroto, influneciou o coração do alienígena com rabo de macaco. Ou quem sabe em Full Metal Alchemist, que possuem tantos personagens assim como Scar, que trai os preceitos de sua fé usando alquimia contra alquimistas, mas depois se arrepende. Ou até mesmo Greed (vide em especial FMA: Brotherhood).

O contrário também ocorre, mas é mais raro. Um exemplo é o de Fuuma Monou, em X/1999. Mas esse caso é diferente, já que estava destinado a seguir para o lado dos Dragões da Terra, um humano com poderes paranormais que estão destinados a destruir a humanidade para salvar o planeta. Ai podemos ver como é a cultura japonesa, que normalmente não acredita nessa idéia ocidental de maniqueísmo, pois pra eles as nossas opções nada mais são do que faces da mesma moeda. Pois às vezes, uma pessoa comete atos malignos acreditando que faz o bem. E vice-versa. O que nos faz lembrar personagens que mostram isso até mesmo em Naruto. Kabuto e Itachi, por exemplo. Enquanto o primeiro começou fingindo ser um ninja “do bem” o segundo deve que segurar o mundo nas costas para proteger Konoha! E mais uma: tome cuidado, antes de ofender um “vira-casaca”. Haviam tantas pessoas que odiavam o Uchiha Itachi e hoje idolatram ele.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Hiromu Arakawa: A mulher que sabe nos "traumatizar"

Confesso, estou fissurado nas obras dela. Só que desenhos legais, não é o único motivo de gostar de seu trabalho. Apesar do traço dela ser excelente.


Talvez seja a mangáka mais competente dos últimos tempos na minha humilde opinião. Ela criou Full Metal Alchemist, Hero Tales e Silver Spoon, mas talvez a obra mais impactante até hoje seja o primeiro. Antes de tudo, vejamos um pouco sobre a moça.
Ela é uma mulher em um mercado shonen, claramente dominado por homens. E seus roteiros não têm o mesmo tipo de produção “afeminada” como as obras de Yuu Watase ou dos Estúdios CLAMP. Na verdade é exatamente o contrário.
Um dos episódios mais marcantes entre os da série, muitas pessoas na internet (e até fora dela) concordam que seja o da quimera Nina/Alexander. Quando Ed pergunta onde esta a garota e o cão. Falando sério, no momento que ela fala “nii-chan”, meu coração ficou partido sabendo que foi o pai que fez isso. Eu também arrebentaria Chou Tucker, o pai dela no soco! O que mais me deixou triste na série foi à morte do tenente-coronel Maes Hughes. O homúnculo Inveja personifica a mulher de Hughes e o mata a sangue frio. 

E no enterro é pior, com sua filha Elicia chorando e falando “que o pai tem que se levantar, por que tinha muito serviço” ou o coronel Roy Mustang, dizendo que iria começar a chover e solta uma triste lágrima.
E Arakawa faz isso pra chamar a atenção? Acho difícil. Ela poderia ser como o escritor de Death Note. Na história dela vemos um roteiro simples, pegando aspectos humanos (muito bem usados nos homúnculos e até mesmo com os personagens principais e secundários) e transportando de uma forma que nos emociona. É o típico anime, que você também torce pro bandido algumas vezes, como na saga de Kira. Mas ela é cuidadosa nisso, ela sabe o que marca as pessoas. Pois mesmo com Naruto, Bleach e tantos outros animes, ainda por ai, pouco nos afetam tanto como a história de Ed e Al Elric de FMA.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Sobre o Autor: Daniel HDR

O rapaz começou sua vida nos fanzines. Na verdade com uma obra que ele mesmo editava, a New Raff. Mas como todo o bom desenhista caminhou muito tempo pela estrada com pedras pontiagudas.
Ele teria realmente conseguido êxito em 1995, com trabalhos para a Image e Marvel. Mas no meio tempo, ele obteve a chance que sempre quis: trabalhar com seus desenhos favoritos, os mangás. Nesse meio tempo, desenvolveu dois personagens que seriam sua marca registrada nos quadrinhos, Hendrix e Téxia.
Em 1997, foi criado o Deadline Studio. Foi a união de artistas que trabalhavam com ele no Brasil (Alexandra Teixeira, Marcos Pinto, Augusto Bozzetti, Marcos Escada, Denilson Ramos e Maurício Dias) e o pessoal do C.h.a.o.s Estúdio (Eduardo Muller, Sandra Lacerda e Martin Flores).


Além disso, ele e Marcos Pinto, já ministraram um Curso de História em Quadrinhos. Nele, trabalhavam todos os estágios da criação de uma HQ.
Mas sua obra mais conhecida, internacionalmente, é o mangá de Digimon. Produzido pela Dark Horse, mostra muito do talento dele.